Opinião sobre migrar do Zorin OS para o Fedora SilverBlue

Pra começar nem sei direito oq é um container kkkkkk, oq eu sei é q é tipo uma VM mas q só abre o app oq me faz pensar q deve ser muito pesado e lerdo, a única vantagem é poder usar qualquer app

Me corrija, tenho certeza q tá errado

Se não for pedir muito poderia me dizer um cenário que vc use container

não uso nvida, tenho um notebook, e na verdade raramente raramente rodo, ai vc ne pergunta , pq bazzite então? na vdd uso silverblue, e fiz um rabase pra bazzite pra ver como era , e depois é só fazer um rebase de volta pro silverblue kkkk

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Azideia kkkkk muito obrigado pela luz que tu deu na minha caminhada no universo linux

O rebase no sistema rpm-ostree, como usado no Fedora Silverblue, é o processo de trocar a base do sistema operacional para outra variante ou versão. Em vez de fazer uma reinstalação tradicional, você muda de uma árvore do rpm-ostree para outra. Isso permite, por exemplo, trocar do Silverblue (Fedora imutável com GNOME) para o Bazzite GNOME (baseado em rpm-ostree, voltado para jogos e desempenho), mantendo seus dados e flatpaks.


O que é o rpm-ostree rebase?

O sistema rpm-ostree funciona como um Git para o sistema operacional. Ele não usa pacotes .rpm da maneira tradicional; em vez disso, ele aplica trees (árvores de pacotes) inteiras de forma atômica. O rebase é um comando que muda de uma árvore para outra.

Por exemplo:

bash

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sudo rpm-ostree rebase ostree-unverified-registry:ghcr.io/ublue-os/bazzite:gnome

Isso troca o seu sistema atual (Silverblue GNOME) pela imagem do Bazzite GNOME, baixando tudo de forma imutável e segura.

Depois, reinicie o sistema:

bash

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systemctl reboot

Você continuará com seus flatpaks, arquivos pessoais, configurações de usuário. O que muda é a base do sistema operacional.


Rebase de volta pro Fedora Silverblue

Se quiser voltar para o Fedora Silverblue:

bash

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sudo rpm-ostree rebase fedora:fedora/40/x86_64/silverblue

Substitua 40 pela versão atual que deseja usar.

Depois, reinicie:

bash

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systemctl reboot

Observações importantes

  • Flatpaks são independentes da base do sistema. Eles funcionam no Silverblue, Bazzite, Kinoite, etc. São empacotados com suas próprias dependências e isolados do sistema.

  • O rebase não afeta sua home nem os dados do usuário. Mas, por segurança, é bom ter backup.

  • Você pode manter várias versões na memória do rpm-ostree e voltar para uma anterior usando o menu de boot (Grub → opções avançadas).


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O Fedora Silverblue e o Bazzite usam o OSTree, que funciona como uma árvore de snapshots (imagens imutáveis do sistema). Cada atualização cria uma nova “imagem” (commit) do sistema inteiro. Isso significa que:

  • Cada update é uma nova imagem completa do sistema, com o estado consolidado naquele ponto.
  • Você pode voltar para a imagem anterior com um simples reboot e escolha no GRUB (caso algo dê errado).
  • Essas imagens são armazenadas de forma eficiente — só o que mudou de fato é duplicado.

:repeat_button: Rebase como troca de base do sistema

Quando você faz um rpm-ostree rebase para trocar do Silverblue GNOME para o Bazzite GNOME ou vice-versa, o que acontece é:

  1. Você diz ao sistema para mudar o “commit base”, ou seja, passar a seguir outra “linha do tempo” de imagens.
  2. O sistema faz o download da nova imagem, baseada no outro sistema (ex: Bazzite).
  3. Ele salva isso como o novo estado do sistema e marca para ser carregado no próximo boot.
  4. No reboot, você estará no novo sistema, com todos os seus arquivos pessoais intactos.

:cyclone: É como trocar de universo, mas mantendo sua casa

Imagine que cada distro imutável (Silverblue, Bazzite, Kinoite etc.) é um universo diferente. Quando você faz rebase, você troca de universo — GNOME para GNOME, KDE para KDE, ou até mesmo de Fedora para Bazzite — mas você não perde seus arquivos nem seus flatpaks, pois esses estão fora da imagem do sistema.

