Quais os diferenciais do PCLinuxOS?

Cara, não sei se é por causa da forma como eu uso sistemas operacionais Linux, mas eu não vejo nada demais no PCLinuxOS além dos dois fatos abaixo:

  • Por conta da herança do Mandrake/Mandriva, essa distribuição tende a ter uma boa detecção de hardware. Esse é um ponto positivo passivo, então só coisa boa aqui. :sunglasses:

  • O único diferencial que vai lhe exigir uma atenção a mais é de você configurar o sistema para o português brasileiro, o que mesmo assim é uma coisa simples, basta você abrir o programa de localização, selecionar Brazil ou Portuguese e deixar o sistema fazer o resto. Seu único gasto de tempo a mais é aqui e é algo que não lhe toma 4 minutos.

Quanto aos repositórios, eles atenderam a todas as minhas necessidades na época que usei (e olha que instalo muito programa). Se algo estiver faltando, você pode ir no fórum que os mantenedores da distribuição atenderão você de boa.

O colega frc_kde apontou que faltam alguns programas no PCLinuxOS, mas parece que não é um bicho-de-sete-cabeças instalá-los, mas aí só você testando pra confirmar:

Hoje em dia eu uso o *ubuntu porque essa distribuição reconhece o meu hardware inteiramente e porque prefiro usar uma distribuição muito conhecida para ter a certeza de que terei suporte de programas proprietários que não são oficialmente distribuídos para todas as distribuições. Mas se amanhã o *ubuntu sumisse, eu voltaria para a família Mandrake sem pensar duas vezes. Admito que minha primeira opção seria o Mageia porque prefiro distribuições fixed-release, mas fora esse eu ia pro PCLinuxOS.


A propósito, tem também o Mageia, que falando de forma super-grosseira, é um PCLinuxOS fixed-release uma vez que ambas as distribuições vêm do Mandrake/Mandriva. Você pode conferir o que tem nos repositórios do Mageia no RPM Find.

2 curtidas

@rasolar @frc_kde
Sabem me dizer, se as versões brasileiras mesmo não vindo com Plasma por padrão também permitiriam (se tem nos repositórios o KDE Plasma) a instalação do mesmo em paralelo para seleção na tela de login?

O PCLinuxOS brasileiro é basicamente o PCLinuxOS normal, mas já traduzido e talvez com algumas modificações. Até onde eu me lembro, não havia um repositório especial para o KDE Plasma, portanto teoricamente ele deveria ser instalável, mas realmente é muito esquisito que uma ISO com Plasma não esteja disponível.

Convém lembrar que já têm alguns ANOS que eu não uso o PCLinuxOS.

Cara, por que você não instala a versão original? É tranquilo para traduzir, a própria distribuição fornece um programinha para fazer a tradução, é um negócio bem simples e rápido. Mas é você quem sabe.

3 curtidas

Estou considerando mesmo fazer isso.

Acabei de instalar o PCLinuxOS. Está “ao lado” do Mint, que é meu Linux principal. Chamou-me atenção por contar com um time de desenvolvedores brasileiros bem engajados e ativos, que produzem versões BR com ISOs mais enxutas e com mais opções de ambiente gráfico leve (LXQt e LXDE em adição a XFCE e MATE, já oferecidos pelos americanos). Também me atraíram suas peculiaridades e sua relação histórica com o Mandrake ─ ando estudando a linha de distros que vem do Mandrake, e instalei o Mageia 8 em outro notebook.

O instalador e o Centro de Controle são que nem no Mageia. Mas o PCLinuxOS é menos desenvolvido que o Mageia na programação visual e no marketing. Não que eu considere o pessoal do Mageia brilhante (quem no mundo Linux o é, quando o assunto é “vender” sua distro?), mas tem um site organizado e uma linha de design clara, enquanto a turma do PCLinuxOS nos apresenta um site original confuso, um site brasileiro incompleto e os ambientes gráficos “crus” (testei as versões com LXDE e MATE, e a primeira é bem feia).

Vou continuar com o PCLinuxOS principalmente pela força da comunidade de utilizadores, que conta até com uma revista especializada, e pela proatividade da turma brasileira de desenvolvedores. Esse sistema veterano e diferentão é muito interessante!

4 curtidas

Dica importante: não sei se na versão original norte-americana é assim, mas a brasileira não conta com o PulseAudio. Para não prejudicar programas dependentes do PulseAudio é preciso instalar o APulse, e, no caso do Firefox, ainda é necessário mexer em configurações. O PCLinuxOS que instalei veio com o Pale Moon como navegador. De todo modo, pus o Vivaldi, que está funcionando direitinho.

2 curtidas

Eis o que comentei sobre design e organização na diferença entre os trabalhos com o Mageia e com o PCLinuxOS.

4 curtidas

Outro ponto: logo após o boot, o “free -h” mostra uns 330 Mega de uso da RAM no PCLinuxOS versão MATE. E há vídeo mostrando que a versão LXQt carrega com uns 230 Mega.

Está aí mais uma opção de Linux leve.

