Tim Holmes, diretor de engenharia do Ubuntu propôs unificar os métodos de instalação mínima e completa num meio-termo. Em sua postagem, ele diz que considera as duas formas de instalação “não ótimas” e que na realidade, nunca haverá uma configuração que satisfaça a todos os usuários. Algo intermediário entregaria uma imagem mais leve de um sistema já funcional, mas com menor probabilidade de conter programas desnecessários (bloatware).
Isso seria viabilizado pela ampla disponibilidade de internet atualmente e pela nova loja de aplicativos que está prevista para o Ubuntu 23.10 e deverá oferecer melhor experiência. Ele ainda cita a possibilidade de oferecer pacotes de aplicativos curados pela Canonical, além de listas conduzidas pela comunidade, ou pelo próprio usuário o que facilitaria a vida de quem não sabe exatamente o que quer, ou que deseja passar rapidamente da etapa de instalação para a produção.
Nada foi confirmado e Tim se demonstrou aberto às sugestões da comunidade.
Eu no lugar dele, teria outra abordagem. Deixaria as 2 opções e acrescentaria na opção minima a abertura de uma tela de boas vindas no post install com a opção de selecionar diversos aplicativos como sugestão, ficando a critério do usuário a escolha de instalar ou não. Para quem quiser instalar tudo ou não tem experiencia com Linux, a melhor opção vai ser a completa, principalmente para novatos que não conhecem os nomes dos softwares semelhantes que usava em outro sistema.
Para mim a versão minima tem muito bloatware (removo todos no post install), porém é um gosto pessoal de ter instalado no sistema apenas softwares que eu uso, nem que seja raramente, mas uso.
OBS: Esta é a minha visão, mas é claro que a visão dele vai ser sempre a melhor, visto que ele é diretor do projeto, tem todas as métricas e planejamento dos próximos passos.
Pensei que os usuários do Ubuntu tivessem se acostumado com isso igual os usuários do Windows já são acostumados.
Toda distro que focar em iniciantes será bloatada. Por isso a tendência da rapaziada com o tempo é migrar para distribuições nas quais ele tenha um controle maior. Até agora na minha vida não vi vantagem no Ubuntu em nada.
