Bom. Eu ainda sou novo nessa comunidade, eu migrei para o Linux acho que faz 1 ano e alguns meses. Mas eu vejo bastante a comunidade odiar certas coisas, alguns em comentários em forúns, vídeos relacionados ou conversas no Discord
A Redhat a empresa que desenvolve o Fedora por exemplo, já vi pessoas não curtir ela tanto, bom fui pesquisar os motivos no Reddit e quase não encontrei nada. Parece que a comunidade odeia pelo fato de ser uma empresa
A Canonical tem umas polêmicas em volta dela, mas isso é por agir as vezes parecendo a Microsoft, ou seja, sem se preocupar com seus usuários e forçando o uso do Snaps
Bem. Fora isso, tem as tretas de sempre das distro, como a comunidade do Arch odiar qualquer distro baseada em Debian. Eu uso Arch e bem adaptei até bem, mas nunca entendi o prazer de odia essas distro e as pessoas que usam
Onde eu queria chegar é, porque a comunidade é assim? E queria saber sobre mais relatos de comunidade etc
A comunidade Linux é apaixonada — e como toda paixão, às vezes ela se expressa em forma de briga de torcida. Arch vs. Debian parece Marvel vs. DC: ninguém muda de lado, cada um defende o que ama.
Mas com os debates, existe algo interessante: são reflexos de filosofias diferentes — software livre vs. open source, minimalismo vs. praticidade, descentralização vs. integração. E aí aparecem empresas como Red Hat ou Canonical, que trazem complexidade ao jogo.
Algumas pessoas enxergam essas empresas como ‘vilãs corporativas’, outras como responsáveis por grandes avanços. A verdade? Linux é sobre escolha e enquanto tiver gente debatendo, é sinal de que o sistema está “vivo”, evoluindo. O importante é manter o respeito e lembrar que, no final, todo mundo só quer usar algo que funcione bem pra si.
Sobre a comunidade, tenho orgulho em dizer que aqui no fórum não somos assim, eventualmente pode ocorrer divergências, mas nada que fuja do debate mais enfático.
Não existe “uma” comunidade. Nos exemplos que você mesmo citou, cada grupo acaba sendo criado por pessoas que tem visões similares e até certo ponto, não se encaixam com a visão de outros grupos. Entender que não existe uma unanimidade e sim várias visões que tem alguns pontos em comum, já começa a deixar algumas pistas do porquê existe divergência.
Existem pessoas nas comunidades que são bem vocais contra empresas, mas, não é uma unanimidade.
Muitas vezes a gente (eu incluso) generaliza algumas coisas para ficar mais fácil abordar alguns assuntos. Mas, tendo conversado com muita gente ao longo de anos usando Linux, me parece que em cada grupo existem seus “elementos” mais bairristas que veem no ataque a outras comunidades uma forma de validar suas próprias escolhas.
Temos que tomar um certo cuidado para não deixar uns poucos, queimarem o filme de todos.
O “ódio” ou a antipatia não é por ela ser uma empresa em si, mas sim por algumas de suas ações e decisões estratégicas.
Aquisição pela IBM (2019): A compra da Red Hat pela IBM por US$ 34 bilhões gerou apreensão. A IBM é uma gigante corporativa, e muitos temeram que a cultura de código aberto da Red Hat fosse comprometida ou que suas prioridades mudassem para atender mais aos interesses da IBM do que à comunidade. Embora a IBM tenha prometido manter a Red Hat como uma unidade independente e focada em código aberto, a desconfiança permaneceu.
Mudanças no CentOS: Em 2020, a Red Hat anunciou que o CentOS seria transformado no CentOS Stream, uma versão “rolling release” upstream do RHEL. Isso significa que ele deixou de ser uma alternativa estável e gratuita ao RHEL para ser uma plataforma de teste para futuras versões do RHEL. Essa mudança desagradou muito a comunidade, pois tirou uma opção estável para aqueles que dependiam dela, forçando muitos a migrar para outras alternativas como Rocky Linux ou AlmaLinux.
Foco Empresarial: A Red Hat é uma empresa que visa o lucro, e seu foco principal é o mercado corporativo com o RHEL. Isso faz com que algumas de suas decisões pareçam menos alinhadas com as necessidades dos usuários domésticos ou da comunidade em geral, que esperam um comprometimento mais forte com o “espírito” do software livre.
