Rolling-Release ou Fixed Release?

Bom, até onde você sentir que precisa de algo novo que não está disponível nessa versão.

Vai do caso de uso. Quem usa o computador para navegar na internet e redigir textos, não vai sentir diferença entre usar o Debian ou o Arch.

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Entendi. O Ubuntu então me parece uma ótima solução, já que ele não é nem muito antigo nem muitíssimo atualizado. É recente. Mas, se por algum motivo alguém querer usar o Debian, não deverá ter maiores problemas.

Resta saber se um kernel mais novo, que traz os drivers mesa mais recentes, irá ser muito melhor do que um kernel lts no quesito perfomance (velocidade, frames por segundo altos). Se for assim, há um bom motivo para usar algo mais bleeding edge. (Pra ser bem sincero, though, prefiro mais estabilidade e uma performance okay do que uma performance super mas de vez em quando o jogo da aquela engasgada por que faltou alguma coisa ou algo do tipo, sacas?)

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Tudo depende do hardware também, se você não atualiza ele tanto, não vá fazer muita diferença.

Todo benchmark que vejo, a diferença entre sistemas é muito baixa, tudo dentro da margem de erro. As vezes o Arch consegue framerates mais altos, mas se olhar a média, é igual. Não basta olhar os picos, tem que olhar as quedas também.

Gosto desse canal, porque ele faz algumas comparações entre distros.




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A diferença me parece mínima. É que eu sempre vejo o pessoal falando que os drivers mais recentes são melhores por causa disso e daquilo, e fico pensando que usar um kernel mais antigo seria em detrimento da performance do hardware. Mas, se não é bem assim, então usar LTS e Rolling é questão é uma questão de opção.

No momento penso que rolling seja para testers, e lts para daily driver.

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Rolling-release no Manjaro, sem sombra de dúvida! :slight_smile:

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Anos atrás, eu usei muito o Mageia e o PCLinuxOS porque essas distribuições, assim como o Mandriva, tinham suporte nativo para a placa de vídeo SiS do meu notebook. Tenho um imenso carinho e respeito por essas distribuições, não as uso mais (uso Kubuntu) porque a base *ubuntu me atende bem no meu notebook atual e acho mais interessante e cômodo usar uma base (*ubuntu) mais popular.

Usei o Mageia até a versão 5.1 (que é de 2016), a última versão, a 7.1, é de julho de 2019. Mas a versão 8 está vindo aí.

Mageia e PCLinuxOS são baseados no Mandrake/Mandriva, gosto de dizer que o Mageia é um “PCLinuxOS fixed release” e o PCLinuxOS é um “Mageia rolling release:stuck_out_tongue:.

Cara, é tudo Linux, no fim do dia o Mageia KDE é a mesma coisa do Kubuntu. A diferença é que um é de base RPM enquanto o outro é de base DEB. O único aviso que dou aos iniciantes nessa distribuição é se ligar nos programas multimídia (de áudio e vídeo), que você tem que baixar as versões tainted que vêm com codecs proprietários, ou seja, em vez de instalar o pacote mplayer-1.4-1.mga7.x86_64.rpm, instale o pacote mplayer-1.4-1.mga7.tainted.x86_64.rpm. Não me lembro se você tem que ativar um repositório ou se os pacotes tainted já estão misturados no repositório principal. E tem o MCC, uma herança bacana do Mandrake/Mandriva.

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É interessante. O package manager é rápido ou nem? Comparando com o apt. O que diz de jogar no Mageia? Melhor ficar no Ubuntu?

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Eu tendo a preferir fixed release. Menos coisa para ficar atualizando o tempo todo. Além disso, não ter tudo na última da última versão não faz tanta diferença pra mim, a menos que seja algo que mude mais significamente para melhor. Não tive problemas ao executar o Manjaro Xfce por uma semana, mas ainda assim preferir ir para o Xubuntu (meu netbook) e Linux Mint Xfce (notebook do meu avô).

