Porque eu uso o KDE Plasma em meu computador (Em qualquer distro)

Acho que vou instalar o Fedora KDE 36 no meu pc quando ele for lançado. Cheguei a instalar o Fedora KDE 36 beta mas depois de 2 minutos usando o sistema o wifi desligava e o sistema congelava, então acabei fazendo um dual-boot de Fedora Workstation 36 beta e Debian 11 com Plasma, mas esse Plasma 5.20 que roda no Debian 11 é meio sem graça, quero testar o novo Plasma 5.24 que vem no fedora

O KDE Plasma é muito “novidadeiro”. Combina com o Fedora e distribuições rolling release. Faz brilharem os olhos de quem curte dispor da última versão de tudo.

Mas vale dizer que KDE Plasma também tem versão LTS. A edição 5.24 é assim. Foi antecedida pela 5.18, que é a instalada no Kubuntu 20.04.

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Por isso que eu digo que essas distros aproveitam melhor do potencial do KDE, o Plasma tem um desenvolvimento muito ágil e tá em constante evolução, as distros rolling release tbm fazem a mesma coisa, elas se atualizam e se aprimoram constantemente trazendo o kernel mais recente, drivers, softwares e etc, uma distro rolling release se aproveitaria mais do desenvolvimento ágil do KDE do que uma point release como o Ubuntu.

Tenho que discordar. A Apple está num nível bem acima dos outros em relação ao projeto visual, principalmente no quesito coerência.

O Plasma, na minha opinião, peca muito no modo escuro; o contraste entre os elementos da interface chega parecer amador se compararmos com os demais.
Eu, pessoalmente, sempre prefiro usar o modo escuro em detrimento do tema claro, mas no plasma eu simplesmente não consegui tamanho foi o meu incomodo.

Isso sem falar nos ícones; nas configurações você consegue notar ícones se repetindo para configurações diferentes, algo inaceitável num sistema que se propõe ser profissional.

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O GNOME imita o visual do Mac OS e tbm é bem coerente.

No KDE além desse problema eu tbm já tive problemas de ícones quebrados, tbm tive o mesmo problema no XFCE, e vale ressaltar que o Windows tem problemas com ícones em branco.

Eu gosto da discussão GNOME vs Plasma, então não poderia deixar de participar.

Já usei as duas interfaces e tenho que confessar que no GNOME nunca me senti livre de verdade, só me senti livre quando migrei para o Plasma.

O minimalismo pregado por usuários (alguns fanboys) do GNOME deixa de fazer sentido quando você precisa instalar extensões de terceiros para adicionar recursos que deveriam vir por padrão na interface, isso não me parece nem um pouco profissional, não é atoa que muitas distribuições modificam o GNOME padrão.

Eu tenho em mente que o conceito de liberdade se aplica as interfaces também, a partir do momento que você tira o poder do usuário modificar a interface você também tira a liberdade dele, por isso para quem quer ser livre de verdade eu recomendo o KDE Plasma em qualquer distro.

Fora isso eu garanto por experiência própria que usuários sem muita experiência com tecnologia (suporte da empresa que trabalho por exemplo) se dão muito melhor sozinhos no Plasma padrão do que no GNOME padrão.

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Essa última customização é bem sóbria, na verdade, se comparada ao que eu tinha anteriormente. Fora o tema de ícones, todo o resto é o Breeze padrão, então eu reconheço e gosto de como o Plasma está ficando bonito e coeso. Até quando eu disse no Twitter que fora um “handful” de extensões, o resto é providenciado pelo KDE, até mesmo o Latte. O Latte é do projeto KDE, e foi a única coisa que desviou do layout padrão do Plasma mas de resto, só o pacote de ícones. Esse ainda vai ser substituído por outro quando estiver pronto.

Lembrei também do Ubuntu Studio, que deixou o Xfce em favor do Plasma, talvez por esse motivo mesmo.

Discordo completamente. Como disse anteriormente, remover recurso não é desculpa e desvia do lema “simples por padrão, poderoso quando necessário” mas reconheço de onde vem com essa opinião.

Acho que deve ser por isso que eu curto tanto. Eu uso o Plasma junto do openSUSE Tumbleweed, que é Rolling Release Bleeding Edge do mesmo modo que Manjaro e com uma estabilidade surpreendentemente alta se comparado ao tempo que usei Manjaro.