Projetos como o Unity (ambiente de desktop próprio) e o Ubuntu Phone/Touch, que não tiveram sucesso e foram descontinuados, também contribuíram para uma percepção de que a Canonical nem sempre ouve a comunidade ou persegue objetivos que não se alinham com o que os usuários realmente querem.
Discord é problemático, o nome da rede social é literalmente “discórdia”, por mais que tenha canais saudáveis por lá o objetivo é justamente trazer hate por hate (obvio que o CEO nunca vai admitir isso né, convenhamos, vai ser só uma “coincidência linguística”)
Mas assim, internet via de regra cria ilhas de pessoas, ilhas de pessoas tendem a desenvolver culturas e culturas via de regra são aversas a outras culturas, e piora porque ilhas podem fragmentar em outras ilhas e desenvolver subculturas, por exemplo:
Uma “ilha” do Arch com o passar do tempo vai desenvolver a famosa cultura “By the way, i use Arch” e com passar de mais tempo passar a detestar qualquer distro que não seja o Arch, as vezes verbal, as vezes não, porém dentro desses “detestadores” vai ter alguma que vai detestar distros específicas especialmente antagônicas, por exemplo: o Arch é comunitário, logo é possível que surja uma galera que detesta sistemas empresariais como o Fedora, é uma distro “bleeding edge” então outro grupo vai ter como alvo sistemas estáveis o Debian, e tem as interseções o oposto de comunitário + bleeding edge é empresarial + estável, então o novo alvo é o Ubuntu… e assim vai, tem inúmeros “mapas” assim que ilustram essa ideia:
Porém isso é natural do ser humano, todas as comunidades tende a ir por esse caminho, a questão é cada comunidade é como se fosse um “planeta” por vezes como no caso do Windows é algo tão grande que acaba parecendo que essas ilhas não existem, mas existem e geralmente são até volumosas, o canal inominável (literalmente se não corro o risco de levar um processo, mas não é o Baboo) é um excelente exemplo de hostilidade no mundo Windows, o cara ataca tudo que é Linux e software livre
Eu falo isso constantemente aqui no forúm, que linux não é time de futebol. É ferramenta.
Tem um negócio da psicologia que as pessoas precisam se sentir pertencidas a algo e de preferência que poucas pessoas usem. Quando eu vejo essas papagaiadas me da vontade de mandar o cidadão instalar Gentoo.
Simplesmente pq querem defender como se fosse políticos de estimação, ou uma final de Fla X Flu.
Por isso que eu até evito em comentar em post’s sobre iniciantes escolhendo a primeira distro, ou então sobre sistemas de arquivos, que os defensores do Btrfs e Zfs chegam com dois pés no peito.
Eu falo isso constantemente aqui no forúm, que linux não é time de futebol. É ferramenta.
Eu vejo bastante esse tipo de coisa, é cada um preso dentro de uma bolha e julgando outras pessoas por não pertencer isso. Essas coisas só causa mais desunião em modo geral
Por isso que eu até evito em comentar em post’s sobre iniciantes escolhendo a primeira distro, ou então sobre sistemas de arquivos, que os defensores do Btrfs e Zfs chegam com dois pés no peito.
