Atualmente tenho um computador com Windows e Ubuntu lado a lado, porém pretendo substituir completamente o Ubuntu pelo Fedora. A partir disso resolvi pesquisar um pouco sobre como faço isso e decidi que não quero manter partições que fora criadas pelo Ubuntu, quero fazer o dual boot com o Fedora meio que como se “eu nunca tivesse feito um outro dual-boot antes”, vendo alguns tutoriais vejo que o Windows gera apenas 3 partições obrigatórias, olhando o meu segundo computador (apenas com Windows) vejo que de fato tem apenas 3 partições:
Sei que as partições “sistema”, “BOOT” (que deve ser a correspondente da ‘partição de sistema EFI’ da primeira imagem) e a partição “recuperação” (que obviamente deve ser a correspondente da ‘partição de recuperação’ da primeira imagem) são as 3 partições padrões que o Windows gera (me corrijam se eu estiver errado).
O grande problema é:
1 - Não sei quais devo apagar (tem até uma “partição desconhecida” que é isso kkkkk);
2 - Depois de apagar qual a ordem eu deveria deixar as partições? na mesma do primeiro print ali do gerenciador de discos do próprio Windows? deixo só essas 3 e apago as outras e com o espaço livre restante instalo o Fedora?
Não sei gerenciar isso, peço encarecidamente por ajuda
Tenho uma sugestão que pode ser pouco ortodoxa, mas acredito que atenda essa sua frase.
Acesse pelo gerenciador de discos do Windows e localize quais são as 3 partições “obrigatórias” (EFI, Recuperação e C:) e pelo que vi no segundo print que você tem uma partição “BKP” então acredito que essa você deseja manter também. Exclua as demais partições e depois estenda o tamanho do C: até o tamanho que ficou livre no seu disco, fazendo isso seu Windows ficará como se você nunca tivesse feito dual boot.
Talvez não seja a melhor opção, mas pensei nisso lendo essa sua frase.
O windows facilita pro usuário, então ele esconde as partições especiais do sistema operacional. Já o Linux mostra todas as partições que existem.
Então o windows mostra:
Partição EFI, onde ficam os inicializadores de boot no modo UEFI.
Partição de sistema, seu C:
Partição de recuperação (de 1GB com dados somente para iniciar recuperação do sistema).
Já quando vc abre o particionador no Linux, tudo é mostrado. Atente que existe uma chave ao lado do nome da partição, indicando que ela está em uso atualmente e não pode ser modificada. Atente também na coluna de “sinalizadores”, onde está hidden significa ‘escondida’ em inglês. As partições do tipo ntfs são certamente do windows, e vc não deve mexer.
P1: Partição escondida do windows.
P2: Partição especial de boot UEFI. Não mexa.
P3: Tem um nome Micr… que deve ser algo do Windows. Não mexa também.
P4: Esse é o seu C: do windows.
P7: Cadeado: utilizada atualmente pela sua distribuição linux (usada como swap). Poderá apagar quando for instalar outra.
P8: Cadeado: Utilizada atualmente como ponto de montagem /boot pela sua distribuição. Poderá apagar quando for instalar outra.
P9: Cadeado: Utilizada atualmente como ponto de montagem raiz (onde fica o sistema) pela sua distribuição. Poderá apagar quando for instalar outra.
Não alocada: Espaço de 2M que não foi usado durante o particionamento. Comum de acontecer, pois geralmente as partições arredondam os tamanhos pra múltiplos de 4 mega bytes.
P5: Partição ntfs, escondida. Coisa do windows.
P6: Mais uma partição ntfs, coisa do windows. Está nomeada como BKP. Se não foi você, talvez algum sofwtware de backup a tenha criado no windows.
Pra ver que geralmente a bagunça quem faz é o Windows, o Linux geralmente se instala em no máximo 3 partições.