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Não sou de ficar observando essas coisas, mas não tenho nada do que reclamar do processo de instalação de programas do Mageia.


Quando o assunto é “emular” jogos pelo Wine, é sempre bom ter os softwares mais atualizados (Wine, Proton, Lutris, DXVK, etc). Um site excelente para ver os pacotes disponíveis em distribuições RPM é o RPM Find (mas o Mageia fornece um site de pesquisa de pacotes próprio) e parece que a última versão disponível do Wine para o Mageia 7 é a versão 4.0.3. Tudo bem que, no Mageia Cauldron, o Wine já se enontra na versão 6.0.3, mas não creio que ficar usando o Mageia Cauldron seja uma boa ideia.

Seria bom você ir no fórum do Mageia para se informar melhor, mas pelo pouco que sei, o *ubuntu é mais interesante, pois você pode atualizar apenas o Wine por uma PPA (não recomendo fazer o mesmo para drivers ou outros softwares críticos do sistema).


E mesmo assim, a depender da distribuição fixed release você pode atualizar apenas aquele software em específico. Eu gosto da estabilidade do *ubuntu LTS, mas quando quero um software mais novo, instalo a nova versão através de uma PPA. Se você não abusar das PPAs, elas nunca serão um problema.

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Não sou acostumado a usar ppas. Mas, se der poucos problemas, posso usar normalmente. O que eu não quero mais é ter que ficar consertando distro o tempo todo. Hahaha

Minha razão pra experimentar distros é buscar mais performance e solução de problemas. Por isso que hoppei tanto. Não é por não ter paciência de resolver, mas por que não encontrava solução mesmo, e ia na esperança de que outra distro (atualizada ou mais antiga) trouxesse a solução. Mas foi sem proveito.

Acho que me encontrei aqui no Linux Mint Cinnamon. Se não der maiores problemas, não quero mudar pra outra coisa. A não ser que surja um fork do gnome com a interface atual em que se dê pra desligar o compositor.

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Cara, PPAs são super tranquilas, o problema é que o pessoal que usá-las para atualizar drivers, ambiente gráfico e qualquer outro software crítico do sistema, mas esse tipo de pessoal era para estar usando uma distribuição rolling release, não *ubuntu!

Quer uma dica para você ficar tranquilo? Veja quais pacotes elas adicionam. Veja o DeaDBeeF como exemplo: https://launchpad.net/~alex-p/+archive/ubuntu/deadbeef
Se você for em “View package details” e selecionar o pacote para a versão do *ubuntu que você usa.

  • deadbeef
  • deadbeef-dev
  • deadbeef-gtk2
  • deadbeef-gtk3

Você verá que ele basicamente adiciona esses quatro pacotes, ele não substitui nenhum pacote do *ubuntu. Não tem como essa PPA quebrar o sistema operacionao. Bom, não sou uma pessoa da área de T.I., posso estar falando alguma bobagem :stuck_out_tongue:, mas até onde eu entendo, é assim.

E até as PPAs qua atualizam programas do *ubuntu, geralmente não tem problema se as PPAs atualizarem apenas os programas em si e não bibliotecas compartilhadas por outros programas. Já atualizei o LibreOffice, SMPlayer e Wine e nunca tive problemas.


Lançarei uma polêmica: para 99% das pessoas, a base *ubuntu (na qual o Linux Mint está incluso!) está de bom tamanho, o indivíduo teria que ter um BOM motivo para ir para outra distribuição como Manjaro, Mageia, Solus, etc. Se você usa o computador apenas para trabalho, escola/academia e lazer, não para aprender sobre Linux, não vejo sentido em sair da base *ubuntu.

Mas que problemas você está tendo? Não vamos conversar sobre isso aqui para não sair do assunto do tópico, mas se você criar um novo, posso tentar te ajudar.

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Também imagino que, se um ppa afeta pacotes não essenciais, não irá quebrar o sistema. Mas também não sou nenhum técnico do assunto.

