RPM ou DEB? Qual devo escolher?

Qual devo escolher?? Distros RPM ou .Deb? Quais as vantagens e desvantagens de cada uma!

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Boa pergunta, eu só penso nas distros em si, entre as ferramentas como gerenciador de pacote, não lembro de ter visto alguma comparação a respeito.

Se você tá começando no mundo linux eu recomendo distros base Debian/Ubuntu (.deb)

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cara isso daria um ÓTIMO video

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Eu sou suspeito. Adoro os pacotes .deb :smile:

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Escolha ambos, isto te dará um know-how para utilizar os formatos de pacotes mais utilizados, e se possível aprenda outros também como (Arch ou Slackware por exemplo se bem que estes formatos são bem simples), eu gosto de ambos, o deb pela simplicidade, mas prefiro o rpm desde sempre, apesar de não ser tão fácil de extrair pela linha de comando como o deb ele tem algumas vantagens para manipulação de arquivos como quando você não sabe nome dos pacotes, aonde tem um arquivo específico você pode simplesmente mandar instalar o arquivo ao invés do pacote, é possível fazer no deb, mas no rpm isto é nativo.

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Não existe essa de “se você é iniciante, escolha distros baseadas em debian”. Você pode muito bem usar Fedora, Manjaro ou Ubuntu que vai se sair bem em qualquer uma destas. A única diferença é que o APT, o gerenciador de pacotes do Debian, é superficialmente mais popular que as demais, mas não significa que seja melhor ou mais fácil de usar. É tudo questão de costume e um pouco de leitura.

Agora, em se tratando de pacotes .deb e RPM, ambos são bem parecidos, você não precisa se preocupar tanto com isso a não ser se for um desenvolvedor e queira saber mais detalhes. Ambos são muito bem documentados.

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Teste algumas distros e tire suas próprias conclusões. Eu concordo com o @anon98068247, acho bobagem esse negócio de que quem começa tem que usar distros .deb e tal.

Ambos os formatos de empacotamento tem distros famosas por trás. .deb tem o Debian, Mint Linux Lite e KDE Neon, por exemplo. Já as .rpm tem o OpenSuse, Fedora e Mageia, por exemplo.

Em relação as vantagens e desvantagens, vai variar de acordo com o seu uso. Você conseguirá fazer as mesmas coisas em distros .deb e .rpm. Como sempre falo por aqui, o ideal é você instalar o VirtualBox ou testar as distros em uma liveusb e ver em qual se adapta melhor. Em português, a maior parte do material que você acha é sobre distros .deb, o que, não necessariamente, é bom. Porque a gente vê muita coisa de baixa qualidade ou mal escrita. Já material sobre distros .rpm você encontra sem tanta dificuldade, mas, não igual as .deb, que é o foco da maior parte dos sites de linux que temos em português.

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Eu recomendo Distros .DEB, tipo Ubuntu, Mint e por ai vai, me parece que são as que mais recebem suporte de terceiros.

Posso ter chegado atrasado, mas gostaria de compartilhar a minha opinião.

Bom, já usei muito os dois, então acho que tenho uma opinião válida.
EU começei no mundo Linux através do Debian, por isso você já pode imaginar que o primeiro que ultilizei foi um sistema com o APT (.deb). Porém, depois de ultilizar o RPM (.rpm), tive dificuldades de voltar pro APT.
Para mim, o RPM é melhor pois possui recursos de que o APT não dispõe. Mas, o APT é mais fácil de entender, e também possui mais suporte e abrangência, por isso até hoje fico em dúvida.
Recomendo que teste os dois, e veja ao qual se adapta melhor.

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Pode citar tais recursos??

Prepare-se para um textão

No mundo do RPM, todos os seus pacotes (os RPMs que você mantém) estão localizados em algo como ~/rpmbuild . Abaixo, há o diretório SPEC para seus arquivos spec, um diretório SOURCES para tarballs de origem, RPMS e SRPMS diretórios para colocar os RPMs e SRPMs recém-criados, e algumas outras coisas que não são relevantes agora.

Tudo o que tem a ver com a forma como o RPM será criado está no arquivo de especificações: quais correções serão aplicadas, possíveis pré e pós scripts, meta-dados, changelog, tudo. Todos os tarballs de origem e todas as correções de todos os seus pacotes estão em SOURCES.

Agora, pessoalmente, eu gosto do fato de que tudo vai para o arquivo spec, e que o arquivo spec é uma entidade separada do tarball de origem, mas eu não estou muito entusiasmado em ter todas fontes em FONTES. IMHO, SOURCES fica muito confuso e você tende a perder a noção do que está lá. No entanto, as opiniões são diferentes.

Para RPMs, é importante usar o mesmo tarball exato que o release do projeto upstream, até o timestamp. Geralmente, não há exceções a essa regra. Pacotes Debian também requerem o mesmo tarball que o upstream, embora a política Debian exija que alguns tarballs sejam reempacotados (obrigado, Umang).

Pacotes Debian adotam uma abordagem diferente. (Perdoe qualquer erro aqui: Eu sou muito menos experiente com o deb que estou com o RPM.) Os arquivos de desenvolvimento dos pacotes Debian estão contidos em um diretório por pacote.

