Bom artigo, falando um pouco da história do Ubuntu, sua volta as origens e os caminhos que a Canonical pode adotar agora que o Gnome mudou completamente na versão 40.
a canonical é uma empresa de capital aberto. tem de dar lucro pros investidores. ponto! adotará o que for melhor para si. se o gnome 40 exigir profundas mudanças, que afete o desenvolvimento do ubuntu, a empresa terá de tomar uma decisão. mas existem outras opções como o cinnamon, budgie etc.
eu procurei na www artigos que falassem do futuro dessas interfaces com o 4.0, se terão de mexer muito nas mesmas, mas até o momento não li nada.
creio que neste momento vale a implementação do protocolo padrão para decisões polêmicas, o DCTPVCF: “deixa como tá para ver como fica”.
Gostei do artigo, concordo com tudo!
Ainda esta muio cedo para pensar nisso, hoje saiu a versão Alpha do Gnome 40 ou seja ainda não esta pronto ( somente em meados de março ), podem ter coisas a serem implementadas ou retiradas como já foi dito pela equipe da Gnome. A decisão da Canonical em adiar o essa versão é sensata ficaria muito em cima para ser implementado no Ubuntu 21.04 que sai em abril, a versão 40 não só trás mudanças na interface como também o GTK 4, não é só trabalho para Canonical mas também para toda comunidade e que duvido muito que o Ubuntu mude de DE por causa disso.
Olhando friamente, será que o Ubuntu Desktop dá lucros? Canonical já meio que deixou de lado o Ubuntu ou viu que não valeria investir muito mais no usuário doméstico. De qualquer forma acho que o longo tempo de suporte das versões LTS do Plasma poderiam sim ser uma alternativa viável, entretanto não é fácil migrar muito menos agradar a todos.
a canonical TEM de dar lucro, ou fali. mas seu foco não é desktop. nenhuma empresa com linux sobrevive com desktop. seu foco são servidores e IoT. na realidade, não passamos de betatesters da canonical. por isso migrei pro debian. melhor ser beta dele. kkkkk
System76 sobrevive de Desktop.
Ela é fabricante de hardware, não vive de filantropia nem doações não… o desktop é a cereja do bolo apenas, mas o importante é vender notebooks e pc’s.
Então, ela sobrevive de desktops, venda de computadores no geral
Ninguém aqui falou sobre filantropia ou doações
Sim, só exemplifiquei que de doações e filantropia as empresas não sobrevivem, por exemplo no caso de esperar que as doações ajudem a manter os projetos; é isso uma das causas das mortes de inúmeras distros, por exemplo as brasileiras. A distribuição que pensa em viver do desktop tem que manter uma fonte alternativa de receita, como a venda de hardware homologado ou algum outro produto/serviço. KDE vende máquinas com o Plasma, Kubuntu também começou a venda de máquinas e outros projetos como o Manjaro também investiram nas parcerias.
Entendi, pensei que tinha falado que a fonte de receita é o desktop linux, colocando o POP_OS! como fonte de receitas kk
Recentemente experimentei o Kubuntu e rapidamente acabei voltando ao Ubuntu. Achei o KDE menos bugado, mais leve, mais otimizado, mais customizável… E mais confuso.
O GNOME tem uma interface mais simplificada e direta, e tudo é muito lógico e fácil de encontrar. Entre todos os sistemas que já usei (incluindo o Windows), os que usam GNOME são, de longe, os que considero mais fáceis de usar. A Canonical quer ganhar usuários na base da comodidade, e o GNOME é uma escolha certeira, ainda mais com as extensões que utilizam. A única coisa que realmente considero vergonhosa no Ubuntu é aquela loja de aplicativos totalmente bugada.
Considerando isso e o fato de já existir um histórico de cooperação, é natural que a Canonical não pense em trocar o GNOME tão cedo. Devem usar esse tempo para modificar as extensões que caracterizam o Ubuntu, trazendo aquela experiência mais “tradicional”.
A Canonical não é uma empresa de capital aberto. E também não gerou lucro durante muitos anos. Aparentemente, apenas agora parece estar se tornando financeiramente interessante, conforme comentários do próprio CEO, Mark Shuttleworth: https://www.cbronline.com/interview/mark-shuttleworth-interview
Não temos como saber ao certo como realmente anda a situação, já que não se trata de uma empresa de capital aberto. Os dados de 2017 disponíveis por aí derivam de uma declaração obrigatória exigida pelo governo da Ilha de Man (onde a empresa é sediada).
