OnlyOffice virá com assistente de IA pra você trabalhar muito menos

Artigo do OMG! Ubuntu nos trás uma novidade há muito esperada com a versão 9.0.4: um assistente de IA integrado disponível na barra de ferramentas do editor de texto.

Você pode pedir para que ela crie rascunhos, resumos ou textos inteiros, com correção ortográfica e melhorias no estilo, se precisar, além de resumir textos longuíssimos e chatos, economizando seu tempo e dando oportunidade para mais um cafezinho. Também é possível traduzi-los com poucos cliques.

Outra novidade é a integração com o Jitsi, uma ferramenta de videoconferência, permitindo que você e seus colegas participem de chamadas de áudio e vídeo diretamente do OnlyOffice, facilitando a colaboração em tempo real.

Essa nova versão coloca a suíte de escritório em um novo patamar, com a inteligência artificial assumindo um papel central na criação e edição de documentos. Já a integração com o Jitsi aprimora a colaboração, tornando este pacote office uma ferramenta ainda mais completa.

3 curtidas

Amigo… Só para te avisar… A versão do OnlyOffice citada no OMG é a 9.0.4, não a 8.2..

Sobre o artigo e as novidades, acabei de atualizar aqui:

Ficou bem legal… a continuar testando o OnlyOffice…

Vida longa e próspera! :vulcan_salute:

1 curtida

As versões Snap, Flatpak e AppImage ainda não foram atualizadas, estão na versão 9.0.3.

1 curtida

Aqui só uso libreoffice. Já tentei usar outros, mas sempre volto pro libreoffice.

Gosto muito do LibreOffice… A quantidade d recursos e a compatibilidade dele com os arquivos MS são excelentes… Mas eu resolvi testar o OnlyOffice, já que falam tão bem dele por aqui… Estou escrevendo um livro por meio dele…Depois vou fazer um post com o que eu achei de bom e ruim nele.
Por enquanto eu continuo recomendando o LibreOffice mesmo.

1 curtida

há muito me desencantei com suíte office pra linux. e olha que uso desde o staroffice!

não adianta teimarmos. a compatibilidade fica muito a desejar e sempre recorri ao pdf pra exportar documentos que outros leriam no windows.

se algum dia houver MS Office no isfenicídio, migro na hora.

2 curtidas

Mesma coisa aqui. Menos escrever um livro. :wink: :joy:
Gosto muito do LibreOffice.

2 curtidas

Comecei no Staroffice também. Época difícil…

2 curtidas

O “problema” da compatibilidade entre as suítes Office são majoritariamente dois: fontes e macros.

O Windows e o MS Office usa as fontes Cleartype como padrão (Calibri, Cambria, Candara, Consolas, Constantia e Corbel), e estas fontes não são livres, são protegidas pelas licenças do Windows e do Microsoft Visual Truetype. Eu sei porque já migrei varias empresas para o Linux e o MS Office (essa licença das fontes) é o grande calcanhar de Aquiles de o porque as empresas e pessoas não migrarem para o linux.
Os macros é um caso a parte. Dificilmente vão funcionar igual, mas se voce abrir documentos com macros feitas no office 2007 para traz, o LibreOffice funciona…

Para empresas, o que se pode fazer é sugerir a compra do pacote de fontes Cleartype (da ultima vez que vi era mais de 1.000 reais por máquina). Então, a maioria fica como está, usando seus MS Offices desatualizados em seus Windows desatualizados, afinal, migrar licenças de software é uma paulada em termos financeiros.

Mas vou dar crédito ao LibreOffice… a compatibilidade melhorou demais em relação a anos atrás… A recente reclamação da The Document Foundation tem total sentido… a MS sabe que as empresas não abandonam o Windows e o Office porque quem tem milhares de documentos já escritos, arquivados, não vai mudar para outra suíte ou sistema. Eles dificultam e vão dificultar o máximo que puderem.

São os fatos, quer gostemos disso ou não.

