Open Source vs. Software Proprietário: Até que ponto o Open Source pode competir com o software proprietário?

Bom dia, Comunidade!

Gostaria de iniciar um debate sobre um tema importante: Open Source vs. Software Proprietário.

O software proprietário, como Microsoft Office e Adobe Photoshop, é amplamente usado devido aos seus recursos avançados e suporte robusto. Por outro lado, alternativas open source, como LibreOffice e GIMP, oferecem soluções gratuitas, mas será que conseguem competir em termos de funcionalidades e polidez?

Quais as vantagens e limitações do Open Source em relação ao software pago? Ele é uma opção viável para todos os usuários, desde iniciantes até profissionais?

Vamos discutir! :rocket:

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Pelo que eu observo, os softwares OpenSource tem problemas para abarcar conhecimento médio, bom pra iniciante, poderoso para profissionais, complicado para quem tá entre os dois por exemplo para um uso básico o Libre Office atende no mesmo nível que o Excel, para um uso avançado tem algumas vantagens, para o usuário de conhecimento médio não rola, ele vai querer usar o Excel como banco de dados um usuário iniciante não vai saber, um usuário avançado vai saber que é uma péssima ideia, o de conhecimento médio vai saber fazer mas não vai saber que é uma péssima ideia então o Calc vai ser visto como inferior por não atender a situação mesmo que planilhas não sejam pra isso

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Na verdade, muitos que usam essas 2 ferramentas, não precisam nem de 20% dos recursos que eles oferecem. Na realidade, as usa por questão do marketing.
Atualmente, quando uma imagem é editada, as pessoas costumam dizer: foi fotoshopeada.

Gimp e polidez são inimigos. Aliás, costuma dizer que o Gimp tem a pior UI da história.

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E tem mais…

  • A escola “exige”… que o trabalho seja feito na opção “paga”

  • A escola nem tem a opção “livre” em suas máquinas

  • O professor “não tem” a opção “livre”, para abrir um arquivo feito pela opção “livre”

  • O cliente não tem / não sabe usar a opção “livre”

  • O birô que vai imprimir não tem / não sabe usar a opção “livre”

  • Colaboradores em sua equipe não têm / não sabem usar a opção “livre”

Para que seja assim:

  • Revistas (antigamente), portais etc. precisam de “publicidade” – e por esse meio, produtos “pagos” são noticiados, ensinados, explicados, “review”-ados etc. o tempo todo, pois são essas palavras-chave que atraem os “adds”. – O resultado (intencional), é serem “falados”, recomendados, discutidos o tempo todo. – E se você procurar no Google, adivinhe quais pagam para aparecer em destaque.

  • As revistas, portais etc. não querem se indispor com quem tem dinheiro para anunciar. – É mais provável adotar a ideia-padrão de que “a opção livre é inferior”, ou “menos completa”, ou “menos profissional” etc. (sem discutir se “todos” precisam, ou são capazes de usar, tudo o que a opção paga oferece). – Nascemos e crescemos “aprendendo” que as opções pagas são as “melhores”, as “mais profissionais” etc.

  • As mega-corporações financiam cursinhos – onde só a opção delas (paga) está presente nas máquinas, só a opção dele é ensinada para os jovens “futuros profissionais” etc.

    • Exemplo: Uma vez, minha filha se inscreveu em um cursinho básico de “introdução à informática” (ou algo assim), no “CRAS - Centro de Referência em Assistência Social” – coisa bem típica de “inclusão para xovens da periferia”; e resolvi me inscrever também. – Tudo, M$! Sem espaço para qualquer alternativa, ou qualquer outra conversa. No fim, descobri que o professor era pago pela M$.
  • As mega-corporações permitem algumas “licenças” grátis para “estudantes”, professores etc. – assim como as “más influências” procuram levar os xovens para isso ou aquilo, que no futuro poderão explorar.

É uma consequência lógica. – E, se pensar bem… não por pura coincidência.

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Não resisti:

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Geralmente existe uma área onde um determinado software livre peca mais, seja na parte de funcionalidades, seja na parte de UI/UX. Isso não é demérito do software livre, é resultado da falta de dinheiro.

Para uso profissional há softwares proprietários que sequer têm alternativas equivalentes. Certa vez eu trabalhei em um escritório que mexia com PDFs e eu era obrigado a usar o Adobe Acrobat porque ele nada faz tudo que ele faz.

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:scream:

Não entendi… mas acho que minha frase também não foi nem um pouco clara. – Eu me referia a o software livre “ser visto como inferior”.

Nada sei sobre “usar planilha como banco de dados”:grimacing: Então, não era disso que eu pretendia falar.

Agora… Acho horrível, quando usam planilha para mil coisas estratosféricas. – Às vezes, recebo umas planilhas Excel, com uns avisos do LibreOffice sobre “macros” e outros bichos. Deuzulivre! – Mas também não sei se isso tem alguma relação com o que você falou. Essas coisas, todas, eu só óleo… :face_with_peeking_eye: … e saio correndo!

