Twitter expurgará 1.5 bilhão de contas

Com o tempo, todas as redes sociais acabam acumulando contas de usuários que não acessam mais a plataforma, mas que ainda assim ocupam espaço nos servidores e tornam indisponíveis os nomes de usuários que estão utilizando

Por esta razão, Elon Musk anunciou que pretende excluir as contas que estão inativas no Twitter. Ainda não sabemos ao certo qual vai ser o critério para definir o que será apagado, mas segundo Musk, cerca de 1,5 bilhão de contas sem acesso nem postagem há anos estão na mira do expurgo.

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Twitter will soon
start freeing the name space of 1.5 billion
accounts

— Elon Musk (@elonmusk) December
9, 2022

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Esta medida pode sanitizar a rede, que contará com menos conteúdo desatualizado e abrirá a possibilidade dos usuários ativos conseguirem o nome que eles queriam, assim um possível “@joão2” poderia ter alguma chance de alterar para “@joão”.

Entretanto esta medida é controversa, pois poderia apagar conteúdos importantes de usuários que não acessam mais a plataforma.

O que você acha dessa medida? Traz mais benefícios ou danos colaterais?

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Acho que todo serviço “gratuito” envolvendo “espaço em servidor” faz isso, em maior ou menor grau.

Por exemplo, todo ano, Facebook, Yahoo, Hotmail etc. ameaçam deletar contas não-usadas, então é necessário logar e fazer alguma coisa lá, de vez em quando.

É uma providência básica, pois quem não se loga, não olha e não exerce atividade representa um custo – e não oferece nenhum retorno aos anúncios, nem fornece dados atualizados (email, celular, renda). – Essa gentil preocupação em liberar nicknames é para afagar trouxas, fingir que se preocupa com as pessoas.

Essa conversa de “sanitizar a rede (…) menos conteúdo desatualizado” também é balela. – Há mais de 10 anos (pelo menos), não se consegue entrar numa timeline e recuar indefinidamente no passado. – Se não me falha a memória, a partir de certo ponto aparecia uma mensagem qualquer, justificando a parada.

Imagino que já houvesse graus de “cache do momento”, depois “cache recente” etc. – Não iam ficar acessando registros super-antigos, só porque 1 pessoa queria ver.

Mesmo assim, Twitter ficou meio parado no tempo, sem grande esforço para gerar receita e reduzir custos com servidores, por exemplo.

Por comparação, o Facebook, há mais de 10 anos, não fica 1 hora sem “inventar novidade”. Por exemplo, a postagem é demorada (pelo menos, no PC desktop). Ele aluga o tempo do usuário, fingindo fazer um grande esforço. Na verdade, é só um “delay programado”, para poupar máquina (deles) contra um excesso de postagens em rápida sequência.

Além disso, os ditos “algoritmos” têm uma função adicional, pouco falada, que é restringir os acessos a um punhado de conteúdos +/- “em cache”.

EDIT

Já faz algum tempo que também desconfio muito daquela “preocupação” das big techs com a nossa suposta segurança – na verdade, um modo de nos obrigar a fornecer o número do celular.

Nos últimos dias, acabei atualizando o número do meu celular no Twitter, e dias depois… começou:

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kkkkkkkkkkkkkkkkk

Mas acho que tem que excluir mesmo.

A questão é bastante simples.
Redes sociais vivem de minerar dados de pessoas. Quem não acessa não lhes produz dados interessantes e, portanto, não é um cliente lucrativo.

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