Eu uso principalmente a busca do Google – com palavras-chave relevantes – e limitando “último ano” para evitar coisas ultrapassadas – ou “última semana”, “último mês”, quando se trata de problema causado por alguma atualização. – Neste caso, incluo o nome da distro, sem espaço; exemplo: “ArchLinux”, “MXLinux” etc.
Em geral, o Google coloca as melhores respostas no topo dos resultados, mas isso pode falhar. – Dou preferência a resultados da Arch Wiki, fóruns das distros, blogs e sites conhecidos, fóruns conhecidos.
Mesmo assim, nunca copiar / colar comandos malucos, sem examinar os respectivos Help, Manual – e verificar o quê ele vai fazer.
Só uso IA, quando ela aparece por livre e espontânea vontade, no topo das buscas no Google – mas mesmo aí, precisa passar pelo crivo da Inteligência Natural. – Exemplo:
Pesquisei “libreoffice kdialog” – a IA do Google disse que eu teria de instalar o pacote libreoffice-kde
– mas o que encontrei no Mageia foi libreoffice-kf6
Mas isso é coisa +/- recente.
No começo dos anos 2000, comprei mil revistinhas – cheias de comandos assustadores (compilação, chroot
, o escambau). – A primeira coisa que consegui entender, foi a separação de partições root, /home, Swap… que apliquei inicialmente no Windows, com o sistema em C:\, Swap em D:\, Meus Documentos em E:\, F:\ etc.:
Testei vários CDs que vinham nas revistinhas – mas só mais tarde, consegui instalar uma distro – o Kurumin:
Aprendi muito com o Guia do Hardware, que tinha tutoriais muito bem escritos, do Morimoto (Kurumin), e de outros cobras da época – e cujo fórum tinha um bom sistema de pesquisa interna. – Em geral, eu encontrava a resposta, sem precisar perguntar.
Também comprei o Guia do Hardware, do Morimoto, quando resolvi montar um PC em 2009. – Mais tarde, comprei o equivalente em PDF (Gabriel Torres), para montar meu PC atual, em 2020:
Quando o Kurumin acabou, adotei o Kubuntu – a alternativa mais “parecida”, segundo inúmeras opiniões nos fóruns, para aproveitar o pouco que eu já tinha aprendido. – Daí pra frente, mantive sempre uma 2ª distro, em dualboot com Windows e Kubuntu, de modo que fui experimentando Debian, Mint etc.
E fui anotando tudo que fazia – o que dava certo e o que dava errado, para poder desfazer, sem precisar “formatar e reinstalar do zero”. Atualmente estou no 5º “caderno de informática”:
Esses cadernos foram perdendo velocidade, quando passei a fazer prints, registrar tudo em TXT, e organizar relatos mais bem estruturados, no blog.
Em casos específicos, mergulhei na documentação de instalação do Arch ou do Void
Um detalhe: – Nunca usei “lojinhas” ou “atualizadores” que escondem mil pacotes por trás de 1 “nome-de-aplicativo”. – Continuo usando o Synaptic, que mostra todos os “pacotes ocultos” – e vou anotando o histórico em TXT.
Nas outras distros, uso pacman
, zypper
, dnf
, urpmi
, xbps
etc. – e continuo anotando o histórico completo dos pacotes, problemas, soluções. – O TXT do Fedora, por exemplo, já está com mais de 100 mil linhas, desde a instalação em 2020:
Aprendi muito, instalando KDE em distros que vieram com Cinnamon, Xfce, LXDE, MATE etc. – Sempre, anotando quais pacotes foram necessários para cada função. – Por exemplo, as pré-visualizações de arquivos no Dolphin.
Ainda falta aprender uns 99%. – Isso não acaba nunca.