Sobre correção de bugs no linux

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Li e leio aqui no fórum várias opiniões sobre correções de bugs no linux. Tem alguma visões incorretas e mitos de décadas, que nunca foram corrigidos. Falarei sobre o apt. Os outros pacotes eu não sei.

  1. somente bugs críticos poderão ser corrigidos pelos devs da distro ou terceiros
  2. somente bugs críticos poderão ser corrigidos em pacotes livres pelos devs da distro ou terceiros
  3. bugs críticos em pacotes com licenças restritivas são corrigidos pelos “donos”
  4. bugs não críticos ficarão incólumes durante o ciclo de vida da distro, se não perturbarem
  5. uma versão LTS não significa que estará livre de bugs com o passar do tempo
  6. se os devs da distro forem os “donos” do aplicativo, o bug crítico será corrigido
  7. os “donos” do pacote livre podem liberar correções
  8. os devs só corrigem mesmo se o app der down na distro
  9. compilações de terceiros, como PPA, não são corrigidos. Você receberá um aviso dos devs, para não usar repositórios não oficiais
  10. suas compilações não são corrigidas (tá querendo demais)
  11. pacotes de repositórios não oficiais estão fora; peçam pros donos ou corrijam, se a licença permitir

Obs:

  1. por bug “crítico”, aquele que atrapalha e todo mundo reclama
  2. também os de segurança

Vale citar a nomenclatura “equivocada” do debian, como “testing” e “unstable”. esses nomes deveriam mudar. dependendo da língua, mesmo que se traduza o termo corretamente, o “sentido” se perde no meio do caminho. assim, “testing” não significa “teste”, mas algo como "tem uma pedra no meio do caminho; no meio do caminho tem uma pedra).

Muito cuidado com essa história de “correções de bugs”. Tem método na coisa. Não é qualquer bug que é corrigido e tudo depende da licença e acesso ao código-fonte e de gente para fazer o trabalho.

Às vezes o pacote está abandonado e tá na distro ninguém sabe o motivo. ex: havp.

Botei aqui apenas uma visão geral. é mais ou menos assim que a coisa acontece. Não se deve depositar todas as fichas nesse tema.

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Já penso a equipe de desenvolvimento do Ubuntu que não tem como ser muito gente porque se não fica muito caro, ficasse corrigindo qualquer coisinha dos 30k de pacotes, se besta. É pacote d+.
Uma equipe de 100 pessoas ficaria com 300 pacotes cada um, 1 ano para corrigir cada pacote apenas 1 vez cada.
Esses teste são tudo computadorizado.

O Debian testing fica 1 ano tentando resolver os problemas e a equipe do Debian é uma porrada maior que a do Ubuntu e o Ubuntu ainda é testado em apenas 1 mês.
Tem pacotes que eles só copiam do Sid e coloca no repositório, não tem como testar tudo, lança no beta e os usuários que teste, se não testar é porque o pacote não tem relevância no mercado.

a canonical, por exemplo, é uma empresa que precisa manter um produto continuamente atualizado. as versões de teste são para o pessoal usar e reportar bugs que comprometam o sistema. não é objetivo dela dispor correções a todo momento. o foco são servidores e IoT. belezura e frescura no desktop estão fora de questão. assim é a red hat etc.

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Olá @acvsilva, tudo bem contigoi?

Pode ser interessante adicionar a informação se estas colocações são baseadas em alguma fonte ou são o seu entendimento da situação atual em relação aos projetos que você acompanha.

:vulcan_salute:

@eddiecsilva segue as imagem, leia a ultima linha da descrição do pacote:


Kubuntu 22.04 que recebe atualização critica ate 2025, não são para todos os pacotes, isso não é regra.
São muitos pacotes 30k, não tem como dar atenção para 30k de pacotes.
Olha a caixinha do apt-utils tem um símbolo do Kubuntu, apenas pacotes com esse símbolo tem atenção da equipe kubuntu ou Canonical. Não é que baixar da internet é mais seguro, apenas significa que não tem como todos os pacotes no repositório serem livres de bug. Uma vez eu baixei um pacote do repositório do Lubuntu 16.04 e o pacote era simplesmente quebrado, eu tive que compilar da fonte, ele era totalmente quebrado.
Outro no 20.04 em que o Firefox simplesmente dava crash aleatório e ele veio na ISO. Ouvi um youtuber dizendo que a equipe do Linux Mint avia corrigido o problema, mas o Ubuntu esse problema passo sem ser percebido.

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A isso é em distros que congela os pacotes, uma vez que quando o pacote é congelado apenas os desenvolvedores da distro e mantenedores do mesmo publicam atualizações, Já em RR os desenvolvedores dos software publicam as suas versões e as distros apenas compilam do mesmo jeito que o desenvolvedor do mesmo publico, isso reduz a carga de trabalho porque eles não tem que ficar testando e fazendo suas próprias correções, é só compilar e colocar no repo.

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tinha duas páginas, do debian e do ubuntu,. vou linka-las aqui

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