O Fedora avalia remover o suporte ao particionamento MBR (Master Boot Record) para novas instalações em sistemas com UEFI (Unified Extensible Firmware Interface). Atualmente, o instalador do Fedora oferece a opção de usar MBR, além do GPT (GUID Partition Table). A proposta visa alinhar a distro com as práticas de hardware mais recentes.
O GPT é o padrão moderno para particionamento de discos em sistemas UEFI. Ele oferece diversas vantagens sobre o MBR, como suporte a discos maiores que 2TB e um número virtualmente ilimitado de partições. Manter o MBR em instalações UEFI é, em muitos casos, uma redundância que adiciona complexidade desnecessária.
Remover o código e a lógica relacionados ao suporte MBR em instalações UEFI simplificaria o instalador do Fedora (Anaconda) e a manutenção futura. Isso pode levar a um código mais limpo, menos propenso a erros e mais fácil de desenvolver.
Como o hardware moderno praticamente eliminou o BIOS legado em favor do UEFI, e o GPT é o padrão para UEFI, focar exclusivamente no GPT para essas instalações faz sentido para o futuro do Fedora.
Se aprovada, novas instalações do Fedora em UEFI usariam exclusivamente GPT, sem a opção da MBR. Apenas instalações existentes com MBR em sistemas UEFI continuariam funcionando. O MBR ainda seria usado para essas máquinas mais antigas, onde o UEFI não está presente.
A proposta está em discussão dentro da comunidade do Fedora e precisa ser aprovada pelo Fedora Engineering Steering Committee para valer. Se aprovada, talvez esteja integrada ao Fedora 41 ou versão posterior.