Recentemente comprei um notebook Vaio com Linux, apesar do site da própria fabricante falar Debian 10, o mesmo veio com uma distro de nome estranho, Policorp Linux, baseada no Debian 11.
Troquei o sistema para o Fedora logo que chegou, e pouco “fucei” o sistema; aparentemente funcionava 100%, a distro veio com o Gnome na versão 3.38.5 e o Wayland por padrão. Gnome, a interface instalada, com alguma personalização de ícones e menu.
Pesquisando sobre a empresa, com sede em Curitiba, afirma ter mais de 15 anos de mercado; ter como parceiros varejistas como Casas Bahia, Ponto Frio; empresas de tecnologia a exemplo da Vaio, Compaq e Positivo (estas todas montadas e distribuídas pela Positivo Informática), além de prestar consultoria, suporte e migração para o Linux. Além de ter homologação e compatibilidade com as distribuições Ubuntu, Debian, OpenMandriva, OpenSuse e Linux Educacional.
Provavelmente é a distro que deve vir pré-instalado nas máquinas da Positivo, Compaq e Vaio; portanto muitos PC’s e notebooks podem ser comercializados com esse sistema. Tal como no passado, a CCE/Lenovo encheu o mercado de computadores baratos com o Satux, resta saber se o “linux” da Positivo informática é outra “bomba” no mercado.
Questionamentos; ser uma remasterização do Debian 11; suporte e atualizações do sistema a longo prazo, compatibilidade com outros hardwares além dos produtos montados pela Positivo Informática, fórum e número de usuários.
Hmmm… o ponto chave desse sistema são os repositórios. Se forem os repositórios oficiais do debian e não tiver nenhum repositório bizarro de “terceiro” - vulgo a policorp - eu considero que o sistema de ser seguro e usável o bastante para não vale apena formatar, diria até que é uma distro que vai de bom a ótimo.
Nunca usei o PoliLinux, mas o criador, Marcos Polidoro é meu conhecido.
Ele chegou na Conectiva, um pouco antes de sua venda para a Mandrake e ficou até o fim. Inclusive ganhei uma camiseta da Mandriva que tenho até hj.
O cara é fera e faz um trabalho sério, o único “problema” é se o comprador da máquina com o sistema instalado, já usar alguma distro e não gostar de projetos nacionais.
Parece ser um trabalho sério, que finalmente vem prover um sistema bem instalado e configurado a computadores à venda no Brasil. Assim, a imagem e a credibilidade do Linux ficam mais preservadas. O Policorp Linux bem merece um vídeo de análise!
Como meu intuito era já formatar não observei-o com mais cuidado e interesse; logo de cara não gostei do visual, e a presença de web apps como o do Facebook logo na barra inferior; algo que me remeteu a Positivo e suas teclas de atalho para Netflix, Facebook e Instagram… E como não gosto do Gnome, vê um Gnome pouco customizável não me deixou interessado para utilizá-lo.
Interessante que no site não fala isso, somente Policorp Linux.
Não achei ISO no site, mas acho que conseguiríamos uma para testar; @Dio@Diolinux vamos testar o sistema que vem pré-instalado nos computadores da Positivo Informática?
É bom falar que o notebook em questão, Vaio Fe15 funcionava perfeitamente com a distro enviada; algo que não acontece no Fedora, pois o botão direito do touchpad não funciona no Wayland; algo já relatado mas que não tive êxito em corrigir.
Tem muito preconceito as vezes em testar algo nacional, mas infelizmente a maioria dos projetos não se sustentam a longo prazo, ou não saem de uma simples remasterização com tema de ícones e seleção de aplicativos diferente da distro em que se basearam. O que faz ser mais seguro, prático e usual ir logo pra distribuições maiores, com maior número de usuários, comunidades e fórum.
Outro ponto é a falta de identidade, mudanças repentinas de base, interface e direcionamento de algumas distros nacionais… não vou citá-las mas sabemos que mesmo as que permanecem a muitos anos tiveram mudanças abruptas ao decorrer dos anos.
E logicamente a péssima fama de projetos como o Satux, insigner Linux e outros mais só depreciam as distribuições e projetos sérios; como fazer um usuário leigo que começou numa distro destas querer testar outra distribuição e não somente usar o sistema da M$? É duro, uma péssima primeira impressão é a que geralmente fica.
Esse sistema não é extraordinário, mas não vem com a proposta de inovar. É feijão com arroz, prato feito bem preparado. Adota o GNOME, mas numa versão bem modificada, que mais lembra o Cinnamon ou o Budgie. Faz sentido no objetivo de facilitar a vida dos usuários leigos e acostumados ao Windows.