Perdão mas estamos falando da mesma versão do Plasma? O modo dark por aqui está muito coeso e bonito. Parte do Breeze “Blue Ocean” e só tende a melhorar daqui para frente, incluindo o pacote de ícones que, mesmo ainda não estando pronto, as prévias mostram que vai ficar muito melhor do que estão agora.

Tava testando o Fedora 36 Beta enquanto redimensionava uma outra partição no disco para ver o que perdi no Gnome 42. Assim, senti falta do libadwaita no Nautilus e no Terminal para completar a coesão do sistema mas isso também me lembrou do Ubuntu, que mantém algumas soluções Gnome em versões atrás ou pelo menos com “novidades” faltando em nome da coesão própria. É um Gnome modificado e não posso dizer que ainda não tentaram lutar com as mudanças impostas pelos devs com o fim de manter a identidade Ubuntu. Mas com o libadwaita, o que pode ser feito a esse respeito? Trocar o esquema de cores?

A mesma coisa se aplica as outras distros que consigo lembrar e que usam Gnome. Acho que a única que usa um Gnome puro é o Fedora. Todas as outras modificam ou chegaram a modificar em algum ponto, resolvendo abandonar por algo diferente ou próprio. Parece um padrão de dissatisfação por parte dos mantenedores de distros, realmente. Concordo contigo que esse argumento de minimalismo parece papo de fanboy, até porque quando eu vejo Plasma nas distros, são com mudanças mínimas. Pode ser porque os devs conhecem menos o Plasma se comparado com o Gnome? Isso eu duvido. O Manjaro conhece o Plasma bem o suficiente ao ponto de trazer KCMs novas para integrar as soluções próprias, algo que ainda me surpreende. Isso e o Steam OS 3 vir com Plasma padrão.

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Pra mim, o melhor tema escuro é o da modificação do gnome que o Pop OS faz. O conceito de designe do Pop OS de destacar o que está escrito fica melhor pro usuário enxergar cada detalhes do conteúdo das pastas.

Porém vejo melhorias no tema escuro do Plasma nas ultimas versões, o designe está deixando as fontes mais brilhosas no escuro, essa é a impressão que tenho.

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O Windows tem projeto visual? rs…

Sim, essa customização é realmente muito bonita.

Usei a versão 20.04 LTS no Kubuntu.

Essa questão de personalização da interface é uma questão de nicho. Eu vejo que o Plasma agrada bastante quem gosta de personalizar o sistema e deixar ele com a cara do usuário, mas falando em termos práticos, isso representa quantas pessoas percentualmente? Creio que no mercado não dá pra encher uma Kombi.

Digo isso porque não vejo o Plasma agradar pessoas que não sejam entusiastas de tecnologia ou software livre. A própria ideia de liberdade no uso de um sistema operacional é algo que se restringe a um nicho, isto é, um sistema que te deixa livre pra fazer o que quiser na realidade não tem apelo nenhum.

O Gnome, por outro lado, tem uma proposta clara sobre come ele acredita que o desktop deva ser, o grande problema é que aparentemente muitas pessoas discordam da proposta.

É melhor você ter um sistema que não te deixa mexer na barra de ferramentas do que ter um sistema que com dois cliques acidentais você faz a mesma barra sumir. Dessa forma, eu não vejo o Plasma sendo um sistema adequado para um usuário doméstico, ou mesmo sendo o carro chefe de uma empresa que deseja alcançar um público maior. É uma flavour para um público específico.

O tema do Pop é bem redondo mesmo, tem cara de produto. Já o Plasma, a última versão que testei foi no Kubuntu 20.04 e eu simplesmente não consigo me sentir confortável usando. Usei um vídeo do Dio para “simplificar o Plasma” mas mesmo assim não deu pra mim. Fora o tema escuro que não gostei, ainda tinha os ícones que sumiam e a falta de contraste que alguns elementos da interface tinham.

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Sei de um caso de pessoa leiga que foi apresentada ao GNOME 3 e o curtiu de primeira. Foi uma senhora que achou a interface “parecida com a do celular”.

