Artigo publicado por Sourav Rudra, no site ItsFoss, analisa os problemas criados pelos anti-cheats. Para ele, os jogadores que usam o pinguim são prejudicados pela incompatibilidade dos títulos com o Linux.
A adoção de soluções anti-cheat, que não oferecem suporte nativo para gamers Linux, como o EA Anti-Cheat, limita significativamente o acesso aos títulos disponíveis.
Apesar das diferenças técnicas entre os sistemas operacionais, a existência de soluções anti-cheat compatíveis com Linux, como BattlEye e Easy Anti-Cheat, demonstra que sua exclusão não é uma necessidade técnica, mas uma decisão comercial.
Essa situação exige uma maior colaboração entre desenvolvedores de jogos, criadores de anti-cheat e a comunidade Linux para garantir uma experiência de jogo justa e equitativa para todos os jogadores.
O que é programa anti-cheat?
Um programa anti-cheat, ou antitrapaça, é um software projetado para detectar e prevenir que jogadores usem programas ou modificações ilegais em jogos online, garantindo uma experiência de jogo justa para todos.
Ele monitora o sistema do jogador, procurando por qualquer atividade suspeita que indique a utilização de cheats, verificando se a memória do jogo está sendo modificada de forma não autorizada ou observando o comportamento do jogador em busca de padrões suspeitos, como movimentos irrealistas ou acertos improváveis.
Também comparam os arquivos do jogo com versões originais para detectar modificações, impedindo que programas maliciosos ocultem sua presença no sistema.
Por que os programas anti-cheat são importantes?
Ao prevenir trapaças, os programas anti-cheat garantem que todos os jogadores tenham as mesmas oportunidades e que o jogo seja mais divertido e desafiador.
Ajudam a proteger os jogos contra hackers que podem explorar vulnerabilidades para obter vantagens ilegais. Evitam que os jogadores modifiquem o jogo, preservando a visão original dos desenvolvedores.
Mais esclarecimentos, no vídeo abaixo:
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