Até imagino com seria a situação rs
Mas isso só macha a imagem do Linux, até porque as pessoas que estão migrando, irão ter a primeira má impressão, pensando que é apenas uma briga interminável por espaço por desses grupinhos. Bom, eu mesmo só fiquei sabendo dessas coisas quando eu de fato comecei usar né, mas as vezes isso pode até ser um fator principal para pessoa desistir de migrar e usar Linux como desktop
E falando sobre Arch, as coisas que aprendi foi lendo wiki/forúm e vendo vídeos do Youtube, sei que não é o ideal ver esses tutorias né, muitos as vezes fazem de qualquer jeito e passam informação pela metade. Mas o que conseguia ver em forúm de Arch (E alguns outros sites) é mais as pessoas sendo rudes e ignorantes como novatos
“Como você pode ser tão (QI baixo para não dizer outra palavra) para não ler a wiki” , “Ele não aprendeu a ler” ou “Apenas desista”
Eu realmente nunca fiz uma pergunta no forúm do Arch ou Reddit, no máximo que fiz sobre isso foi por aqui, pois sei que maioria das pessoas aqui sabem o que é educação. Mas essas pessoas apenas acham superiores por sabem mexer na “DISTRO MAIS DIFICIL DE TODAS”. Isso é bem preocupante, eu quando tenho conhecimento de alguma coisa e alguém me pergunta sobre algo, eu respondo de boa e ajudo
Antes de eu começar a usar Arch, meu principal medo era de uma eventualidade acontecer e eu quebrar o meu sistema e perder todo o meu tempo configurando ele, e não ter onde recorrer caso fosse um problema muito especifico, porque no minímo as pessoas seria ignorantes comigo
Realmente. Essas pessoas fazem bastante barulho e muitas vezes furam a bolha
Mas respondendo seu comentário. Algumas coisas eu prefiro soluções trazidas por empresas do que Opensource. Eu mesmo por exemplo trabalho com Photoshop e algumas coisas da Adobe, nenhum deles tem versão nativa pra Linux, mas eu uso Wine pra realizar algumas coisas minhas, e olhando para o GIMP devo confessar que ainda prefiro o Photoshop
O GIMP pode ser OpenSource e gratuito, mas querendo o não Adobe conquistou muito mercado e se você for trabalhar com outras pessoas, normalmente elas estão também usando Photoshop
OpenSource é bom, muito bom. O Blender é um ótimo programa para modelagem e animação, é um perfeito exemplo de OpenSource, mas quem ataca projetos de empresas apenas por serem empresas, realmente está indo contra maré. OpenSource ou proprietário só é bom, dependendo do tipo de projeto e qual a finalidade dele
Bom. Eu nem deveria responder isso porque não é a maioria, mas gostaria deixar minha opinão
Um dos grandes motivos, é que vivemos no capitalismo. – Quem faz blog, site, portal etc., em geral precisa ganhar cliques, engajamento etc., pra faturar. – E a “receita” mais garantida para isso é criar manchetes sensacionalistas, provocativas, exagerar, distorcer, “causar”, despertar “polêmicas”, “intrigas”, “ódio”.
Nós, meros usuários / visitantes / leitores / debatedores, não temos como impedir que isso aconteça. – O mundo “está” assim (há muito tempo!). – O que podemos fazer, é não clicar, não compartilhar, não engajar, não jogar mais lenha nessa fogueira.
Aqui no Fórum, isso não costuma acontecer – e quando acontece, não prospera. – Mas podemos ter alguns cuidados, para diminuir ainda mais:
“Intriga” – Palavras como essa desqualificam quem diverge das nossas ideias e concepções – Opiniões “diferentes” merecem tanto respeito, quanto opiniões “populares”. – Em assuntos técnicos, “maioria” não significa “verdade”. Conhecimento técnico não se decide por votação da maioria. – Em vez disso…
“Divergência” – Uma palavra que talvez cause menos “intriga”.
“Odiar” – Esse verbo tende a gerar ódio. – Em vez disso…
“Criticar” – Um verbo que talvez desperte menos “ódio”. – Melhor ainda: – “Apontar pontos fracos”, que tal?
Resumo: – Antes de atribuir “ódio”, a quem não combina com a nossa ideia… tenhamos cuidado, para não sermos nós, quem pratica o “ódio”, que atribuímos aos outros.
Agora, quanto a “empresa”…
Bah… Ontem, encontrei um cara que odeia terra, chuva, sol, vento. – Pra ele, o mundo devia ser todo cimentado, pavimentado, coberto, e com ar-condicionado. – Falta decidir quem, num escritório, será o dono do controle remoto, para escolher a temperatura que mais lhe agrada.
Anteontem, encontrei outro cara, que odeia mulher, homem, velho, criança. – Pior do que eles, seríamos nós, se pararmos de cuidar da nossa vida, pra ficarmos obcecados com fenômenos esdrúxulos como esses.
Existem “gradações” – e tenho certeza de que você já percebeu – e com o tempo, provavelmente perceberá ainda mais.
Eu faço “multiboot”, para não tirar conclusões “precipitadas”, com base em meia-hora, ou em 1 semana. – Prefiro testar / usar / aprender / explorar distros diferentes, durante muitos anos. – Entre as distros “ligadas” a “empresas”, continuo usando duas, e abandonei uma terceira.
