Reduzir a litografia dos chips é essencial para alcançar mais eficiência energética e, consequentemente, levar o desempenho computacional mais além, sem sobreaquecer a máquina. Essa contínua redução permite algo como a lei de Moore, segundo a qual, a cada dois anos, conseguiriam dobrar o número de transistores num chip, sem aumento de custo, ideal cada vez mais difícil de manter.
Por diversas vezes, foi decretado o fim da lei de Moore, mas rapidamente algum laboratório surpreende com uma litografia ainda menor, estendendo-a por mais algum tempo. Exemplo disso, é a TSMC, maior fabricante de chips do mundo, que atualmente tem como menor litografia, 3nm, por enquanto, exclusiva para dispositivos Apple, mas anunciou que até 2026, começará a implementar chips de 1,4 nm, que só serão produzidos em alta escala a partir de 2027.
Em apresentação num evento de destaque no setor de semicondutores, Geoffrey Yeap, vice-presidente da companhia taiwanesa, anunciou que os chips se chamarão A14, clara referência a estarem alcançando uma era onde novos chips serão medidos por angstroms, unidade métrica menor do que os atuais nanômetros. Atualmente, o nome dos produtos da empresa inicia-se com a letra N.
Durante o evento, a empresa esboçou seus planos, que envolvem lançar um chip A10 com 1 nm até 2028, seguido pelo A7 em 2030, culminando com o A2 em 2036.
Imagem: TSMC