Vem com tela de boas-vindas e recursos para orientar o uso e facilitar a configuração. A empresa produtora ainda oferece treinamento a equipes de suporte dos clientes a instalar esse Linux em seus produtos.
Me pareceu um Gnome 2 ou Mate da vida, algo mais antiquado; até pensei que a versão do Gnome seria mais antiga, também por ser baseado no Debian. Sim, faz sentido ser numa configuração mais tradicional e não como é atualmente o Gnome padrão.
A tela de boas vindas é bacana, e como a instalação foi OEM configurar o login e root após inicialização é bastante comum; gostaria de ter visto no instalador, mas não achei a ISO, nem mesmo no site da Vaio para recuperação do sistema.
Quanto ao suporte, é algo interessante; querendo nós ou não, ter contrato com a Positivo Informática é ser largamente distribuído e ter uma participação de mercado relativamente alta para uma empresa pequena, aparentemente. Tanto é que cogitei ser da própria Positivo, sendo apenas mais uma empresa de “faxada” em busca de benefícios fiscais.
Gostei do vídeo, o tema de ícones usado na distro é bonitinho, a telinha de boas vindas é funcional, eu colocaria o botão de suspender o sistema por padrão naquele menu - já que é um notebook, mas talvez eles esperem que a pessoa suspenda apertando o botão ou fechando a tela, eles tão usando o tema errado no libreoffice, aparentemente a gnome software possuí acesso ao flathub.
Eu hoje sou tipo o Dionatan, não curto pacotes de ícones que descaracterizem o símbolo de aplicações conhecidas, pode ser toc meu, mas vê o símbolo do Firefox de amarelo me dá vontade de tirar imediatamente. Eu aqui no Plasma por mais que ache vários temas e ícones bonitos, logo volto ao padrão e conservador tema Breeze.
Acho que abrir o Libre, quando vi aquele tema de Windows 95 kk, já pensei ser uma refisefuqui como dizem kkk, mas é algo comum em várias distros, vim com o Libreoffice todo desconfigurado; acho que ninguém liga pra essa suíte opensource, tanto é que nós usuários Linux hj já usamos mais o OnlyOffice, WPS e afins…
Eu gosto, o problema é que geralmente esses temas não contemplam todos os apps comuns - acho que dar suporte completo ao flathub inteiro + aplicativos gráficos do repo do ubuntu seria o mínimo, e como eles mudam muito acaba ficando estranho. Por isso só uso o papirus e ajusto a cor da pasta para a co da distro se estiver usando o cinnamon.
Mas tem uma coisa, eu raramente abro apps clicando neles, geralmente abro o menu e digito o nome, então o fato dos ícones serem diferenciados não me prejudica. Se eu não fizesse isso acho que não conseguiria usar também.
Eu achava o Satux bonito, pra época; se não fosse o fato de já vir com os repositórios zoados, eu poderia ter sido feliz com a distro. Se eu soubesse programar, eu teria coragem de fazer um novo Satux, acho o nome bacana. Foi o Satux que me fez conhecer o Linux, de tão ruim que foi a experiência, acabei conhecendo o Ubuntu, depois de pesquisar sobre distribuições Linux.
O Satux também era um Debian, mas no caso, já vinha com repositórios zoados; nem atualizar o Satux 1.0 que veio no meu CCE eu conseguir fazer; creio que nisso o Policorp funcione perfeitamente.
Não precisa saber programar, existem outras coisas pra fazer, como traduções e documentação.
Que inclusive são 2 necessidades que tenho para o TigerOS atualmente.
A futura versão de segurança usará o menu especial do BackBox, para uma melhor separação das categorias. Porém, está tudo em inglês, mas se tiver a tradução, eu a incluo no código.
Ah, mas eu não sei a melhor tradução para cada termo…
Não é fácil mas conforme recebermos dicas, vamos melhorando as traduções.
Quando eu voltar pra casa eu irei testar o TigerOS; tem muitas maneiras de ajudar projetos que não dependem de ser ou saber programar, tem pessoas que simplesmente ajudam divulgando, respondendo nos fóruns da vida, ajudando financeiramente… Já tinha ouvido falar do TigerOS, mas não me recordava assim de cara. Das distros nacionais eu hoje ainda lembro do DuZeru, que infelizmente acabou, e já tinha um certo número de usuários, e nisso muita gente fica com o pé atrás em usar tais projetos com medo de encerrarem. Mas isso não é exclusividade de projetos nacionais, vide distros como o Antergos.