Transformar limão em limonada - O Corona Vírus, a tecnologia e o mercado

Vídeo muito interessante em como transformar uma crise em oportunidade. Como os chineses estão transformando o limão (corona vírus) em uma bela limonada (para eles).

Industria Americana

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“Coroa vírus”

:sweat_smile:

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Assisti esse documentário, depois dessa sua indicação, e fiquei impressionado com muitas coisas sobre os chineses, como abrem mão de suas vidas pessoas para se dedicarem exclusivamente ao trabalho, é algo tão enraizado, culturalmente, que para eles isso é uma honra, servir a um proposito maior, ser patriota, na visão deles.

Nunca tive um contato direto com sindicato e durante um tempo me perguntava qual era a real função, mas esse documentário mostra que sem um, hoje poderíamos trabalhar em regime beirando a escravidão. Fiquei realmente surpreso com tamanho descaso com os colaboradores da fábrica e como isso era tratado pelos líderes.

Recomendo, quem não assistiu, verem também.

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Isso lá nos EUA, aqui… aqui é muito pior!

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Verdade.
Unica coisa que sei sobre o sindicato é que descontam nosso dinheiro 1x ao ano. Nunca tive contato com alguém do sindicato e já passei anos sem dissidio, diziam que os sindicalistas da Sindpd não haviam conseguido aumento, mas o desconto era certo.

Aqui no Brasil está mais para o meio termo, se baseando no que vimos no vídeo, entre EUA e China.

No Brasil eu analiso que houve um cabo de guerra do tipo perde-perde entre sindicatos e empresários.

Cada vez que algum lado conseguia uma vantagem, precisou negociar uma desvantagem. Um bom exemplo que dou é sobre o FGTS, para quem não conhece essa história.

Antigamente havia a tal estabilidade com 10 anos de carteira assinada, então os patrões começaram a reclamar que havia muito empregado “encostado” quando ganhava a tal estabilidade. Resolveram o problema com o FGTS, no qual o dinheiro da rescisão seria acumulado mensalmente. Porém com o tempo isso virou também uma escravidão para o empregado, pois malandramente se ele pedisse a demissão, não conseguiria sacar esse dinheiro. O jogo virou um perde-perde, onde o empregado quer ser mandado embora para receber a multa e o fundo, mas o patrão quer que ele se demita para não precisar pagar a multa.

Recentemente com a crise de 2014 a situação começou a mudar. O bolsão de desempregados aumentou. A difusão da tecnologia de comunicação desestabilizou os sindicatos, acostumados com a mobilização no local de trabalho, sendo que os locais de trabalho estão bem mais esparsos do que as grandes fábricas. O padrão UBER de auto-emprego também eliminou da jogada a associação de seus associados: quer usar o APP, use com as minhas regras, não quer, não use. Se os motoristas se unirem em paralisação, o preço das corridas aumenta e desestimula a paralisação.

Nesse jogo cada um puxa para seu lado e não se pode deixar um lado fazer o que quiser. Decisões devem ser discutidas e debatidas entre entidades patronais, sindicatos e governo. Melhor ainda se os envolvidos percebessem que o melhor para todos os envolvidos é sempre melhor do que o melhor para apenas um.

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