Em resumo, o peixe está mergulhado na água, e não vê a água. – Nós não vemos o oceano de ar, porque estamos mergulhados a uns 14 km de profundidade dentro dele. – E não vemos o universo de propaganda em que estamos submersos desde o dia em que nascemos.

Ver o software pago como “superior”, é uma consequência lógica. – Era isso que eu queria dizer.

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Isso depende, competitivo em que sentido? Falando como empresário, eu preciso me preocupar com aspectos que me deem ganho competitivo, com pouco custo, para os casos específicos da minha empresa.

Para subir serviços e construir a infra de diversos produtos, usamos várias tecnologias, open source, mas no tocante a trabalho de escritório, pagar pelo Office é infinitamente mais barato que treinar pessoas, lidar com incompatibilidades ou o simples fato de que muitos na empresa tem a eficiência de alguém que naturalizou a ferramenta proprietária.

Se você parar para pensar, em uma equipe pequena de 6 funcionários, muitas vezes você gasta menos que com o salário de um junior, para equipar a equipe toda com software proprietário.

Esse tipo de escolha é sutil, mas aparece de tudo que é forma, até mesmo na hora de escolher entre open source vs open source. Talvez fique mais fácil se você pensar com a perspectiva de que o ganho não é uma característica intrínseca do software, mas sim diversas outras coisas que definem esse software no tempo e no espaço (ser mais popular, suportado, seus funcionários dominarem mais, ter muito mais propriedade intelectual de terceiros com quem interagimos feito na mesma, etc)

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Além dos pontos já destacados, eu creio que fica bem difícil ser objetivo quando a discussão é tão aberta dessa forma. Existem vários cenários onde open source é a primeira escolha e somente se houver algum impedimento uma alternativa proprietária será considerada.

Temos vários projetos open source que se consolidaram como soluções fortes em seus mercados, para nomear alguns: Blender, Natron, Krita e Audacity.

Talvez estudar o que estes projetos fizeram de diferente de outras soluções que enfrentam dificuldades para bater de frente com os “concorrentes” proprietários seja um caminho mais produtivo.

Eu creio que a discussão tem vários outros níveis que precisam de debate antes de chegarmos na “parte da licença”. Para um usuário comum, se o GIMP fizer tudo o que ele precisa, ser open source ou não é um mero detalhe. E se esse usuário se sentir atendido em seu cotidiano, as chances dele indicar ou tentar usar essa ferramenta profissionalmente aumentam exponencialmente.

Em muitos mercados onde a paridade de recursos/funcionalidade/experiência existe entre projetos open source e proprietários, o open source conseguiu dominar.

:vulcan_salute:

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Bom, são basicamente produtos que se tornaram sinônimos de algum produto. O Microsoft Office é o primeiro programa que vem na mente de muita gente quando se fala de Suíte de Escritório, assim como o Photoshop é o primeiro que vem a mente quando se fala de Edição de Imagens.

Assim como quando queremos Palha de Aço, falamos Bombril. Mesmo que se for de outra marca, falamos “Ah, vou comprar o Bombril da Assolan”.

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É um fato até histórico, a MS dominou na hora e tempo certo. Viciou a todos, continua viciando.
Em um mundo de analfabetos digitais, migrar é quase surreal.
O fator: onde rola muito dinheiro é melhor, faz parte do contexto, empregabilidade, bons salários…

São muitos fatores por trás que sustentam a massa de softwares licenciados.

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Deu ate rima ai em kkkkk

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Assunto interessante, porém muito amplo, cada pessoa pode levar para um lado gerando várias ramificações e no final todo mundo gritando igual maluco e ninguém entendo ninguém, mesmo estando certos.

Não foi uma crítica, apenas pontuei algo.

Com certeza open source não é uma opção viável para todos os usuários, porque da trabalho. A grande massa vai comprar e usar o original no modo automático, simples assim.

Da trabalho aprender a formatar o PC e instalar Linux, da trabalho trocar o excel pelo onlyoffice ou libreoffice, da trabalho trocar o gerenciador de arquivos do celular, da trabalho trocar o app de edição de vídeos para editar os vídeos de viagem da família etc.

As vezes o trabalho é pesquisar alternativas e decidir qual usar, as vezes o trabalho pode ser quebrar a cabeça e tirar dúvidas em forum porque o software escolhido não está funcionando adequadamente. E muitas vezes o trabalho é descobrir onde está o recurso que você gosta de usar, nesse novo app??

O caminho open source sem dúvida é para a minoria, fora do tradicional. Requer um nível de conhecimento superior pois obriga o indivíduo a aprender a se virar.

Em questão de funcionalidades, é o que falei, vai dar trabalho testar alternativas open source ao software proprietário para descobrir se possui os recursos que o usuário necessita. A maioria das pessoas não querem ter esse trabalho.

E por último mas não menos importante, o dinheiro controla o mundo, afinal todos temos boletos para pagar. Fica difícil se dedicar a criar e manter algo dependendo de doação.

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