O fim da Cortana já foi anunciado há algum tempo e agora está sendo levado a cabo. Usuários Windows Insider estão recebendo a atualização 23H2 que, dentre outras coisas, remove a assistente virtual do sistema e ao tentar abri-la, uma mensagem indicando que a Cortana não mais será distribuída como aplicativo independente: por ora, ela continuará em produtos como o Outlook e o Teams.
Apesar de também não ser perfeito, o Windows Copilot está tomando o espaço da Cortana como o novo assistente virtual do Windows 11.
Estreada em 2014, para o Windows 8.1, a Cortana não conseguiu competir com opções como a Alexa e a Siri, no lançamento do Windows 11, ela perdeu espaço, deixando de ter um botão de acesso na barra de tarefas e não sendo mais apresentada no primeiro boot.
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Penso que esse recurso foi um dos menos usados de todos os tempos. Não sei explicar o motivo, mas me parece que não agradou os usuários.
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Eu acredito que a Cortana poderia ter gerado um impacto bem maior se a Microsoft não tivesse limitado tanto o acesso a tecnologia.
Ao mesmo tempo que todo Windows tinha Cortana instalada, somente um número reduzido de headsets eram considerados compatíveis, eu mesmo tentei usar o recurso diversas vezes e nunca consegui por conta dessa restrição.
Sucesso da Cortana meio que estava atrelado ao Windows Phone, Microsoft não soube lidar com o mercado Mobile e depois que abandonou o seguimento ficou com um elefante branco na mão (Cortana). Tentou empurrar no Desktop e em outros serviços da empresa mais creio que era tarde demais.
Sempre achei que a Microsoft poderia embarcar em dispositivos inteligentes assim como Amazon fez com a Alexa, capital pelo menos tem.
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Vemos que a Google está passando a mesma dificuldade com o Bard em relação ao ChatGPT, pra mim já nasceu obsoleto.
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Nas primeiras semanas de uso do meu falecido Lumia 730, recebi uma notificação perguntando se a Cortana poderia acompanhar o meu dia a dia com acesso irrestrito a localização, agenda, contatos… Achei estranho, mas permiti.
Uma semana depois a Cortana perguntou se eu permitia que o meu despertador do trabalho fosse gerenciado por ela, com a condição de o GPS e a internet estarem ativos, achei novamente muito estranho, mas deixei (com medo de acabar não despertando, deixei outro despertador de backup).
Nessa semana de observação, o celular identificou a hora que eu acordava, o tempo que ficava no ponto esperando a condução, a hora que normalmente pegava, as rotas, hora que eu entrava no serviço, locais, etc. Com isso, sabendo onde eu trabalhava, hora e monitorando o trajeto, conseguiu mudar o despertador com base nas médias. As vezes despertava bem antes, por ter algum acidente no meu trajeto e as vezes quase uma hora depois (normalmente em julho, dezembro e janeiro - durante as férias escolares).
Senti muita falta disso quando migrei para o Android.
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