A maior parte do retorno financeiro deles vem do suporte à edição empresarial. Mas não é muito. Boa parte das empresas usa o sistema sem contratar serviços.
KDE tem uma interface mais familiar aos que migram ao Linux oriundos dos Windows, entretanto concordo que o número de recursos e configurações do Plasma Shell as vezes complica coisas simples ao usuário leigo.
Também acredito que não troquem, entretanto o receio é que novamente invistam no fork do Gnome, que para muitos até mesmo usuários do Gnome Shell não seria a melhor opção a princípio.
Sim, a interface é mais familiar. Mas é exatamente o que você disse: ele tem tantas opções e recursos espalhados em tantos menus que acaba complicando as coisas. Eu indicava o Kubuntu direto aos usuários que estavam vindo do Windows, mas depois da minha experiência, passei a indicar mais o Ubuntu.
Não me senti confortável utilizando o KDE. Mas minha opinião pode estar enviesada, pois já acostumei com o GNOME. Estou usando o Ubuntu faz quase um ano e é meu único sistema. Sendo sincero, eu considero o KDE superior - pelos motivos que indiquei acima - mas não a melhor - ou mais agradável - opção para todas as pessoas. Acho que se o KDE tivesse sido minha primeira DE, talvez levaria um susto maior quando migrei do Windows para o GNU/Linux.
Na minha opinião, o KDE atende a um nicho mais específico, enquanto o GNOME - do jeito que a Canonical o distribui - tenta ser mais geral. E acho que consegue.
Provavelmente devem fazer isso.
O KDE Plasma tem as tools necessárias para modificar da forma que a Canonical achar melhor. Se a quantidade de opções é visto como um problema, há como diminuir, mas acredito que isso seja mais um problema na visão de quem vem do Gnome que dos outros usuários, de forma geral. Não é porque existem várias opções de customização que a pessoa é obrigada a ter que mexer e saber de tudo. As opções existem para quando forem necessárias serem utilizadas. Há meio que um estigma de quem usa Plasma tem necessariamente que viver “customizando” tudo. Não é bem assim, dá pra usar de boa o Plasma “default”. Se a quantidade de coisa incomoda, como já disse, tem como diminuir.
É capaz de irem por esse caminho, forkar o Gnome3 tal qual fizeram com o Unity e manter esse frankenstein vivo enquanto geral usa o Gnome 4 ou “40” novo.
Exatamente o meu caso, e concordo com tudo que disse a respeito do pessoal especialmente que vem do Gnome criticar o fato do Plasma lhe oferecer as opções que o Gnome por exemplo não lhe oferece ou não oferece mais de forma nativa ao sistema.
Esse é o problema, surgir mais um fork, este fork ganhar corpo e vida para depois ser descontinuado tal como fizeram com o Unity. Por isso que se adotaram o Gnome, e a Canonical tem sim alguma influência na comunidade, ao menos adotasse o novo padrão ou esperasse para ver o que poderia ser feito, para manter o layout atual sem a necessidade de um novo Fork da interface.
O problema é que a modularidade do Plasma acaba se colocando no caminho de quem não precisa. É comum um usuário que não seja tech savvy tentar usar o Plasma e ficar perdido no ambiente e o desconfigurar acidentalmente e não saber como voltar para os padrões. Sei disso porque já tentei implementar o Plasma em uma frota de computadores e a quantidade de problemas que apareceram devido a isso não está escrito.
Ademais, pular de barco para adotar o Plasma seria um baita problema e investimento para a Canonical, coisa que ela não quer fazer. A Canonical hoje só mantém a versão desktop do Ubuntu porque precisa manter.
Nisso temos que concordar, além do mais o Kubuntu nunca despontara como flavor do Ubuntu o que poderia ser um incentivo a mudança.
Modularidade que pode chegar a ser percebida como desorganização. O problema não é ter mais recursos que o GNOME, mas a forma de organizá-los, deixá-los à mostra e oferecê-los, principalmente ao olhar dos usuários novatos. Se a Canonical adotasse o KDE, precisaria ajustar isso.
Percebo que o GNOME e o KDE são direcionados a públicos diferentes e para atender a objetivos diferentes, embora ambos não sejam realmente complexos. Na visão de quem sempre usou o KDE, devido ao costume, isso pode não ser evidente, mas o funcionamento do GNOME (no Ubuntu) tende a ser mais lógico e direto para quem está começando, por mais que a interface tenha uma cara “diferente”.
Não e não tem porque, já existe o Kubuntu.