O que eu gosto de pensar sobre esta abordagem é o fato de que tudo está contido em um único diretório.

No mundo Debian, é um pouco mais aceito carregar patches em um pacote que não é (ainda) upstream. No mundo do RPM (pelo menos entre os derivados da Red Hat) isso é desaprovado. Veja “FedoraProject: Ficar perto de projetos de upstream” .

Além disso, o Debian tem uma grande quantidade de scripts que são capazes de automatizar uma grande parte da criação de um pacote. Por exemplo, criar um pacote - simple - de um programa Python setuptool’ed é tão simples quanto criar alguns arquivos de metadados e executar debuild . Dito isto, o arquivo spec para tal pacote no formato RPM seria bem curto e no mundo do RPM, também, há muita coisa que é automatizada atualmente.

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Esqueci do sistema de compilação do SUSE, presente no RPM

Rapaz, isso vai depender muito do que quer fazer com sua distro Linux. Geralmente eu recomendaria DEB por causa do suporte que vários softwares dão, mas tem alguns outros que só são distribuidos oficialmente em RPM por causa do CentOS e Fedora. O Java da Oracle só é distribuido oficialmente em RPM e TAR.GZ, por exemplo, apezar de ter o OpenJDK para quase tudo.

@Diolinux @Dio Olha um ótimo tema para vídeo aí… rs

Respondendo sua pergunta de forma simples @anon3702176, particularmente prefiro distro .rpm, mais especificadamente o Fedora com gnome (mesmo o ubuntu estando mais otimizado) por conta do seu DNF e porque eu gosto da distro (me identifico com ela), e o DNF é muito intuitivo e fácil de usar, não que o apt-get também não seja. Mas é questão de gosto creio eu.

Porque para um usuário comum acredito que qualquer distro .deb ou .rpm vai atender de maneira satisfatória e você não sentirá falta de nem um software de maneira geral.

Obs: Posso estar errado, mas é só minha opinião. rs

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Realmente um bom ponto, isso que você falou faz sentido. No fundo um usuário só quer saber se vai poder instalar o software ou não e poder usar o mais rápido possível com o mínimo de configuração possível.

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Eu prefiro os DEB, é mais fácil de encontrar instaladores nesse formato e até hoje só teve um app que precisei e não tinha, era o Firebird SQL.

A solução que tive na época foi usar o conversor de pacotes Alien para converter de RPM para DEB, que funcionou perfeitamente por sinal. rsrs

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@BoneCrusher @Dio Para o usuário básico qualquer distro vai servir! De fato! Mas o que eu queria saber mesmo era as qualidades do .RPM ou .Deb que faz um se sobressair sobre o outro. Não coisas como popularidade ou coisas do tipo!

Cara, uso tanto um, quanto outro. Não tem grandes dificuldades com nenhum deles. Mas acredito, pode ser que eu esteja enganado, que exista uma maior oferta de pacotes .deb que .rpm. Justamente pela popularidade das distros baseadas em debian.

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Ambos são simplesmente formas de empacotar os softwares com scrips que colocam os arquivos dos programas cada um em seu lugar, realmente só isso. Extraia um pacote deb e um rpm como se fosse um arquivo zip ou rar e observe a estrutura deles, cada qual tem tipos de arquivo de controle e configuração que fazem com que o software saiba onde colocar cada item do pacote e se existem dependências.
Dizer que algo é melhor ou pior é tipo comparar café com açúcar e com adoçante, tem quem goste de um ou outro por conta do gosto, algo subjetivo, mas ainda é café, tem gente toma sem nada (compila na mão, sei lá), mas ambos fazem a mesma coisa, que é adocicar o seu café.

Eu imagino que, de forma geral, existam mais pacotes .deb do que .rpm, porque a base Debian me parece muito maior, no entanto, ter quantidade não quer dizer que o pacote que você quer em .rpm esteja faltando, pois até onde eu sei, a Red Hat é extremamente respeitada na indústria, e acabou fazendo com isso acontecesse, software grandes, especialmente para servidores quase que obrigatoriamente saem em .rpm também.

Na minha opinião, simplesmente não tem “melhor”, porém, talvez alguém que trabalhe com empacotamento de software diga que prefere um ou outro, mas se você andar “até a outra esquina”, vai encontrar alguém que diz o contrário.

É quase como Flatpak e Snap: Qual o melhor? Depende muito do que você espera de cada e de que programa você quer instalar, com a diferença de que em Snap e Flatpak não importa qual, o programa funciona na distro.

.deb e .rpm existem porque alguns diretórios das distros como Ubuntu e Fedora podem ser diferentes da hora de instalar os softwares, se fossem iguais, um mesmo pacote poderia ser usado. Inclusive, se você extrair um .deb por exemplo, e usar o binário dele, você conseguiria rodar no Fedora ou SUSE de boas geralmente, porque as libs e arquivos são as mesmas, você só não conseguiria auto-instalar dando dois cliques.

Essa característica deu origem a programas como o “alien”, que converte debs para rpm e vice e versa.

Abraços! :slight_smile:

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