Os demais leigos que conheço e que ficaram diante do GNOME, acostumados ao Windows, se perderam no ambiente gráfico. Apresentados ao KDE Plasma, ao menos encontraram um ponto de partida.

Evidência anedótica por evidência anedótica, aqui estão as minhas.

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Realmente, os usuários leigos sequer sabem que é possível personalizar a interface, diferente do Windows e o GNOME que dificulta a personalização o KDE torna isso simples e fácil, pode ser que com o KDE mais usuários criem a curiosidade de personalizar o sistema.

Isso é a mesma coisa que dizer que só quem entende de TI usa Linux, um pouco é verdade pois o Linux é pouco conhecido, ao meu ver o KDE serve pra qualquer usuário que queira uma interface tradicional e visualmente atraente.

No entanto os desenvolvedores do GNOME não dão ouvidos aos usuários, eles não são abertos a diálogo, quando vc reportar um bug eles se recusam a corrigir sem explicação, quando vc critica uma decisão eles criam desculpa ao invés de dialogar e ouvir uma possível sugestão, sem falar que no GNOME é necessário instalar extensões para acrescentar funções básicas.

Remover a barra de ferramentas é um erro por parte do usuário, o software não pode se responsabilizar por um problema que o usuário causou por falta de cuidado, se não entende não mexe simples assim, acho o KDE totalmente adequado pra uso doméstico, talvez até mais que o GNOME pois ele é visualmente semelhante ao Windows.

O KDE é feito pra qualquer um que queira usa-lo, dizer que o KDE é só pra quem gosta de personalizar e fuçar é o mesmo que dizer que o GNOME é feito pra leigos, o GNOME é feito pra ser minimalista e sem distrações, por mais que ele seja fácil de usar um leigo vai ter certa dificuldade na primeira vez.

Eu usei o Kubuntu 20.04 e achei excelente, não tive do que reclamar ou queixar.

Eu me lembro que o Dio tinha mencionado sobre isso em um vídeo do canal, e eu tive problemas de ícones duplicados ou quebrados no KDE anteriormente, o KDE sem dúvida é uma ótima interface porém as vezes falta um polimento aqui e ali.

Isso é bastante relativo. A própria ideia de “funções básicas” varia de acordo com o usuário. No meu caso, por exemplo, o Gnome que vem no Fedora já é bem completo por padrão.

O usuário acaba fuçando ou se perdendo tentando achar alguma coisa, não é difícil fazer besteira. É justamente por isso que não acho o Plasma adequado para usuário leigo, já que com poucos cliques é possível alterar aspectos muito importantes do sistema. Nisso o Cinammon é bem melhor que o Plasma, por lá você consegue alterar o sistema de forma muito mais consciente.

A única vantagem do Plasma em relação ao Gnome para o usuário doméstico é a sua semelhança com o Windows mesmo.

Felizmente sim, do contrário viveríamos uma espécie de distopia orwelliana no software livre…

Com essa mentalidade pode ir para o Mac OS ou Windows 11 porque software livre não é para você, sinto muito. Esses querem ditar como o usuário deve usar seu computador e até o Windows 11 não permite que o usuário mova a barra de tarefas para qualquer outro canto além de onde veio.

E salvo engano, Kubuntu não usa o mais recente do Plasma mas sim as LTS, então você estava várias versões atrás, muito possivelmente o Plasma 5.18, sendo que já estamos no 5.24, com o 5.25 prometendo ser a maior atualização do ambiente, digna de ser chamada de Plasma 6 se não estivesse ainda usando Qt 5. Eu convivo com o Plasma e mudei para o tema padrão justamente para ver como o mesmo está. Sinto dizer mas suas conclusões estão desatualizadas.

Várias medidas foram tomadas nas últimas versões do Plasma para evitar esse tipo de coisa. Primeiro, modo edição não é mais padrão. Tem que segurar o clique no Shell ou clicar com o botão direito e depois para entrar no modo edição para clicar em editar o painel e remover o painel. Nem sendo desatento como Linus Sebastian é possível remover o painel por acidente como era para remover o X11 no Pop OS por causa de incompatibilidade da Steam. Teria de ser um clicador compulsivo com hiperatividade para fazer isso.

