O Vanilla OS é uma distribuição de uso geral com novas implementações e compartilhando alguns dos recursos do ChromeOS: é imutável, o sistema de arquivos raiz é somente leitura, tem duas partições raiz separadas e pode-se instalar e executar aplicativos de várias distros diferentes.
Nesta versão, os desenvolvedores adotaram o Debian Sid como base e possibilitaram uma ampla escolha de software, como flatpaks, os do próprio Debian, Alpine, Fedora, Arch e openSUSE, AppImage e Waydroid, tudo gerenciado pela ferramenta exclusiva chamada Apx. Todos rodando por meio de contêineres OCI integrados, gerenciados pelo Podman.
O Vanilla OS parece ótimo, graças ao design gráfico impecável do GNOME, criptografia de disco ativada por padrão, troca de GPU e suporte para pacotes de todas as principais distros. Também usa btrfs, o que é mais seguro em um SO imutável.
O Vanilla OS está testando grandes inovações técnicas e, em vez dos pequenos ajustes que a maioria das distros está fazendo, está mudando a maneira como o Linux inicializa, se atualiza, lida com aplicativos e muito mais. Ele é mais radical do que as variantes imutáveis "Atomic" do Fedora ou do Endless OS.
O mais impactante nesta distro, cópia do ChromeOS, são as duas partições raiz separadas, que atualizam uma à outra. Se uma atualização der errado e tornar essa instância não inicializável, pode-se inicializar a outra e desfazer as alterações.
No entanto, esta é uma distro experimental de ponta e, na prática, parece inacabada e não totalmente funcional. Um protótipo ou lançamento de teste com grande promessa, mas ainda não está pronto para o horário nobre.