O Asahi Linux é um projeto que visa rodar Linux em computadores Apple com chip Apple Silicon, como os M1 e M2, atualmente baseado no Fedora, sistema cuja equipe também contribui com o desenvolvimento. Embora seja possível rodar a distro nesses computadores Apple com arquitetura ARM, mas não é como se fosse viável abandonar de vez o macOS, afinal, muita coisa não funciona como deveria.
Eventualmente, algum desenvolvedor publica no blog oficial do projeto sobre o que andam fazendo, dessa vez contaram sobre a jornada para dar suporte à saída HDMI, algo que já está quase pronto, além disso, seguem trabalhando para aderir versões mais avançadas do OpenGL, tecnologia não suportada oficialmente pela Apple. Atualmente com suporte ao OpenGL 3.0, estão incluindo recursos para compatibilizar ao 3.2.
Ainda corrigiram erros que impediam dispositivos bluetooth serem pareados automaticamente; quanto a conexão de rede sem fio, já há suporte ao Wi-Fi 6. Foi corrigido o erro que fazia o sistema considerar que todo trackpad tem o tamanho do MacBook de 14 polegadas, mas ainda não completamente, podendo ainda ocorrer em certas instalações.
A touchbar é um recurso um tanto questionável presente em alguns laptops da marca. Para não deixar simplesmente desativado, estão trabalhando controlador que permita criar extensões para adicionar algum tipo de botão por lá.
Embora o suporte ao complexo e poderoso conjunto de alto-falantes de laptops da Apple já seja satisfatório, ainda não é completo para alguns modelos, mais um trabalho para os desenvolvedores. Outra coisa que estão conseguindo resolver, é o suporte à câmera, que já funciona e talvez seja a única distro para desktop com suporte a vídeo vertical. O gerenciamento de energia foi fortemente incrementado, graças a melhor gestão de uso do processador.
Mas nenhum sistema operacional desktop é satisfatório se não pudermos consumir conteúdo. Para acessar serviços de streaming como Netflix e Spotify, precisa ter um software DRM, que permite acesso a conteúdo protegido. No macOS, é utilizada uma solução própria fechada, bem integrada ao hardware. Para o Asahi, conseguiram adaptar o Widevine, criado pelo Google para os Chromebook, mas admitidamente não está perfeito. Por enquanto a ferramenta não será integrada ao sistema, demandando um passo a passo pelo usuário.