Usar fonte/carregador de notebook (compatível) com potência maior pode causar danos ao equipamento?

Muita gente prefere ao adquirir uma nova fonte, comprar uma com a mesma potência nominal que veio no equipamento, outros, acabam adquirindo uma compatível com maior potência para carregamento mais rápido da bateria e garantir capacidade de sobra no desempenho do aparelho. Alguns vendedores e usuários afirmam isso, como nesse anúncio de um modelo com versões de 65 e 90 watts:

Existem 2 tipos diferentes de carregadores que podem ser usados com o Notebook . Isso acontece porque dependendo das configurações do aparelho, a fábrica escolhe uma fonte de alimentação maior ou menor (diferentes potências).
Na prática, qualquer um dos carregadores irá funcionar no . O ideal é verificar na sua fonte original qual é a potência que está escrita na etiqueta, assim você irá adquirir o modelo exato. Abaixo, você pode ver onde aparece na fonte original a informação da sua potência.
Se você não tiver as informações da fonte original, adquira a fonte de maior potência, pois ela irá carregar mais rápido sua bateria e irá ter sempre capacidade de sobra para não comprometer o desempenho do aparelho.

Isso procede ou não?

Procede em partes.
Sim, quando vc vai comprar carregadores paralelos, é melhor que seja de potência maior que o original para evitar problemas, como o carregador não conseguir carregar a bateria durante uso intenso. Contudo, vc deve se atentar para a exata Voltagem solicitada pelo notebook, maior potência e maior corrente sim, voltagem, sempre compre a exata.

Quanto carregar mais rápido dificilmente ocorrerá, pois, primeiro o carregamento se dá conforme os parâmetros gravados na bateria e em geral, o carregador original já vem dimensionado para o melhor carregamento da mesma. Segundo, dependendo da marca do seu notebook, caso o circuito de carga não reconhecer seu carregador como original, ele irá limitar o desempenho máximo da máquina e o carregamento, mesmo que o carregador seja mais potente.

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O tópico é sobre Notebook – mas tenho a mesma dúvida sobre carregadores de celular:

Hoje, tenho uma caixa de tralhas com meia-dúzia de carregadores de celular – e nunca sei se é melhor jogar logo tudo no lixo(*), ou guardar algum deles.

(*) Lixo especial, claro.

Isso cobre mais de 10 anos, com todas as evoluções desse período, e desconfio que os carregadores mais antigos usem tecnologia superada, inadequada para celulares atuais.

Mas nem sei mais a qual celular cada um desses carregadores pertenceu.

Att. Moderadores, se acharem necessário dividir o tópico e mover para outra categoria, fico muito grato.

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Olá!

Requisíto inquestionável é o que o @Tallescg relatou primeiro Tensão nominal (Volt). A potência é importante ser ao menos igual por questões de variação no uso.

Essa de que fonte com maior potência carrega mais rápido não é isso…
As fontes hoje possuem mecanismos dinâmicos para atuar de acordo com o tipo de gerenciamento que o circuito do notebook/bateria vai demandar, assim como nos smartphones @frc_kde .

Esses padrões mais “inteligentes” que permitem chavear escala de potência diferente deve trabalhar em conjunto com o próprio eletrônico.

Exemplo: Se um notebook usa especificação 19V 2A quer dizer que isso é o nominal dele e o 19V é a média nominal que ele trabalha constante e a corrente de 2A é o fluxo maior que ele em condições naturais pode demandar da fonte. Porém muitas das vezes ele vai atuar abaixo dos 2A consequentemente a Potência ficará num patamar menor. Por sua vez o cálculo nominal de especificação do note vai levar em conta que esses 2A são suficiente para a carga total de operação ou seja, o notebook realmente trabalhando em 100% em todos seus recursos somado com o fluxo que será balanceado internamente no carregamento da bateria que tbm é limitado.
Colocar uma fonte de 3A só vai continuar garantindo que em determinada situação ela continue sendo capaz de passar os 2A que o note vai requisitar.

Agora, há as novas versões como os PD que variam a potência chaveando o modo de trabalho. Tipo o modo turbo pra carregar rápido.

Analogamente é tipo o smartphone que usa por padrão 5V de tensão e a corrente nominal é 2A. Ai vc olha o carregador e ele tem o 12V, por exemplo, ai vc pensa… ué?
Então, o que rola nessa hora é que os dispositivos combinam o que podem fazer naquele momento.
O smartphone vira pra fonte: cê tem ai 12V? Se tiver eu posso chavear aqui pro modo turbo pra eu sapecar uma carga rápida na bateria aqui que ta na faixa de permissão!
A fonte: claro! borah lá, 3, 2, 1 , pronto mudam pra 12V e o modo turbo vai sapecando.

Daí a questão é que nesse caso o smartphone/notebook tem um circuito “externo” capaz de gerenciar essa nova potência (relação tensão-corrente) pra despejar na no regulador da bateria que vai gerencia o balanceamento simultâneo de carga pra celulas internas da bateria lá.

E o ponto é que internamente o circuito do restante do notebook vai extrair dessa nova potencia um downgrade para os a tensão nominal interna assim como o smartphone vai tb usar um regulador interno pra rotear 5V pra ele.

Ai sim nesse caso a fonte tem a questão de ter a potência alta, mas não só no sentido bruto, mas por trabalhar em modos diferenciados que podem se usados.

E lembrando da interação dos coleguinhas smartphone e fonte quando a bateria chega num determinando nível tipo 80% (varia por fabricante) ele fala AÊ!!! valeu… bora refrescar a turma, vamos voltar para os 5V normalzim, morô? 3,2, 1…

Brincadeira a parte a ideia é por ai, claro que tem zilhões de detalhes, mas é isso.
Então resumindo, comprar uma fonte de potência parruda tem que ver na verdade é qual as specs o note solicita e depois a fonte ser parruda não é sinônimo de qualidade em que qualidade é cumprir os requisitos com maestria. Marcas boas tendem a garantir mais estabilidade de sinal, menos flutuação e tal que na vdd é mais importante do que sobrar potência.

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@Tallescg Obrigado pelos esclarecimentos, serão bem pertinentes.
@aarProTech Grato. Achei sua exposição bem didática.

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