A SUSE é importante entre servidores, mas sabia que ela também possui uma distro para os usuários domésticos? Conheça o OpenSUSE Tumbleweed, para quem curte um sistema super atualizado.
Estou usando em uma VM, pra sair da zona de conforto .deb. Quando estiver OK, talvez instale. Notei um problema, que talvez não seja do Opensuse em si e sim do Gnome: quando uso o Bleachbit em Wayland ele não roda,. Tive esse mesmo problema no Debian 12 e mudando pro Xorg ele funciona normal. Só no Ubuntu. 22.04 ele roda de boas no Wayland.
Instalei o Leap em Jan 2017, fiz vários upgrades de versão, até que em Jun 2019 resolvi fazer upgrade para Tumbleweed, que uso até hoje (em dualboot com outras distros).
Já são 7 anos, sem nenhum problema com “/” em BtrFS e “/home” em XFS.
Os “instantâneos” (snapshots) já me salvaram de 1 grande desastre, quando alguma coisa falhou durante uma atualização, e não conseguia mais carregá-lo. – Escolhi um “instantâneo” anterior, carregou de boas – e a vida prosseguiu, sem qualquer dificuldade.
Importante: - Os “instantâneos” se acumulam, mesmo configurando para manter só os 2 mais recentes, por isso exige mais espaço na partição-raiz “/”. – Uso 30 GB nas partições das outras distros, mas para o openSUSE Tumbleweed fiz uma de 50 GB – e hoje acho que poderia ter feito maior.
Os “patterns” (padrões) instalam tudo que seja minimamente “recomendado”, o que tem 2 consequências importantes:
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Todos os aplicativos já vêm com todos os recursos possíveis e imagináveis. – Você raramente precisa instalar algum complemento ou módulo adicional. – Já vem tudo super-completo.
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Isso acaba instalando coisas demais, que muitas vezes você nem vai usar. – É o que chamam de “inchaço” (bloat). – Isso também contribui para precisar de uma partição maior do que outras distros.
No final das contas, espaço em disco não é uma barreira tão difícil. – Vale cada centavo, ter uma distro tão completa, instalando todos os recursos dos Aplicativos de uma vez só.
Todos os pacotes (a distro inteira) são testados automaticamente pelo “openQA”, e nunca tive qualquer problema devido aos upgrades sucessivos do Leap – nem no Tumbleweed, onde as “atualizações” comuns são substituídas por upgrades contínuos.
Mas estou falando de uma instalação com poucos pacotes do repositório Packman (só o “Essentials”, para codecs não-livres) + Google (Chrome, Earth) – sem Nvidia, sem super-jogos etc.
Concordo 100% quando @eddiecsilva fala em “alto padrão”. – É uma BMW, um relógio suíço, daí pra cima.
Talvez seja a melhor alternativa para quem curte o Arch Linux.