Eu não me referi ao firefox, e sim os programas .deb de uma forma geral que chamam o snap. O problema do autor do tópico talvez seja esse: os programas que ele instalou por dpkg tenham apenas scripts para chamar o snap.
Há algum tempo atrás, ao usar a Discover do KDE Neon, percebi que ela não localizava alguns pacotes Flatpak e diversos pacotes .deb. Sem saber o motivo, realizei o preenchimento de um chamado de bug.
Os pacotes Flatpak em questão não estavam sendo localizados porque a loja está indexando apenas termos traduzidos conforme a linguagem do sistema (e, convenhamos, quase ninguém pesquisa pelo GNOME Boxes usando o termo “Caixas” ou pelo GIMP usando "Programa de Manipulação de Imagens do GNU). Os desenvolvedores confirmaram e foram averiguar. Com relação aos pacotes .deb, descobri que não se tratava de bug ou falha, mas de uma decisão proposital: a indexação para diversos aplicativos .deb foi desabilitada.
Penso - algo reforçado por algumas conversas que tive em grupos do KDE Neon no Telegram - que esta decisão tenha sido tomada para reforçar a estabilidade devido à forma com que o sistema é montado e atualiza. Ou seja, levando em consideração o contexto que eu disse acima, de evitar “lutar” com a distro com relação ao empacotamento preferencial dos desenvolvedores, a preferência por pacotes Flatpak e Snap parece ser inerente ao Neon.
Com relação a “instalar gato por lebre”, não mencionei o Mint ou o Neon para correlacioná-los com o que tem sido feito no Ubuntu. Se você tentar usar um terminal para instalar quaisquer pacotes no Neon ou no Mint, receberá o que foi solicitado (o que nem sempre tem ocorrido no Ubuntu). Ou seja, não há “surpresa por baixo do capô” mesmo (ao menos por enquanto). Minha intenção ao mencionar essas distros foi apenas exemplificar que existem mais distros com preferências de empacotamento.
No mais, concordo com você no tocante ao que tem sido feito no Ubuntu, e inclusive critiquei algumas vezes aqui no Fórum. Não exatamente por conta da preferência dos desenvolvedores pelo empacotamento Snap, pois isso é uma decisão inerente à distro, mas por instalar pacotes diferentes daqueles que foram solicitados por comandos diretos sem que isso seja colocado de forma transparente.
P.S.: é bem possível que, na próxima mudança de base do Neon (que deve ocorrer este mês), o Firefox passe a ser um Snap, assim como é feito no Ubuntu 22.04 LTS.
Eu priorizo pacotes Flatpak (algo que mencionei ao analisar o Neon) e busco minimizar, ao máximo, a utilização do terminal. Não precisei digitar sequer um único comando em minha atual instalação do Neon em meses.
Mesmo conhecendo os comandos, prefiro a experiência de usar ferramentas gráficas, me aproximando ao máximo da experiência que tinha ao usar o Windows. Busco uma experiência bela, animada e memorável, para tirar o “tédio” de trabalhar em frente a um computador. E também gosto de experimentar o quanto o sistema é amigável para usuários novatos, pois assim posso determinar o quanto é adequado ao recomendá-lo a alguém. A experiência nessas lojas é muito importante para atrair novos usuários e eu tenho tido boa experiência com a Discover no KDE Neon.
Nunca vi ninguem elogiando snap sinto muito
Concordo com quase tudo que você disse, mas…
Na verdade, quero me distanciar o máximo possível da experiência que tinha ao usar o Windows – e hoje considero que a ideia de “atrair novos usuários” foi inteiramente deformada. – Hoje, não atraímos quase ninguém “para o Linux”. Pelo contrário, atraímos uma pequena massa de pessoas imbuídas do “consumismo”… para justificar que “o Linux” deva se tornar um paraíso acolhedor para esse “consumismo”… para assim podermos “atrair mais usuários”… para… Enfim, atrair quem, para quê, exatamente? A qualquer custo?
Uma pequena parte dos novos usuários sai do Windows – pois a maioria permanece no dualboot – mas o Windows não sai deles.