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:


:brick: O que é um container?

Um container é um ambiente isolado, leve e portátil que roda um sistema com suas próprias dependências, bibliotecas e configurações, tudo empacotado de forma independente do sistema principal.
Pensa num “sistema dentro do sistema”, mas sem toda a bagagem de uma máquina virtual. É rápido, eficiente e isolado.


:toolbox: O que é Toolbox?

Toolbox é a ferramenta oficial no Fedora Silverblue (e suas variantes imutáveis como o Bazzite). Ela cria containers baseados em Fedora para que você possa instalar pacotes de desenvolvimento e ferramentas que não dá pra pôr diretamente no sistema principal (porque ele é imutável).
Ou seja, você digita toolbox enter, e entra num ambiente onde o DNF funciona normalmente. Quer instalar Python, Node, GCC, etc? Faz lá dentro.

  • Usa Fedora como base.
  • Integra bem com o sistema principal.
  • Ideal para desenvolvimento.

:package: O que é Distrobox?

Distrobox vai além: permite criar containers com qualquer distro Linux (Debian, Arch, Ubuntu, Alpine, etc). Ela usa Podman ou Docker por baixo, mas te dá uma integração tão boa com o host que parece que você está usando um terminal normal.

  • Pode rodar múltiplas distros dentro do seu sistema imutável.
  • Tem integração com apps gráficos, menus, etc.
  • Excelente pra quem quer testar, desenvolver ou manter ambientes paralelos.

Em resumo:

Ferramenta Base Uso principal Quando usar
Container Isolamento genérico Executar apps ou sistemas isolados Base de tudo
Toolbox Fedora Desenvolvimento no Silverblue/Bazzite Se só precisa de ambiente Fedora
Distrobox Qualquer (Arch, Ubuntu, etc) Ambientes multiplataforma Se precisa de outra distro ou mais controle

Quer programar, compilar, testar algo? Não mexe no sistema principal. Entra num container, faz lá dentro, e mantém o sistema limpo, seguro e imutável.

Se quiser, posso te mostrar como criar e usar um container com Toolbox ou Distrobox.

Perguntar ao ChatGPT

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Por que o container é leve e tem bom desempenho?

  1. Compartilha o kernel com o sistema principal
    Ao contrário de uma máquina virtual, o container não emula nada. Ele usa o mesmo kernel do host (seu Fedora Silverblue, por exemplo), então não há sobrecarga com drivers, inicialização do sistema ou simulação de hardware.
  2. Usa apenas o que precisa
    Um container traz só os arquivos essenciais para rodar aquele app ou ambiente — não vem com “tralha” de sistema todo. Isso o torna leve e rápido para iniciar.
  3. É isolado, mas não distante
    Ele é isolado o suficiente para manter seu sistema principal limpo, mas ainda consegue acessar pastas específicas do host, se você permitir. Isso traz segurança e flexibilidade.
  4. É imutável, mas não inútil
    No Fedora Silverblue, o sistema é imutável, mas com containers (via Toolbox ou Distrobox), você ganha um espaço “flexível” pra instalar e rodar o que quiser sem mexer no sistema raiz.

Toolbox vs Distrobox

  • Toolbox:
    Ferramenta padrão do Fedora Silverblue. Cria um container baseado na mesma versão do Fedora que você está usando. É ideal pra desenvolvedores, terminal, compilar código, rodar apps CLI, etc.
  • Distrobox:
    Mais flexível. Permite criar containers de outras distros, como Ubuntu, Arch, Alpine, etc. Pode rodar apps gráficos com suporte a Wayland/X11. Dá até pra fazer login gráfico dentro de uma sessão Distrobox.

Resumo

  • Containers são rápidos porque não virtualizam o sistema inteiro.
  • Roda apps com desempenho nativo.
  • Não polui o sistema principal.
  • Toolbox e Distrobox são maneiras práticas de ter um ambiente Linux maleável dentro de um sistema imutável.
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fiz rebase pro silverblue


uma queda consideravel no consumo, e como vc pode ver, tirando wallpaper, o resto ficou intacto no rebase

te falo que gostei desse negocio de ser imutavel heheh, na mesma instalação dapra ter varias distros ao mesmo tempo

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