Continuo usando:
openSUSE – É tão raro ver alguém “criticar”, que nem consigo lembrar de nenhuma crítica (muito menos, “ódio”). – Uso há 8 anos e meio, e para mim sempre funcionou como um “relógio de precisão”. – Isso talvez afaste um número maior de usuários, pois nem todos os brasileiros têm a “cultura germânica”, ou “suíça”, para lidar com isso (rá rá rá). – Não é tão “grande”, nem tão “lucrativa” quanto o Fedora. – Há muitas décadas, compreendi que “sucesso comercial” não se obtém só pelo “mérito”. Produtos / marcas bem chinfrins, porém “agressivos”, “espertos” etc., costumam ter muito mais sucesso do que produtos “ótimos”. – O mundo é assim. Fazer, o quê?
Fedora – Também funciona muito bem. É um pouco mais “amigável” (exige menos) do que o openSUSE. – Vive “inventando novidade”, e isso agrada aos que gostam de novidades, desde que funcione. – Isso é uma “filosofia”… embora seus adeptos digam que, os críticos, é que têm “filosofia”. – Entrar nesse debate exige muita filosofia. Eu só óleo.
Parei de usar:
Buntus - Costuma funcionar bem. – Tem um longo histórico de conflitos com a “comunidade” (e também com outras empresas) – e todos os anos, aumenta esse histórico de conflitos. – Pode ser que esteja certo, e o resto do mundo esteja errado! – Vale lembrar que “fala a linguagem do povo”. Foi a distro / empresa que mais popularizou “o Linux” (e gastou um bom dinheiro, para isso). – Foi a primeira distro que me salvou (depois do Kurumin), e continuou sendo minha “bóia de salvação” durante quase 10 anos, em um mar revolto de distros que pareciam hostis a um pobre migrante vindo do Windows “Next-Next-Finish”. – Sou grato ao Buntu, pelos séculos dos séculos, amém. Mas a gente cresce, descobre que papai não é herói, e mamãe não é Madre Teresa de Calcutá. Sou grato, até o fim dos tempos. Mas, passarinho cresce, larga o ninho familiar, e vai a luta, né.
Agora… “filosofia”.
A voz corrente, da maioria, é pragmática: – “Uso o que me atende, e lasque-se a filosofia”. – Ora… Isso é uma filosofia!.. tão boa, quanto qualquer outra. – Cada um, escolhe a “filosofia” que lhe convém… inclusive, dizer que só os outros, é que têm “filosofia”.
Depois de muitos anos complicando, hoje minha filosofia é muito simples:
A empresa X ou Y está lucrando zilhões? – Aplausos! – Mas o sucesso daquelas empresas não bota 1 grão de feijão no meu prato. – Se / quando eu achar que posso dispensar dinheiro, prefiro patrocinar algum desenvolvedor que me atende (e com o qual me identifico), do que assinar um contrato de servidão com qualquer empresa / corporação global.
A empresa X ou Y criou / desenvolveu / patrocinou um software anti-KISS que faz 389.748 coisas? – Aplausos! Se me convier, posso usar! – Mas também vou continuar usando softwares que fazem 1 coisa… e fazem muito bem aquela 1 coisa. – Este é o sentido (para mim) de fazer multiboot. Estar sempre familiarizado com as melhores alternativas, e poder pular de uma para outra, em 1 minuto:
… e a “comunidade Linux” não tem como ser diferente do mundo atual.
Existe (também!) uma quase-unanimidade extremamente vocal – e poderosa – “pró-empresas” – mas (ainda!) não é uma “unanimidade total”.
Volto a lembrar aquele cabra que odeia o ar, a terra, a chuva, o vento etc. – e o outro que odeia mulher, homem, velho, criança etc. – Se a gente ficar obcecado neles, a gente se torna “igual a eles”.
Mas também volto a lembrar que sou “multi-distro”. – Uso várias distros em dualboot / multi-boot.
Já tem uns 3 anos, que uso Arch (BTW!), 99% do tempo. – Mas, continuo (sempre!) “multi-distro”. – E não “odeio”, nem xingo, nem acho que usar o Arch BTW me autorize a tentar humilhar quem usa outras distros
Considero o Debian stable “mais estável” e “mais garantido”, em qualquer situação. – No meu caso, trata-se do MX Linux – pois meu Debian é testing.