Querem usar “o Linux”, mas sem perder o “consumismo”, o comportamento de manada, o “lasque-se tudo, contanto que me sirva”, o individualismo acima de tudo, o “eu” acima de todos, o descompromisso com qualquer esforço. – Quem não gostar disso tudo e muito mais, é “hater”, é “fã-clube”, é “filosofia”. – Sim, “filosofia” virou anátema… no mundo GNU-Linux!
Como benefício, mais empresas iriam “investir”, teríamos mais softwares… Lamento. Empresas só investem para ter lucro, nunca para “atender” – muito menos para atender uma fatia que nunca passa de 2,5% do dito “mercado” (ou muito menos, se considerarmos o dualboot). – E o fato é que GNU-Linux não é “mercado”. Não anuncia nas revistas, nos portais etc. Não tem uma rede de lojas anunciando GNU-Linux para usuários finais, individuais, domésticos.
(Não confundamos empresas com foco em servidores, IoT etc. – Elas anunciam os “produtos” e serviços delas – não o GNU-Linux).
Sinceramente, não vejo benefício nenhum, nisso tudo, para “o Linux” (como se diz).
Talvez, porque já tive minha fase “consumista”. Experimentei 10 coisas, para cada 1 que afinal me serviu para alguma coisa, nos tempos do Apple 8bits, CP/M, MS-DOS, e nos primeiros anos do Windows. No “início da internet”, baixei e instalei mais pacotes de software do que consigo lembrar. – Vira e mexe, precisava “formatar o computador” e reinstalar o Windows. Todos os meus conhecidos, também. – E é mais ou menos o que vemos hoje, com a única diferença de que agora culpa-se uma distro, pula-se para outra etc.
No final, eu já tinha enjoado daquilo. Minha última instalação do XP durou vários anos – inclusive depois de encerrado o “suporte”, e até mesmo a licença do anti-vírus (que prometia ser gratuita para sempre). – Continuava funcionando perfeitamente, e sem vírus. Deletei porque queria mesmo me livrar do Windows, para nunca mais.
Naqueles últimos anos, eu mantinha apenas um punhado de softwares realmente necessários. Eu já tinha encerrado minha fase de “consumismo desenfreado”. Nem atualizava mais as versões – por mais que acenassem com mil recursos novos, fantásticos etc. – porque não queria criar nenhum novo tipo de “dependência” daquilo tudo.
Portanto, eu não trouxe para “o Linux” aquele consumismo – mas vejo que agora “o Linux” caminha para incorporá-lo – para “atrair usuários”.
Com que objetivo? – 99% desses novos usuários só vão querer usá-lo (e cobrar mais e mais consumismo). Poucos terão o mínimo interesse em aprender, entender, contribuir etc. – exceto o mínimo necessário para resolver os pepinos com uma selva de Flatpaks, Snaps, PPAs, e o mais que vier – ou “formatar o computador” e instalar outra distro.
Se quiser usar Ubuntu sem snaps, segue esse tutorial:
Sugestão: Primeiro de tudo desinstala o Firefox snap e segue esse tutorial pra colocar o firefox .deb.
E usando o firefox .DEB acesse esse tutorial:
How to Remove Snap Apps & Block Them in Ubuntu 22.04 | UbuntuHandbook
Ele retira o snap e bloqueia.
Sim, vc vai poder instalar um pacote deb do Firefox. Digo: Se vc baixar um pacote .deb do Firefox de qualquer repositório na internet vc vai conseguir clicar duas vezes e instalar. Vc confundiu Apt com pacote deb. No Ubuntu novo 22.04 o que acontece é o q pessoal já explicou acima. Esse Ubuntu usa o Firefox em pacote Snap por padrão sendo as atualizações desse pacote feitas diretamente pela Mozilla. Quando vc tenta instalar o Firefox com o comando: sudo apt install firefox ele instala a versão snap justamente por conta de um alias q foi configurado pra instalar o pacote em Snap. Resumindo tudo: O ideal (se o usuário não curte snaps) é tentar usar outra distro que não tenha esse foco. Caso queira continuar no Ubuntu há a opção de remover todos os snaps junto com o serviço snapd. Em seguida basta instalar a loja do Gnome (Gnome Software) e gerenciar os programas por ela.
