Li e leio aqui no fórum várias opiniões sobre correções de bugs no linux. Tem alguma visões incorretas e mitos de décadas, que nunca foram corrigidos. Falarei sobre o apt. Os outros pacotes eu não sei.
- somente bugs críticos poderão ser corrigidos pelos devs da distro ou terceiros
- somente bugs críticos poderão ser corrigidos em pacotes livres pelos devs da distro ou terceiros
- bugs críticos em pacotes com licenças restritivas são corrigidos pelos “donos”
- bugs não críticos ficarão incólumes durante o ciclo de vida da distro, se não perturbarem
- uma versão LTS não significa que estará livre de bugs com o passar do tempo
- se os devs da distro forem os “donos” do aplicativo, o bug crítico será corrigido
- os “donos” do pacote livre podem liberar correções
- os devs só corrigem mesmo se o app der down na distro
- compilações de terceiros, como PPA, não são corrigidos. Você receberá um aviso dos devs, para não usar repositórios não oficiais
- suas compilações não são corrigidas (tá querendo demais)
- pacotes de repositórios não oficiais estão fora; peçam pros donos ou corrijam, se a licença permitir
Obs:
- por bug “crítico”, aquele que atrapalha e todo mundo reclama
- também os de segurança
Vale citar a nomenclatura “equivocada” do debian, como “testing” e “unstable”. esses nomes deveriam mudar. dependendo da língua, mesmo que se traduza o termo corretamente, o “sentido” se perde no meio do caminho. assim, “testing” não significa “teste”, mas algo como "tem uma pedra no meio do caminho; no meio do caminho tem uma pedra).
Muito cuidado com essa história de “correções de bugs”. Tem método na coisa. Não é qualquer bug que é corrigido e tudo depende da licença e acesso ao código-fonte e de gente para fazer o trabalho.
Às vezes o pacote está abandonado e tá na distro ninguém sabe o motivo. ex: havp.
Botei aqui apenas uma visão geral. é mais ou menos assim que a coisa acontece. Não se deve depositar todas as fichas nesse tema.
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Já penso a equipe de desenvolvimento do Ubuntu que não tem como ser muito gente porque se não fica muito caro, ficasse corrigindo qualquer coisinha dos 30k de pacotes, se besta. É pacote d+.
Uma equipe de 100 pessoas ficaria com 300 pacotes cada um, 1 ano para corrigir cada pacote apenas 1 vez cada.
Esses teste são tudo computadorizado.
O Debian testing fica 1 ano tentando resolver os problemas e a equipe do Debian é uma porrada maior que a do Ubuntu e o Ubuntu ainda é testado em apenas 1 mês.
Tem pacotes que eles só copiam do Sid e coloca no repositório, não tem como testar tudo, lança no beta e os usuários que teste, se não testar é porque o pacote não tem relevância no mercado.
a canonical, por exemplo, é uma empresa que precisa manter um produto continuamente atualizado. as versões de teste são para o pessoal usar e reportar bugs que comprometam o sistema. não é objetivo dela dispor correções a todo momento. o foco são servidores e IoT. belezura e frescura no desktop estão fora de questão. assim é a red hat etc.
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Olá @acvsilva, tudo bem contigoi?
Pode ser interessante adicionar a informação se estas colocações são baseadas em alguma fonte ou são o seu entendimento da situação atual em relação aos projetos que você acompanha.
@eddiecsilva segue as imagem, leia a ultima linha da descrição do pacote:
Kubuntu 22.04 que recebe atualização critica ate 2025, não são para todos os pacotes, isso não é regra.
São muitos pacotes 30k, não tem como dar atenção para 30k de pacotes.
Olha a caixinha do apt-utils tem um símbolo do Kubuntu, apenas pacotes com esse símbolo tem atenção da equipe kubuntu ou Canonical. Não é que baixar da internet é mais seguro, apenas significa que não tem como todos os pacotes no repositório serem livres de bug. Uma vez eu baixei um pacote do repositório do Lubuntu 16.04 e o pacote era simplesmente quebrado, eu tive que compilar da fonte, ele era totalmente quebrado.
Outro no 20.04 em que o Firefox simplesmente dava crash aleatório e ele veio na ISO. Ouvi um youtuber dizendo que a equipe do Linux Mint avia corrigido o problema, mas o Ubuntu esse problema passo sem ser percebido.
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A isso é em distros que congela os pacotes, uma vez que quando o pacote é congelado apenas os desenvolvedores da distro e mantenedores do mesmo publicam atualizações, Já em RR os desenvolvedores dos software publicam as suas versões e as distros apenas compilam do mesmo jeito que o desenvolvedor do mesmo publico, isso reduz a carga de trabalho porque eles não tem que ficar testando e fazendo suas próprias correções, é só compilar e colocar no repo.
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tinha duas páginas, do debian e do ubuntu,. vou linka-las aqui
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