Duas notícias recentes mostram que a aposentadoria do X chega a passos largos. O GNOME Display Manager (GDM) está desabilitando o suporte à sessão do X por padrão, mudança que faz parte do ciclo do GNOME 49 e é um passo importante na eliminação do suporte ao X11, seguindo a tendência de usar o Wayland como padrão desde 2016.
Embora o plano inicial fosse removê-lo na versão 50, os desenvolvedores pretendem fazê-lo já no 49, embora existam preocupações sobre o suporte ao X em outros ambientes que utilizam o GDM. Os desenvolvedores estão trabalhando para garantir que ele ainda inicie outros desktops com o Xorg, com as possíveis soluções envolvendo a fusão e reversão de mudanças, conforme necessário.
Outra novidade vem do Fedora 43, que se move na mesma direção. Os pacotes do X serão removidos dos repositórios do Fedora e, ao atualizar para esta versão, os usuários que ainda utilizam aquele serão automaticamente migrados para a sessão Wayland. Essa decisão alinha-se com o esforço do projeto GNOME para descontinuar o suporte ao X11.
Esta migração dá-se por motivos há muito conhecidos e justificados, como a falta de um desenvolvimento ativo do X, resultando em muitos bugs não corrigidos. O Fedora foi pioneiro na adoção do Wayland, oferecendo a melhor experiência possível com o GNOME e superando o X11 em recursos. Além disso, removê-lo reduz a carga de manutenção e permite que os desenvolvedores foquem no aprimoramento do Wayland.
Os usuários do X serão movidos para o novo servidor gráfico automaticamente. Se alguém precisar do antigo, fará a mudança manualmente para um ambiente de desktop que ainda o suporte (como Xfce, Cinnamon ou MATE) ou usar um gerenciador de login diferente.