Preciso de ajuda na escolha de linux que me entregue a melhor performance possível sem perder a essência, beleza ou produtividade que uma distro pode oferecer com um hardware desse nivel:
Processador: Inter®Core 2 Duo T6400 (2 GHz)
GPU: Intel Corporation Mobile 4 Series
Ram: 4Gb (2 Pentes DDR2)
Disco Rígido: SSD
Obs: Estou atualmente usando Linux MINT MATE (Atualizado) e tenho tido alguns leves travamentos e engasgos, já usei o Zorin CORE e tive os mesmo leves travamentos. Tenho pensado em utilizar um ambiente XFCE, não tenho nada contra ele e se não tiver opção utilizarei ele, mas desejo um distro com um Desktop mais amigável. Eu vi um vídeo de testes que Linux MINT XFCE consome mais RAM que MATE depois de atualizado.
Opa! Acabei de instalar MInt XFCE num Samsung de 2011, Celeron dual-core com 4 GB de RAM DDR3 e HDD de 240. O gargalo me parece ser o HDD, se fosse SSD provavelmente seria um pouco mais rápido pra abrir programas etc. Mas usando alguns truques (extensão h264fy, por exemplo), consegui rodar Youtube com 1080p 30 fps ou 720p 60 fps sem travar.
Atenção ao uso de swap, configurando a swapiness e a pressão do cache ajuda, fazendo com que o sistema use mais a RAM que o disco. E se vc quer um sistema MUITO LEVE, aí sugiro algo com um Window Manager. Se vc já tem alguma experiência, não precisa ser muita, recomendo muito o Mabox. Levíssimo, distro bem organizada, cheia de facilitadores, bonita e funcional. Instalando nela o repositório Manjariando, além de AUR e Flatpaks, dá acesso a muita coisa (inclusive um pacote chamado swap-performance, que faz esse serviço de mexer na swap e cache pressure).
Quanto a quem usa mais RAM - se XFCE ou MATE especificamente após uma atualização, acredito que essa seja uma evidência anedótica, que não tem como ser provada por falta de parâmetros de comparação. MATE tende a ser mais guloso, mas por bem pouco. Como cada distro faz seus ajustes nas interfaces, fica difícil descobrir de fato se isso é uma regra geral
Felizmente não existe uma resposta certa para sua pergunta, você pode ter boas experiências com muitas distros.
Mas uma coisa certa é que você vai precisar testar, talvez, muitas vezes, até encontrar uma distro que te agrade.
Utilize a ferramenta de busca do fórum e vai encontrar algumas dezenas de tópicos muito similares ao seu, sugiro que interaja com eles e teste algumas das opções sugeridas.
As distros que você cita no post serão sempre algumas das mais recomendadas, mas a experiência varia entre um conjunto de hardware e outro.
Não se importante tanto com o consumo de memória aparente e sim, com a qualidade da experiência de uso. Muitos usuários de Linux ficam paranóicos com consumo de RAM e CPU, quando a fluidez do sistema e o quanto ele consegue atender suas necessidades diárias é muito mais importante.
Com certeza e me senti “obrigado” a responder este comentário eddiecsilva!
Eu era assim com Sistemas Operacionais que usei, desde Windows até o Gentoo, bem paranóico com consumo de CPU, Memória RAM e até Armazenamento Interno. Boa parte do meu tempo eu passava monitorando estes detalhes. Acabava que, eu não conseguia aproveitar bem o que o Sistema Operacional e sua usabilidade tinham a oferecer.
Acredito que isso é um paradigma que veio lá de trás, onde o pessoal (eu ) comparava o Sistema Operacional da Microsoft, o Windows, com Sistemas Operacionais do mundo Linux. Por que os “Linux” funcionavam melhor que o Windows? Então os poucos parâmetros de fácil entendimento que o pessoal tinha eram os que a Microsoft e os Sistemas Linux mostravam, ou seja, CPU e RAM. Como na época, as informações eram de difícil acesso então criou-se este paradigma. Mas, “por trás dos panos”, tem muita coisa envolvendo fluidez de Sistemas Operacionais além do CPU e RAM.
Se olharmos para o lado Apple naquela época, não víamos usuários comparando estes dados porque o Sistema Operacional da Apple funcionava, na maioria das vezes, redondo. Se eu não me engano, usuários Apple nem tinham acesso a dados de consumo de CPU e RAM. A Apple abordava estes dados de maneira diferente.