Mas, não recomendo Debian a novatos / iniciantes, pois tem uma curva de aprendizado um pouco maior que os Buntus – e neste caso, recomendo Linux Mint, um Buntu ainda mais amigável.
Considero o openSUSE Tumbleweed a distro mais sólida, entre as rolling release “de empresa”, que eu uso. – E o Fedora, a mais sólida (e a mais “de ponta”), entre as point-release “de empresa” que eu uso. – Estas duas, ligadas a “empresas”, e por coincidência, ambas “rpm”. – Apenas, fico com “um pé atrás”, perante as “novidades” que o Fedora vive inventando. Funcionam! Facilitam! Mas não são “meu ideal”. Uso? Claro! Mas isso não me obriga a gritar que são “meu ideal”. – Fazer “multiboot” significa manter, sempre, um pé em várias as alternativas.
E, manter “um pé atrás” – em relação a qualquer uma, que mije para trás.
Quando algum colega diz que “se entregou” a 1 única distro, porque “rejeita filosofia”, e só o que importa é “funcionar” – eu penso, cá com meus botões, que vou continuar fazendo multiboot de várias distros – porque assim, sempre terei pelo menos 2 ou 3 distros que funcionem.
Já dizia Heráclito de Éfeso: – Você nunca pode voltar a entrar no mesmo rio – porque, a cada momento, o rio já é outro.
Com 8 ou 12 distros em dualboot, sempre encontro (pelo menos), 3 ou 4 distros que “funcionam” – a cada vez que entro nesse rio.
O Fórum do Arch é “hostil”? – Sempre achei o Fórum do Debian muito mais hostil! – Fóruns 100% amigáveis, só consigo lembrar os do Linux Mint e do MX Linux. – Mas o MX Linux não é tão “simples”, na hora de instalar. Por isso, costumo recomendar o Mint… que não uso mais!
Como já falei antes, considero as tretas da Canonical (Buntus) bem mais “erráticas” e “ilógicas”, do que as do RHEL / Fedora – mas os Buntus continuam sendo mais “fáceis”, “acessíveis à massa” – além de terem muito mais “suporte na internet, via pesquisa Google”. – Por isso, minha tendência é mais de recomendar algum Buntu (ou derivado), para novatos em Linux. – Prefiro recomendar o Mint (Buntu LTS).
Pessoalmente, prefiro (e atesto a qualidade!) o openSUSE e o Fedora – pois o Kubuntu (e o KDE Neon) perderam atrativos – “para mim”, agora que me sinto à vontade com Arch, openSUSE, Fedora, Mageia, Void etc.
Isso. – Mas não é só “a internet”. – A humanidade, o mundo etc., têm sido assim, há muitos milênios.
Quando uma classe social (representada por um governante) perde hegemonia sobre a sociedade, a solução mais fácil é falar de um “inimigo” – interno ou externo. – É “bolha contra bolha”. Muitas vezes, dá certo.
Essa diversidade de opções é uma das coisas mais interessantes do Linux. – Ao praticar o “multibootismo militante”, uso e observo SystemD vs. não-SystemD… SELinux vs. AppArmor… Empresa vs. Comunidade… deb vs. rpm vs. (outros)… – Não, numa sessão Live de 1 ou 10 horas, mas ao longo de vários anos.
Sinceramente? – Fico “de cara”, quando vejo Maioria vs. Minorias se engalfinharem por um ou outro item específico. – Minhas simpatias vão para o lado “comunitário”, “filosófico” etc., mas “na prática”, não vejo o menor motivo para brigas, ódios etc.
Menos, people! – Bem menas…
Sou a favor do PLAIN TEXT !!!
(de preferência, UTF-8)
Eu também penso assim – toda vez que começa um jogo de futebol. – Por que os 2 times não se unem… para o bem da…
Não… péra…
Para o bem do quê, mesmo…??
Sim. – Essa é a raiz da “psicologia de massas”. – Quando eu era guri, eu ficava encafifado, tentando entendr, "como que um país inteiro podia aderir ao [nazismo / fascismo / etc]???
