Acho que a questão principal é tirar o GNU coreutils, com licença GPL-3 e utilizar alternativos com licença MIT. Tanto o uutils quanto o rust-coreutils são MIT.
Para os defensores da liberdade de software, o GPL-3 é muito bom pois trabalho derivado deve manter essa mesma licença, ou seja, software derivado deve continuar livre. Já para empresas que queiram se apropriar de código aberto e fechá-lo posteriormente, a licença MIT é a adequada para não cair em problemas legais. Com essa licença (MIT), é possível transformar um código aberto em proprietário facilmente.
Claro que poderia-se criar novas ferramentas do zero em C, com licença MIT, mas nesse caso teria que se ter uma preocupação do código criado não ser semelhante ao do GNU, ou seja, dois trabalhos. Criando código em uma nova linguagem com novo paradigma, é muito mas fácil codificar do zero sem essa preocupação de cópia.
Por outro lado, o código GNU é extremamente testado, não faz sentido recriá-lo em outra linguagem só para ter as vantagens do gerenciamento de memória em rust, sendo que o coreutils tem um código antigo que passou por diversas correções e análises (não estou dizendo que o código é livre de falhas).
Vejo que vagarosamente o ecossistema Linux (software / fundações / empresas / distribuições) está indo na direção da adoção de softwares em licença MIT, até mesmo porque o papel das empresas na criação de código está ficando mais significativo do que o papel de desenvolvedores altamente politizados, que se negariam a contribuir livremente (ou sem compensação financeira) para um software com essa licença mais permissiva como a MIT. Empresas só irão colocar seus funcionários para trabalhar em código GPL-3 se for extremamente necessário, preferindo obviamente colocá-los para trabalhar em código que possa ser facilmente aproveitado por elas posteriormente.