A pouco tempo, eu deixei de ser paranóico quando eu comecei a entender melhor o “Linux” através do Gentoo, notar padrões nos Sistemas Operacionais Android e analisando o decorrer da história lendo tópicos e assistindo vídeos como os do Dionatan, o Diolinux & Cia, e fazendo comparações. Exemplo, eu tive o smartphone Sony Ericcson Xperia Play com Android 2, CPU Single Core, 512MB de RAM, rodava perfeitamente jogos de Playstation junto com aplicativos de Android, telefone, whatsapp, vídeo e música, etc. Um computador com Windows ou Linux e hardware muito mais forte, sofria para rodar direto sem ajustes e intervenções dos usuários. Se o que tem o CPU e RAM bem mais fracos funciona bem, por que os que têm os melhores sofrem? Volto a dizer, vai além do consumo de RAM e CPU. Outro detalhe, oficial (das fabricantes), ele não suportava mais que o Android 2 porque o hardware era fraco e não atendia os requisitos da Google e OHA, até que o pessoal de fóruns XDA & Cia, desenvolveram suporte para o Android 4. Eu prontamente o instalei e vi a evolução, funcionava perfeitamente.
Eu percebi que a Google parece que segue os padrões da Apple, ou parte deles, no jeito que ela e a OHA (que são os donos aliados do Android) abordam os Sistemas Operacionais deles. OHA significa Open Handset Alliance, aliança que tem mais de 80 gigantes da tecnologia desenvolvendo o Android e seus dispositivos. Android é um Sistema Operacional Linux Open Source. Qualquer um pode desenvolver ele sem a Google, como o caso dos desenvolvedores do Lineage OS.
Eu consegui quebrar este paradigma e deixei de ser paranóico com isso , porque atualmente eu uso o Android 11 como meu Sistema Operacional principal, ele tem 4GB de RAM porém funciona bem fluido e muito além, raramente trava (de acordo com meu perfil de uso) e é extremamente eficiente e poderoso em comparação com outros Sistemas que já usei. Mas confesso que mesmo tendo dados do Xperia Play e pesquisas na internet, ainda foi muito difícil quebrar.
Mas cá entre nós, que alívio e sensação de liberdade é poder usar um Sistema Operacional fluido e de qualidade sem preocupações , sem se preocupar se a RAM está 3,8GB de 4GB ou o CPU está 99%.
Claro que não podemos negligenciar estes dados CPU e RAM, pois eles servem como parâmetros para várias coisas como segurança por exemplo, por que a RAM está gargalando, por que o CPU está gargalando, a toa, e etc…
Ficou um big off topic minha tentativa de explicação eu acho mas, voltando ao tópico eu recomendaria o que o eddiecsilva e o Rodrigo_Chile disseram.
Tenho um notebook com esse processador e 4 Gigas de RAM em que o Mint 21 MATE funciona muito bem. Instalado em HD de 5.400 rpm, aliás.
O Mint 21 Xfce exige recursos do computador na mesma faixa do Mint MATE.
Menos exigentes que o Mint Xfce são: Bodhi Linux; MX Linux em Fluxbox; Q4OS em Trinity; BesGNULinux; e AntiX. Isso para ficarmos na base Debian (o Bodhi deriva do Ubuntu).
De base Arch são muitos os sistemas com ambientes gráficos leves. O mais amigável, a meu ver, é o Mabox, que deriva do Manjaro.
Mas concordo com os colegas: o mais importante é que o sistema “rode” com fluidez, independentemente do que mostram os indicadores de RAM etc.
Ele pode ter o foco em empresas, mas atende a todos os nichos.
O site oficial é esse AQUI, mas no outro link foi a versão + recente.
A dica que eu dou é: desabilite a localização automática de impressora, de bluetooth e alertas de atualização, que o consumo de Ram cairá uns 180mb.
Só ir no painel de controle, Sessão e Inicialização, para localizar essas opções q sugeri.
Quero agradecer a todos que me responderam e tenho que concordar:
Distro Linux vai ao gosto do freguês.
Meu notebook não permite fazer muitos testes, pois a maioria das distros famosas, requerem um processador e quantidade de RAM modéstia, e das duas únicas que testei (Mint e Zorin, em suas duas versões) foi uma terceira que alguns meses atrás nem cheguei a instalar, apenas teste, me cativou: XUBUNTU.
Confesso que estava com um baita preconceito com seu nome, mas depois de pesquisar e ver muitos videos, enfim, dei o braço a torcer. E depois de realmente testar, o que mais gostei foi sua interface, é muito mais limpa e não tenho aquela sensação de fazer propaganda de sistema, como as outras duas.
Em questão de performance ou uso de RAM, o jeito será um notebook novo. E como diz no site do Xubuntu, não adianta pegar um sistema leve e usar programas ou recursos que requerem demais. Em um video do Diolinux explica que as distro são bases para usar recursos e processos, e que união e quantidades deles ditam o quanto vão requerer da maquina.
Ele é, de fato, menos “carregado” que Mint e Zorin. E pode vir ainda mais “limpo” se, na instalação, a escolha for pela versão mínima.
Mint, Zorin e Linux Lite são mais “carregados” porque pretendem entregar ao usuário um sistema mais fácil, com mais elementos pré-configurados, janela de boas-vindas e configuração etc.