Hoje em dia, acho que todos nós podemos compreender esse mecanismo – a menos, que estejamos submergidos nele.
Queria poder compartilhar o meu descontentamento com certas atitudes de alguns ‘‘grupinhos’’ mas nem me arrisco a perder meu tempo por isso, já que é praticamente inútil. Ignorância por ignorância, só pioraria a minha distro-hopping que, já é bem forte, por sinal. Dois erros não fazem um certo, não é mesmo? No mais, eu acho alguns ‘‘cidadãos’’ do Arch muitos fora da realidade presos numa bolha frágil e elitista só deles. Francamente, eu não vejo Arch com benefícios reais em relação a outras distros, como Ubuntu, Fedora, etc. Minimalismo ou cultura ‘‘DIY’’, talvez? Nenhuma distro é perfeita, btw. Falei. Foi mal se ofendi alguém aí de algum modo. Um desabafo rápido aqui.
A long, long time ago…
Era uma vez um jovem, que dentre tantos encantos da vida, se apaixonou pelo Linux. E como todo jovem, ele abraçou a filosofia open source. No fundo, ela refletia parte da sede que este jovem tinha de que o mundo pudesse ser um lugar melhor, compartilhado por todos como iguais. Mas o problema desta visão apaixonada era que ela refletia o mundo e anseios dele. Então, quando outras pessoas apareceram com visões diferentes, ele simplesmente se recusou a pelo menos analisa-las. As diferenças se tornaram palco para destilar suas frustrações pessoais, e grandes projetos perderam grandes pessoas. Sua visão diminuída do que era o mundo open source e do que deveria ser deixou de lado o básico que deveria governar sua vida: ser tolerante, estar aberta ao dialogo…
As vezes, o sucesso ou o fracasso de algo pode residir justamente neste ponto.
Esta história é real, e como ela, eu presenciei grandes embates e intrigas desnecessárias ao longo dos meus mais de 30 anos no mundo digital. Vi projetos acabarem por falta de empatia, teimosia e inflexibilidade. Eu vi forças que se juntas estivessem por força da diplomacia, poderiam terem sido grandes, mas acabaram divididas e seguiram caminhos opostos.
É claro que nem tudo foi assim. Também vi comunidades onde o respeito era pilar e as decisões eram soberanas, e estas sobreviveram e estão por ae para contar suas histórias…
Muitas vezes as pessoas são arrastadas por suas visões distorcidas e limitadas de mundo. Muitas vezes lhes falta empatia (muitos sequer sabem o que é isso). Eu acredito fielmente que quando alguém assume uma posição de critica intensa e/ou ódio a algo, isto fala muito mais sobre ela do que sobre aquilo que ela deseja criticar.
Mas, se existe algo que pode realmente resolver isto, este é o tempo. Com o passar do tempo, a maioria de nós ficamos mais sábios. Deixamos de comprar certas brigas, afinal, sabemos exatamente onde isso vai dar. E talvez, esta seja o grande erro que nós, ocidentais, cometemos: nós deixamos de olhar para as gerações passadas com o respeito de quem tem muita bagagem, de quem já viveu muito, e que adquiriu algo que os jovens deveriam almejar: SABEDORIA.
Espero que este pequeno texto possa lhe ajudar a refletir em outros pontos além dos ja mencionados pelos colegas como respostas a sua indagação.
Respondendo a minha opinião sobre a pergunta feita:
Ninguém anda brigando para defender que areia é sal (terraplanistas de plantão, não me odeiem rsrsrs). Pois isso não te deixa livre para discordar. É simples demais, e claro demais. Não é liberdade, é fato.
Linux é liberdade, múltiplas opções, várias maneiras de fazer, várias pessoas pensando. É natural que haja o cara apaixonado, o entusiasta, o nerd, o curioso, o hater… Mas quando dois acalorados se encontram (e os fóruns servem para isso, promover interações), saem faíscas.
Se a Microsoft desse oportunidade para os usuários decidirem o futuro do Windows, iria ter muita briga rsrsrs.
E assim acontece em qualquer desenvolvimento humano, seja arte, ciência, religião, política, futebol… espaços mais livres, geram movimentos diferentes…
Caramba… Do jeito que você fala, sou obrigado a concordar que foi bom você não falar, he he. – Imagina, se você falasse!
