Nunca usei teclado de membrana – mas já “batuquei” em muitas máquinas de datilografar mecânicas (precisava botar força, para as letras baterem firme na fita de tinta sobre o papel), depois em elétricas IBM e eletrônicas Olivetti.
Quando teclados de membrana (para computador) se popularizaram, lembro que foi dado um alerta de maior risco de LER-DORT – Lesões por Esforços Repetitivos / Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho – porque, por incrível que pareça, fazer um pouco mais de força era bom, e não fazer força era mais prejudicial.
Para evitar isso, começaram a fabricar teclados de membrana que exigiam um pouco mais de esforço.
Bom, não foi isso que você perguntou (rs) – mas acho que vale a pena levar isso em consideração.
Já usei teclados Microsoft, bem mais caros, porque considerava mais duradouros – mas depois, vi que os teclados “básicos” nacionais melhoraram muito, e continuam bem mais baratos. – Já deve ter mais de 5 anos que só compro o “basicão” nacional. O atual, já deve ter +/- essa idade (nem consigo mais ler o que está escrito em algumas teclas), e ainda não estragou nada.
Um dia desses, fui retirar o lixo acumulado lá dentro, acabei soltando uma tecla – coloquei de novo, e não saiu mais. – Sim, já tem várias camadas geológicas de lixo, embaixo das teclas. E continua sem falhas.
Se é mais fácil? Se exige mais esforço? Se a resposta é rápida? – Não tenho base para comparar, mas considero saudável o pequeno esforço exigido.
A resposta só demora, quando o SO está lento, ou com lags – ou seja, nada a ver com o teclado em si.
A máquina de escrever eletrônica portátil da Olivetti (de “margarida”), sim, eu sentia uma pequena demora na resposta – tive de reduzir meu ritmo, pois eu datilografava tão rápido, que já estava acostumado a travar a elétrica IBM (de “esfera”).
EDIT - Fui apertar uma tecla, só para ver o esforço… Apertei “J”, e a página rolou pra baixo… Apertei “K”, e rolou para cima.