Eu posso afirmar que problema de ícones duplicados é bug de distros, não do Plasma. Eu também tive ícones duplicados uma vez com o gimp mas foi só porque o lançador do app não tinha a classe de aplicativo declarada no .desktop do gimp. Isso é coisa de empacotamento do gimp, não do Plasma. Se isso acontece contigo, reclame com quem empacotou o pacote, não com a equipe do Plasma

Não, não é. Até hoje o Gnome não tem uma tray do sistema, enquanto versões antigas do Gnome 3 tinha. É uma remoção consciente de recursos básicos e não tem como forçar as third parties a abandonar tray só porque o Gnome se recusa a trazer isso sem depender de extensões.

Aliás, vou fazer uma retificação. O Fedora USA SIM extensões para trazer funcionalidades básicas que o Gnome se recusa a adicionar

Como acabei de explicar, existem salvaguardas para evitar que isso aconteça.

A insatisfação por parte de distros e usuários deveria ser uma bandeira vermelha para o time do Gnome mas eles não parecem estar nem aí. Do ponto de vista de linguagem humana, o Gnome 40 é um retrocesso em relação ao Gnome 3 como o espaço que a grade de aplicativos ocupa estar indo além dos limites do que seria a janela de atenção do usuário, algo que não acontece no Gnome 3. E isso é só um exemplo. Mas o a equipe do Gnome está aí para isso? Não vejo isso. São mudanças arbitrárias por cima de mudanças arbitrárias e há ainda gente que ousa dizer que um pouco de código CSS resolve isso mas nem deveria ser o caso. Perdão mas essa apologia toda ao Gnome e critica ao Plasma realmente parece papo de fanboy. Eu usei Gnome 3 bastante nos meus primeiros anos de experiência com Linux e até hoje eu fico observando o desenvolvimento

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O Windows 11 é o SO mais limitado e incompleto que eu vi até agora, a tendência é remover funcionalidade ao invés de acrescentar, removeram até o recurso de arrastar arquivos para os programas na barra de tarefas.

No meu caso esse problema ocorreu no Manjaro, já o Kubuntu não apresentava esse problema.

Esse é mais um fato de que o GNOME é a interface mais incompleta comparado com outras DEs ou até mesmo outros SOs, o GNOME tem muito poucas opções e configurações, os desenvolvedores do GNOME vivem removendo recursos e funcionalidades, e se recusam a ouvir os usuários, não aceitam feedback ou críticas, é do jeito deles e pronto, não gostou não usa.

É inaceitável o usuário ter que caçar na internet uma extensão não suportada oficialmente e que pode parar de funcionar a qualquer momento para poder acrescentar recursos básicos que já deveriam vir inclusos por padrão.

O Manjaro tbm usa um bocado de extensões, ele já vem até com o Dash to Dock que eu acho essencial, não vivo sem essa extensão, no caso do KDE tem o Latte Dock que é muito bom.

Eles não estão nem aí, o negócio tem que ser do jeito que eles querem, se vc critica uma decisão deles eles inventam desculpa e sequer ouvem o que vc tem a dizer, já os desenvolvedores do KDE escutam melhor os usuários e são abertos a comunicação, imagina se a Canonical adotasse o KDE como padrão, isso iria contribuir pra que o KDE evolua mais ainda.

Estou com o Fedora 36 Beta aberto no momento com o gparted fazendo [COISAS] e resolvi instalar o Dash to Dock para ver como ele fina no Gnome 42 e, olha minha surpresa quando vi que não é suportado. Só o Dash to Panel

Eles também não ficaram de mal com o Pop OS por desenvolver uma DE própria em rust ao invés de contribuir para o Gnome? Não sei se isso procede, então não tome por garantido.

Sim. Falei que é um grande problema para a equipe do Gnome.

Software livre é pra quem então?
Para quem se incomoda em ficar alterando o sistema indefinidamente enquanto aguarda a mais nova versão do sistema operacional? Não é pra mim então, sinto muito.

Um coisa que não me importo é em usar sistema recente.

O Plasma é um sistema bastante completo, no entanto, não o vejo atendendo a um grande público. Esse é o meu ponto. Ele não tem apelo para usuários domésticos, mas para entusiastas em software livre.