Racha à vista no desenvolvimento de software de código aberto?

Artigo no site thenewstack, onde o autor Randy Bias dá sua versão sobre a ascensão da China como um grande player no cenário open source e como isso reconfigura o panorama global do desenvolvimento de software.

A proliferação de projetos de código aberto chineses, juntamente com a crescente participação em comunidades internacionais, indica uma mudança significativa no equilíbrio de poder. A adoção generalizada de seu software por empresas ocidentais pode ser dificultada por questões de segurança e confiança.

A falta de transparência e a possibilidade de interferência estatal podem desencorajar empresas a adotar soluções provenientes de países com os quais possuem relações geopolíticas tensas.

Essa tensão tem implicações profundas para o futuro do software livre. A fragmentação do ecossistema pode levar à duplicação de esforços, à criação de padrões incompatíveis e à diminuição da inovação. Além disso, a falta de confiança mútua pode dificultar a colaboração em projetos complexos e a criação de soluções mais robustas.

Para evitar um cenário de *“apocalipse open source”, é fundamental investir em iniciativas que promovam a confiança e a colaboração entre as comunidades. A criação de instituições independentes, com representação global e foco na segurança das cadeias de suprimentos, pode ser um passo importante nessa direção.

Essas instituições poderiam estabelecer padrões de segurança, fornecer ferramentas e recursos para os desenvolvedores, promover a transparência em todo o ecossistema e facilitar a auditoria de código. Além disso, é fundamental investir em educação e conscientização sobre os riscos da cadeia de suprimentos de software e a importância da colaboração internacional.

Acho tudo isso um grande exagero. A China, pelo tamanho de sua economia, tem peso em qualquer área tecnológica. No desenvolvimento de software não poderia ser diferente.

Tolo o que vê apenas ameaças vindas de Pequim. No ocidente também se espiona e não se pode confiar nas grandes empresas do setor. No mundo real, não existe almoço grátis. O que importa é o quanto cada um quer pagar.

mao
Mao Tsé Tung

Fonte: link no texto

1 curtida

Como assim…

em projetos de código aberto??

2 curtidas

o autor acha que o governo comunista pode não divulgar todo o código desenvolvido sobre licença oepnsource. mas sejamos sinceros: qual país divulgaria código sobre tecnologia sensível, como usinas nucleares, mísseis, aviões? então essa “liberdade” tem limites…

Olhando por esse viés…

… será que o governo dos EUA realmente divulga todo o código do LibreOffice??

kkkkkkkkk. claro que não. :stuck_out_tongue_winking_eye:

É o software em regime semi-aberto.

Dá umas saidinhas, e volta pra gaiola!

1 curtida

morri de rir. kkkkkkkkk

Esse mimimi com a China é choro de quem tá com a hegemonia ameaçada. Investimento tá pesado por lá e os caras tão na vanguarda tecnológica de quase tudo, é óbvio que o ocidente vai chorar. O que o capitalista ocidental mais odeia é competição e livre mercado.

Se o ocidente faz… ok.
Se a China faz LITERALMENTE o mesmo que os EUA fazem desde sempre… “OPAOPAOPAOPA PERAÍ O QUE É ISSO AÍ? N PODE N, N É LIVRE MERCADO, É ESPIONAGEM, É DITADURA, É COMUNISMO MALVADÃO, É <insira qualquer argumento inválido aqui>”

O Brasil, com apoio dos BRICS, tinha logo que se alinhar e desenvolver a soberania nacional (não só trocar os EUA pela China) e sair logo desse buraco de dependência, se não vamos ser periferia pra sempre.

1 curtida

Eu vejo que os bloqueios colocados nos códigos open-source dos países do “eixo do mal” (kkk) serve apenas para alterar escolhas e dar prioridade aos “amigos do rei”, ou seja, nacionalização nos países do G7.

No caso dos demais países sob a influência ocidental, quando existe alguma restrição, ela tem uma fundação muito fraca (fantasma do comunismo, trabalho escravo, etc…) e acaba justificando o uso/compra de produtos provenientes do G7 (colonialismo digital).