2 curtidas

Putz, ainda com isso?! Isso me deixou com uma má impressão muito grande com a versão brasileira do PCLinuxOS quando a testei anos atrás. Não sei o porquê dessa presepada.

Agora a versão internacional é de boas. E cara, a versão internacional traz um programinha que ajeita a localização (tradução) da sua distribuição, então será tranquilo deixá-la em português do Brasil.

3 curtidas

A birra com o PulseAudio é na linha da birra com o systemd? O pessoal do AntiX também é averso aos dois, e fazer o AntiX encontrar o output certo para o som da TV ligada ao notebook foi uma chateação, só se resolveu com um script desenvolvido por fora por um dos programadores.

1 curtida

Quando instalei a ISO internacional (EUA), veio com PulseAudio.

O pessoal das ISOs brasileiras é que são inimigos ferrenhos do PA. Perguntei os motivos, mas só recebi chavões, sem explicação técnica.

Exato. A “regionalização” e o LibreOffice são gerenciados de modo autônomo. Só é necessário atualizar o sistema, antes.

1 curtida

Pode citar que chavões foram esses? Estou curioso. :slight_smile:

Bem estranho isso! Uma coisa é versão BR com algumas adaptações, como interface direto em português brasileiro, em ambientes gráficos para computadores mais modestos com eventuais substituições de pacotes para privilegiar programas mais leves; outra é tirar um componente-chave, feito o PulseAudio. Mas se os desenvolvedores originais não se importam…

1 curtida

A ISO “remaster BR” nem é inteiramente em português. Perguntaram isso na página do canal PCLinuxOS BR no YouTube, e a resposta foi de faltava tempo, que os desenvolvedores locais priorizavam outros aspectos do trabalho.

Não lembro. Só lembro que insisti, recebi várias respostas (todas bem amigáveis), mas resposta técnica, mesmo, nada.

A propósito: ─ No Void não uso PulseAudio; resolvi tudo só com o AlsaMixer, mesmo. Só não consegui as notificações sonoras, mas isso é perfumaria. O importante é que ouço música no VLC, tenho som dos vídeos online no Chromium. É tudo que preciso, no meu caso pessoal.

(Numa experiência anterior, instalei o PulseAudio, e não me acrescentou nada. Por isso, agora nem perdi tempo instalando ele).

Tenho a impressão de que a turma do PCLinuxOS BR é muito pequena, e não dão conta do que se propuseram. ISO BR com KDE, por exemplo, nem pensar.

Me lembra o caso do Kurumin, que o Morimoto fazia quase sozinho, mas quando alguns se propuseram a dar continuidade, o entusiasmo se mostrou um balão vazio.

Manter uma distro (mesmo pegando quase pronta) não é moleza, como poderia parecer nos nossos sonhos.

Por isso, sempre utilizo a ISO dos EUA.

Só 1 vez, rodei uma Live BR (acho que Xfce), para mapear quais os pacotes necessários para obter todas as pré-visualizações no Dolphin. (digo, “todas” as que gosto de ter). Não percebi falta de tradução, mas foram só 1 ou 2 horas, e focado só no Dolphin.

2 curtidas

Porque o nome do PCLinuxOS e esse? E porque escolheram aquele logo? Acho o nome e o logo deles tão generico, o site? Muito feio, eu prefiro o Mageia em vez do PCLinuxOS.

1 curtida

Acho que é questão do gosto pessoal do Tex… Azul e vermelho, como na bandeira dos EUA. E design de “mau gosto” (que Deus me perdoe, ha ha).

Uma coisa fantástica é o Forum (em inglês). Já vi, muitas vezes, alguém apontar uma falha, e horas depois o Tex avisa que já subiu uma correção para o repositório.

2 curtidas

Mageia dá de 7 a 1 no PCLinuxOS em conceito de projeto e organização visual. A diferença é que o Mageia traz experiências do Conectiva Linux, enquanto o PCLinuxOS distanciou-se do Mandrake antes de este virar Mandriva.

Pode explicar?

No entanto, é o PCLinuxOS que usa por padrão o APT-RPM e o Synaptic ─ desenvolvidos em Curitiba, na época do Conectiva.

Uma diferença importante (na minha opinião pessoal) é que no Forum do Mageia parece haver uma “tensão” para descartar dúvidas, a qualquer pretexto… como se cada tópico em aberto fosse uma mácula. Frequento cada vez menos, pois há poucas postagens novas, a cada semestre. Acho que outros também desanimaram, já nem perguntam muito.

O PCLinuxOS foi bifurcado (forked) do Mandrake, antes deste absorver a Conectiva e mudar seu nome para Mandriva.

Este tópico é claramente importante para você - você postou mais e 20% das repostas aqui.

E ele pode ser ainda melhor se você der espaço para outras pessoas compartilharem seus pontos de vista também. Você poderia convidar os seus amigos e companheiros de fórum para conversar sobre o assunto também?

Vixe, já tão puxando minha orelha… :scream:

Não… É daqui mesmo. Tou até com medo de iniciar outra resposta em separado, então, acrescento aqui a resposta à sua pergunta feita mais à frente :grinning:

3 curtidas