Sobre o Ubuntu servir pra maioria das pessoas, para mim faz sentido. Maior comunidade (e consequentemente maior suporte), maior disponibilidade de pacotes, software de bancos funciona sem problemas (enquanto em tudo que é outra distro eu não consegui fazer o warsaw pegar de jeito nenhum). Enfim, nada a reclamar do Ubuntu. Pode ser que tenha algo que melhorar aqui e ali, eu por exemplo iria preferir que ele usasse systemd-boot, como dá pra fazer no arch.

Olha, eu meio que encontrei uma solução já, mas podemos conversar por PM sobre. Não queria abrir outro tópico rs

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Por mim tudo bem, mas entenda que sou um usuário bem básico no Linux. Uso Linux há mais de uma década, mas como usuário comum mesmo. Sempre resolvi meus problemas, mas não sou o “cara dos computadores”. Estou dizendo isso para você não esperar muito de mim. :sweat_smile:

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Então somos dois! Também não sou nenhum usuário avançado. Médio, se for tudo isso. Acredito que ainda seria uma conversa agradável. :slight_smile:

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Apenas sobre o Warsaw: eu consegui fazer funcionar tanto no Manjaro (tanto no Brave quanto no FF) quanto no Garuda (apenas no FF, devo ter errado algo no Brave, mas não importa).

E dando meu palpite no tema. Eu prefiro RR por gostar do sistema atualizado, por gostar do modelo de “instale uma vez e não faça de novo” (desde que com as devidas precauções, como timeshift antes de cada grande atualização). Mas uso Manjaro exatamente por preferir que as atualizações sejam minimamente testadas (e ele usa um modelo semelhante ao do Debian, com três repositórios segundo níveis de estabilidade). Coloquei Garuda, que é bleeding edge como um plano B, para testes, e para aprender.

Por fim, eu tive um tanto de experiência com Mint/Ubuntu. São boas distros? Sem dúvidas. O modelo fixed é ruim? Óbvio que não - mesmo com o que para mim é um incômodo de ter que atualizar de um lançamento pro outro e esperar que nada dê errado, e eu vi algumas vezes dar errado sim. Mas já quase quebrei tanto o Mint quanto o Ubuntu com PPA’s e não é fácil esperar que um usuário que apenas queira o sistema pronto pra uso saiba a diferença entre um PPA seguro e um não. Dessa forma, a ideia dos Flatpaks e Snaps (por mais que este último seja enjoado de usar etc.) é boa, pois diminui os riscos.

Uma última provacação: Ubuntu ter mais oferta de programas que Arch-based? Acho que não… “Se não está no AUR, não existe no Linux” - hue

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Todo tipo de distro tem uma learning curve. Acredito que aprender quais ppas usar e como usar seja como aprender o que é notícia e o que é um anúncio em um determinado site. O melhor antivirus é o usuário, e por que não seria o mesmo para a administração de sistema?

Na verdade, não tem provocação nenhuma. O AUR é muito bom mesmo. Não é a toa que dá pra instalar as coisas com um “Yay!”.

Sobre snaps e flatpaks: gosto dos flatpaks.

Como exatamente você conseguiu fazer o Warsaw funcionar?

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No Manjaro, usando o do repo do Tio Guda (Manjariando). No Garuda (mas valeria tbm pro Manjaro), usando do AUR mesmo, só não lembro agora qual, teria que fazer reboot pra ver…

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Interessante. Quando é assim deve rolar com o Arch btw original também. Se for, vai ser bom saber rs

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A base debian tem o maior repositório do mundo, supera o Arch com folga. A pergunta é o contrário, se não tem no debian, não existe no linux.

A única diferença do AUR para PPAs, é que o AUR automatiza o processo de busca e instalação, enquanto que os PPAs precisam ser descobertas (o lauchpad ajuda) e incluídas manualmente no sistema.

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