Vamos falar sobre Endless OS?

Instalei o mint mas só fiquei por algumas horas, logo depois estava já noutra distro acho que era o manjaro agora estou a testar o endless
Mas com possibilidades para instalar o manjaro deepin

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O Mint não busca isso!
A equipe é pequena e eu acho que eles não tem essa pretensão, ou pelo menos não despertaram para ela ainda, de comercializarem o sistema desta forma. O OS em si é bastante sólido e não apresenta mudanças bruscas, visto a transição Tricia -> Ulyana, talvez por isso exista essa perca de usuários. Particulamente, acho esse o maior trunfo deles.


Quanto ao Endless, acho que já foram sucintos na descrição: é um sistema interessante mas pesado. Fora isto, imagino o impacto de um leigo que só usa o notebook para jogos,redes sociais… pegar um notebook que ele precisa fazer algumas gambiarras para jogar LOL, Valorant… enfim; para estes, o trauma vem na hora!!! Ai nos vemos comentarios tipo “Linux n presta”," Linux n roda jogos", “Linux é para programadores” …

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É isso mesmo. Para quem vai usar somente jogos da Steam, da itch e demais outros jogos/programas que podem ser instalados como usuário comum não terá problemas com Endless OS. Mas quem vai partir para gambiarras via Wine é melhor escolher outra distribuição. O Phoenicis Playonlinux do Flathub está muito cru para isso, sendo assim, o usuário do Endless terá que esperar o Lutris Flathub ficar pronto algum dia.

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Na real eu concordo com quem opta por Windows quando se trata de jogos. Afinal eu não vejo motivo para investir milhares de reais no hardware de um PC e acabar instalando um sistema que vai acabar limitando a quantidade de jogos que poderia ter. Eu mesmo só consigo usar linux no meu note de trabalho, no desk, em casa, eu não vejo vantagem nesse sentido…

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Isso já melhorou muito. Consigo contar nos dedos os jogos da minha biblioteca Steam que não funcionam, e olha que tenho um número bem considerável. Rodei também alguns da Origin e da Epic através do Lutris. Quando percebi que podia fazer isso, larguei o Windows. E ainda não senti falta dele…

Contudo, não dá para negar que o Windows 10 ainda é um sistema dominante e superior para jogos e que há coisas que não vou conseguir rodar no Ubuntu. Não dá para julgar quem opta pelo Janelas, mas também não dá para descartar o que o GNU/Linux já pode oferecer. Tanto é que tem recebido destaque em grandes canais como o Linus Tech Tips nesse sentido.

Para os poucos jogos que não funcionam, vou acabar fazendo um dual boot. Por enquanto estou satisfeito mantendo apenas Ubuntu em todos os meus computadores.

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Eu não jogo desde 1999 (no máximo um Tetris ou Super Tux), então para mim é exatamente o contrário.

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Gnome extensions disponível no flathub
Quer dizer que o endless os poderá se tornar num gnome puro ou mais ao menos puro desactivando as extensões no endless 3.9 que ainda está em beta
Agora a única diferença entre o fedora silverblue e o endless será a possibilidade de trocar de interfaces, no fedora, aplicações proprietárias da endless e o suporte para os drivers Nvidia (exceto gráficos híbridas) espero que pelo menos num futuro seja possível trocar de intel para Nvidia sem ter que modificar o sistema, já que o endless os é somente leitura

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Então o Endless Shell vai ser uma extensão?

Resumidamente acho que sim
Mas não sei dos pormenores
Pesquisa na YouTube endless os 3.9

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Agora sim ficou um sistema interessante, um Dash to Dock ou um Dash to Panel vai deixar o Endless bem interessante na UX

Só faltou o “suporte oficial” pra AppImages pra ele ser minimamente viável

@leandrostanger

Ah gente, o Endless tem sim qualidades e muitas, acontece que tem que se saber para quem e para o que se destina.
1º as limitações dele são propositais, ele tem foco no setor social, mesmo que sob uma perspectiva estadunidense, por isso existem aspectos que para nós que vivemos a dura realidade do subdesenvolvimento econômico e social nos parecem contraditórios. “Ser bloqueado” se deve ao fato de ter sido elaborado pensando no uso de idosos, crianças em ambiente escolar, entre outros, o que demanda que esse sistema seja mais imutável para se evitar por exemplo que um idoso não familiarizado com computadores desconfigure o mesmo sem querer ou não saiba se virar dentro do sistema, inclusive, o sistema foi feito para ter um ambiente gráfico semelhante a um smartphone para auxiliar nesse processo, já que entre um computador e um celular os anciões parecem estarem mais habituados com o segundo, outro exemplo seria para evitar que crianças atendidas por projetos sociais fuçassem o sistema alterando-o, quem conhece centros de democratização de informática ou laboratórios de informática de escolas públicas sabe como é.
Sobre a necessidade de se instalar programas apenas da própria central do sistema, isso se deve ao mesmo fato: realizar uma curadoria de softwares educacionais, familiares, etc.
O sistema tem uma versão com uma imagem grande/extensa justamente para atender casos de escolas ou projetos sociais em regiões isoladas, onde a internet seja limitada ou mesmo não exista, os repositórios de pacotes offiline já vem na imagem, algo provavelmente inspirado no Debian “offline” de 3 DVDs, algo que modernamente além do Endless acho que só existe no próprio Debian. E veja que tem muito conteúdo offiline legal (saudável) para o público geral ao qual se destina. Pensem por exemplo nas várias escolas rurais isoladas que temos no interior do Brasil que não tem nem uma edificação direito para funcionar, que mau tem um teto e paredes, sem energia elétrica (claro que nesse caso nem o computador em si poderia ser usado evidentemente), sem água encanada, sem banheiro, sem esgoto, que tem professora-merendeira-faxineira.
Por fim, o único “erro” ou equívoco que vejo no sistema em si, é seu alto consumo de recursos do computador, o que vai de encontro a realidade das máquinas limitadas, muitas vezes usadas e doadas desses ambientes sociais de países subdesenvolvidos, porém mesmo isso tem explicação, haja vista que o projeto tem como origem a cmpanhia Endless Computers nos Estados Unidos o que nos leva a crer que se parte da premissa própria dessas instituições sociais dos EUA e Canadá, que são as realidades que eles conhecem e que diferem das nossas.

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O problema, é que o Endless impede o uso de seu próprio público alvo

A questão é, antes existia uma curadoria, mas faz um bom tempo que não tem, os apps são essencilmente os da Flathub

Os computadores dessas escolas nunca vão rodar o Endless OS


O grande erro foi não ouvir a comunidade que começou a apontar a inviabilidade do Endless OS, mesmo nos EUA o Endless recebeu críticas pesadas por prometer uma solução pra esses casos e não conseguir cumprir

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