Na comunidade não tem mesmo, no meio empresarial só procurar que tu acha, aqui mesmo no fórum se você pesquisar vc acha
bem então vamos lá…até hoje não entendi a justificativa da canonical querer impor que o usuário use firefox snap, que nem fez com o chromium obrigando o pessoal usar só a versão empacotada em snap
a verdade é que fosse no windows uma lambança dessa, estaria um monte de gente detonando microsoft
ainda gosto do ubuntu, apesar de algumas decisões bizarras…
hoje a forma mais segura de usar o firefox é fazer o download direto do site da mozilla mesmo, a verdade é que com essas atitudes a canonical tem afastado alguns usuários,
a pior parte que eu achei "Quando vc tenta instalar o Firefox com o comando: sudo apt install firefox ele instala a versão snap justamente por conta de um alias q foi configurado pra instalar o pacote em Snap. " eu não consigo achar isso normal qual é o sentido disso??? NENHUM!
Infelizmente a canonical vai seguir com essa ideia tosca de obrigar os usuários a usar snap, INFELIZMENTE!
#PAZ
Agora do ponto de vista prático (meu caso de uso pessoal) uso um Firefox em deb e snap e não vi absolutamente nenhuma diferença de uso na prática. Acho q por conta das últimas melhorias feitas no pacote snap do Firefox. Arrisco a dizer q se eu pegar um cara da área de T.I e pedir pra ele usar o Firefox em snap e outro em deb ele n verá a diferença prática. Enfim acho q no final o q importa é o software funcionar.
No caso, no tópico atual o cidadão já se manifestou até
Mas para meio empresarial é inegável, distribuir em um formato universal e, com certo controle. é bem mais vantajoso. Basta questionar a popularidade do Docker por exemplo.
Economia de recursos + pedido da Mozilla, devido a quebras de API/ABI a Canonical tem que compilar o Firefox pra 4 versões diferentes do Ubuntu pra 3 arquiteturas diferentes , ou seja, 12 compilações, o mesmo pro Chromium e isso trás desgaste de Hardware e um monte de outros prejuízos isso quase que diariamente, sem contar no tempo que leva
E além disso a Mozilla pediu
Pega a versão equivalente do Debian e instala no Ubuntu, vc tem o pacote deb, pode instalar pelo apt inclusive e usar o snap, ela não fornece o binário empacotado em .deb o que é diferente
Não é bem isso que alguns usuários de alguns forúns fora do Brasil dizem
Bom citei meu caso de uso. Sou usuário do Ubuntu há uns 6 anos do Firefox a quase 10 anos e estou dizendo q não pratica quando não vi diferença no uso da versão snap pra deb. Testei as duas. Uma no Ubuntu 20.04 e outra no 22.04. Os dois Firefox executam tudo q preciso da exata mesma forma.
Uso ubuntu uns 7 anos e também sempre usei firefox, mas questão é a canonical querer empurrar snap goela abaixo
O que não pode é forçar o usuário usar aquilo que ele não quer , e não prescisa usar de malandragem, vai instalar via apt, e vem um snap
afinal de que serve então “sudo snap install firefox”
Pior de tudo é achar isso normal!
Mas o usuário não é obrigado a usar o que não quer. Não quer usar snap? Não use Ubuntu. Existem mais de quinhentas distribuições ativas atualmente. Pode ter certeza, não vai aparecer um ninja com um rifle M16 na sua casa para te obrigar a usar Ubuntu.
Só baixar por fora,
E quebrar rotinas de pós instalação de empresas? Não me parece uma boa
Ué, mas esse é o literal significado da coisa, a Canonical faz o que bem entender com o Ubuntu, se você discorda de algo que eles fazem, ou não usa, ou faz melhor, você não pode esperar que o mantenedor de um software vá atender às suas vontades simplesmente porque você não concorda com elas. ainda mais quando é de graça
Tá brabo, mano?
@moderators certo medo de sair do controle esse tópico
Adivinha quem empacota o snap do Firefox? A Mozilla!