Pronto! Falou… ha ha.
Eu uso Arch, BTW – mas do jeito que você fala, sou obrigado a concordar. – “Certas pessoas”… já viu, né.
Agora, falando sério… Desculpe o tom de brincadeira que usei até aqui. – Foi só um modo que encontrei, para…
… não digo, “criticar” – porque acho que você não gostaria de ser “criticado”.
Então, vamos dizer… “destacar” os perigos que você evitou. – Se, “não falando”, você já lançou tanto veneno… imagine se você falasse!
Eu vejo cidadãos presos em 399 bolhas frágeis. – Isso, falando só de distros Linux!
Se a gente começar a falar de filosofia, moda, praia, futebol, religião, alimentação, natureza etc., o número de bolhas pula para 399.987.465.312 zilhões.
Agora, chegamos ao assunto!
A “diferença”, ou “vantagem”, que vejo no Arch, é que ele não é Ubuntu, Fedora, etc. – Ele “não é nada”. – O teu Arch, será o que você quiser. – O meu Arch, é o que eu quis. – Só isso.
Você já deve ter notado que eu tenho 8 distros em dualboot / multiboot. – No Fedora eu percebo que estou usando Fedora. – No Debian, eu percebo que estou usando Debian… e assim por diante.
No Arch, eu não percebo “qual distro estou usando”! – Ele não tem gosto, nem cheiro, nem cara!.. nem “tato”, nem “som”. – O Arch (para mim) é um Sistema Operacional “anônimo”.
Concordo com você: – Não é perfeito. – Mas as vantagens / desvantagens dele… fui eu que “construí”.
No openSUSE, no Debian, no Fedora etc., as vantagens / falhas “vieram de fábrica”. – Eu tentei “personalizar” – e isso exigiu muuuuito trabalho – mas continuam tendo cheiro, gosto, som etc. “de fábrica”. – Quando uso essas distros, eu “sinto” que estou usando essas distros.
Então, essa é a “característica” que vejo no Arch: – Não vejo “característica”! – Não tem gosto, cheiro, som.
Eu poderia obter a mesma coisa, pelo método LFS – Linux From Scratch – onde você mesmo faz tudo, desde o primeiro parafuso.
O Arch é, “apenas”, um modo muito mais simples, fácil. – Você “faz sua própria distro” – sem precisar cavar a montanha, para extrair o minério de ferro, para derreter o aço, para produzir cada parafuso.
O Arch é um jogo de parafusos prontos. – Você monta sua distro – sem precisar cavar a montanha, nem montar uma usina siderúrgica.
E o fato de eu gostar do Arch, não significa que eu deixe de gostar das outras distros. – Eu gosto do openSUSE, do Fedora, do Debian testing, do Mageia, do MX Linux etc.
“A vida” é que complica a minha vida! – O Whatsapp, por exemplo, só me permite ter 4 distros / dispositivos conectados (além do celular). – Isso me obriga a escolher “só 4 distros”.
Então, lá vai:
Arch
openSUSE
MX Linux
Fedora
… e coitadas das outras distros. – Sorry! – O Whatsapp me apontou um trêsoitão e me intinou: – “Só 4 distros!”
Relaxa, brother! – Não ofendeu ninguém! – Talvez ofendesse, se você falasse… mas você evitou falar, he he.
Imagine, se você tivesse falado, aquilo que você ameaçou falar, rá rá rá!!
Brincadeirinha, mano. – Tudo em paz! – Tudo de bom!
Obrigado por me lembrar da minha juventude – nos anos 70 – quando li “O Profeta”, de Khalil Gibran… “O menino do dedo verde”… etc.
Infelizmente, quando uma briga chega na Delegacia, a gente descobre que “a coisa não funciona desse jeito”, he he.
Pessoas que se recusam a ouvir e ponderar os argumentos que a gente apresenta? – É o que mais existe, nesse mundo! – Mas essas pessoas, muitas vezes, dizem que somos nós, que não ouvimos nem ponderamos os argumentos que elas apresentam.
Aí, a gente pensa: – Arrá! Vamos recorrer a um árbitro imparcial. – Que tal, o “jornalismo profissional”… aquele que “custa dinheiro”…??