Sourav Rudra publicou artigo no Itsfoss comentando o recente conflito entre os navegadores Brave e Firefox, sobre “privacidade” e “segurança”, parte de um debate mais longo sobre o tema.
O Firefox fez alegações, em seu blog, afirmando que suas configurações de privacidade são melhores e mais fáceis de usar que as do Brave. Luke Mulks, vice-presidente da Brave, respondeu que os testes de privacidade mais recentes mostraram que o Firefox saiu-se pior neste quesito.
Ele defendeu o bloqueador de anúncios, que está em constante melhoria e pode ser desativado para sites específicos; que os usuários podem escolher outros mecanismos de busca e que o Brave possibilita uma navegação mais segura, por basear-se no Chromium.
O que eu penso?
Para mim é um bate-boca desnecessário pois “privacidade e segurança” dependem fundamentalmente do usuário. Por melhor que seja um navegador, de nada adianta quando manuseado por uma pessoa desleixada, que não toma cuidados mínimos para se proteger na internet.
O Firefox é fácil de configurar pra segurança, mas poderia vir configurado por padrão, como o librewolf. Abaixo alguns links pra “tunar” o firefox (faça por sua conta e risco, comigo deu certo):
Bom, eu já não ligo tanto com a segurança. Até porquê o maior filtro de segurança é não ter razões para ser hackeado, em suma, não ser famoso.
Porém, o Brave e o Firefox estão no mesmo nível. Deve-se que até um tempo atrás o Brave vendia dados de gama de usuários para anunciantes terem um catalogo de vendas. Este catalogo enxerga o macro, sem focar nas individualidades dos usuários, em suma se baseia na teoria de manipulação de massa e a teoria hipodérmica.
No final, sempre terá hacker e falhas de seguranças, ficar nessa corrida pelo mais seguro acaba sendo um “infinit run” que algum momento perdera.
Ter um mínimo de privacidade e segurança faz sentido pra mim pra evitar os hackers “ladrão de galinha”, principiantes. Os profissionais acredito que estejam mais interessados em pessoas jurídicas. Em todo caso procuro manter o meu sistemas privado e seguro dentro das minhas possibilidades.
A questão entre Firefox e Brave sobre privacidade e segurança é interessante, mas concordo com você: esse embate acaba sendo superficial. No fim das contas, a ferramenta é só uma parte da equação. Independente do navegador, se o usuário não adota práticas básicas de segurança online, como senhas fortes, atualização de software e precauções ao clicar em links suspeitos, não há privacidade garantida que resolva.
A tecnologia pode oferecer proteção, mas o comportamento do usuário é fundamental para que ela funcione de verdade. Afinal, de nada adianta ter os melhores sensores e alarmes na sua casa se, antes de dormir, você esquecer de ativá-los, né?