P.S.: Perguntei ao ChatGPT como funciona a substituição de fontes ausentes entre as suites Office… a resposta foi interessante:

Funciona como um “dublador improvisado” — quando a fonte original não está disponível no sistema, a suíte Office escolhe uma substituta que parece semelhante, mas raramente é idêntica.
O processo, tecnicamente, segue mais ou menos esta lógica:


:magnifying_glass_tilted_left: 1. Identificação da fonte ausente

  • Quando você abre um documento (.docx, .xlsx, .pptx), o arquivo contém metadados indicando a fonte usada (nome exato e, às vezes, informações de peso, estilo e tamanho).
  • A suíte (LibreOffice, OnlyOffice, WPS etc.) verifica se essa fonte está instalada no sistema operacional.
  • Se não estiver disponível, aciona o mecanismo de substituição (font fallback).

:counterclockwise_arrows_button: 2. Escolha da fonte substituta

  • Cada suíte mantém uma tabela interna de mapeamento — por exemplo:

    • “Calibri” → usa “Carlito”
    • “Cambria” → usa “Caladea”
    • “Arial” → usa “Liberation Sans”
  • Se não houver um mapeamento explícito, o programa pede ao sistema operacional para indicar a substituta mais próxima visualmente (fontconfig no Linux, DirectWrite no Windows).

  • O critério não é só estético: leva em conta métrica da fonte (altura-x, largura dos caracteres, espaçamento padrão) para tentar manter o layout o mais parecido possível.


:chart_decreasing: 3. Efeitos da substituição

Mesmo com uma fonte “similar”, o resultado pode mudar:

  • Quebras de linha diferentes (porque uma letra pode ser ligeiramente mais larga ou estreita).
  • Desalinhamento de tabelas e imagens ancoradas.
  • Diferença no espaçamento vertical (interlinha).
  • Mudança no peso visual (a substituta pode parecer mais fina ou mais grossa).

Isso explica por que documentos “lindos” no Windows ficam “esquisitos” no Linux sem as fontes originais.


:hammer_and_wrench: 4. Como contornar

  • Instalar as fontes originais (respeitando licenciamento).
  • Configurar manualmente o mapeamento no LibreOffice (Ferramentas → Opções → LibreOffice → Fontes → Substituição de fontes).
  • Usar fontes livres equivalentes já instaladas tanto no Linux quanto no Windows.
  • Trabalhar com PDF para arquivos finais, evitando a reinterpretação de layout.

:light_bulb: Resumindo:
A substituição de fontes é uma solução “melhor do que nada”, mas nunca perfeita. É como tentar cantar uma música sem conhecer a melodia exata — você pode acertar o tom geral, mas sempre haverá pequenas diferenças que um ouvido atento (ou um layout apertado) vai perceber.


Isso explica muita incompatibilidade que sempre costumam atribuir à “culpa do LibreOffice”.

Vida longa e próspera! :vulcan_salute:

2 curtidas

teoricamente. o dono de um pc com windows legalizado n poderia utilzar as fontes protegidas em outro sistema operacional?

Pior que não…
As licenças que estão sob o contrato do usuário final da Microsoft proíbe o uso de quaisquer elementos (salvo se expressamente declarados para outros fins ou sob outro tipo de licença).
Para a pessoa física, a MS meio que faz de conta que não vê. Ela não tem uma guerra declarada contra o usuário comum. Mas isso também é parte do método. Quanto mais pessoas físicas usam, melhor, porque as pessoas jurídicas acabam sendo obrigadas a usar o que o funcionário sabe usar. E é na pessoa jurídica que a M$ ganha realmente dinheiro. Não só a M$, mas outras gigantes tecnológicas, como Adobe, Oracle, e outras… Todas elas “monitoram” as empresas e usam a ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software) para fiscalizar as empresas no país. Quando uma empresa começa a usar software pirata, pode esperar que a ABES vai fazer uma visitinha. E as multas são pesadas, além da obrigatoriedade de regulamentar a situação, de ter que adquirir as licenças. Quando se trata de empresa, grande ou pequena, o risco não compensa.
Agora, para o usuário comum, bem… continua sendo errado, crime, mas é um crime “tolerável”, já que não existe fiscalização para o usuário comum.

2 curtidas