O que é WEB3? - Diolinux
Com conceitos de descentralização e a adoção de tecnologias como Blockchain, NFT e Metaverso, a Web3 está dando seus primeiros passos, venha conhecer essa nova geração da internet.
Alguém acha que ‘web 3’ é algo além de um nome bonito criado para uma geração babaka?
Existe algum exemplo pratico dela?
Web 2 quando foi concebida foi quando víamos “esses novos sites são diferentes…” a web 3 foi concebida pensando que “second life” é uma boa ideia mas passou 20 anos, vamos chamar de metaverso então", junto com “NFT é incrível tudo descentralizado massa!!” … … … desde que não caia um site que centraliza tudo isso… tudo fumaça, não sem aplicação prática.
Mas hey, é contra meta e google. Não é nada, mas esse nada eu apoio!
Essa é uma armadilha que os usuários da Web3 devem ter cuidado para não cair e não virar simplesmente uma Web 2.0 2.0. Esse artigo do desenvolvedor do Signal sugere como as empresas que estão da “linha de frente” da venda de NFTs têm o potencial de centralizar essas tecnologias valendo-se do fato de que muitas entidades vão “terceirizar” o uso dessas tecnologias para as plataformas delas (em vez de ter cópias próprias da blockchain e etc.).
A web3 seria descentralizada, na minha humilde percepção ainda estamos muito longe dela. Tentando passar o meu conceito a respeito, de maneira bem resumida e grosseira, seria como cada usuário ter nalgum computador próprio sua página e aplicativos pessoais, saindo da centralização de grandes players. De certa forma, cada um tem seu blog/página na sua própria máquina, sabe como fazer e faz de maneira independente. E aí NFT’s e tecnologias de “autenticação peer-to-peer” seriam responsáveis por garantir a integridade das informações.
Não é apenas isso. Coloca na pratica, mostra na pratica UM web 3.0. Cara, não existe evolução alguma realmente ocorrendo, é a mente de pessoas sem noção achando que estão falando algo que presta com ideias que não saem do papel. É como linux-no-desktop. Legal né… mas o mundo real discorda, acorda!
E se vai para metaverso, outra palavra que vive grudada nessa resolução… uma tal de META perdeu centenas de bilhões de dolares pois justamente está apostando em vaporwhere.
BitTorrent e outros protocolos P2P vêm em mente como tecnologias descentralizadas que acharam alguma aplicação prática (ok, a aplicação mais comum não é muito nobre).
É inclusive difícil achar mérito no Web 3.0 porque é um termo novo e muito mal-definido. Estamos jogando no mesmo balaio-de-gato o metaverso do Facebook que nem vai tentar ser aberto/descentralizado, a bolha especulativa de links para JPEGs, e pessoas que só querem poder abrir um blog sem precisar vender a alma para uma grande empresa de tecnologia.
Acho muito difícil essa história de internet descentralizada, até porque a tecnologia blockchain tem seus custos e muitos sites/blogs pequenos iriam utilizar uma plataforma de terceiros pra utilizar seus sites em blockchain.
Outra coisa: Sites lentos. Cês já acessaram o opensea.io? O site de vendas de NFTs é bem mais lento que outros sites tradicionais
Na minha concepção a Web 3.0 vai ser o maior flop da história, o bagulho mal deu as caras e já se mostrou extremamente propenso a scams, falhas zero day, criação de bolhas sociais extremistas e até o risco de auto extermínio da espécie humana, além de ter um custo computacional tão alto que 4.8 bilhões de pessoas (e contando) nunca vai poder sequer saber que tal maravilhosa tecnologia existe porque a latência vai ser tão alta que qualquer uso prático será inviável por essa galera
Apesar de muitos dos conceitos da WEB3 existirem há algum tempo, ainda falta uma aplicação que faça sentido para o “cidadão comum”, quando isso surgir, certamente haverá um esforço de massificação.
Um fato recorrente na história é que não conseguimos prever o futuro, porque tecnologias disruptivas podem surgir e mudar o panorama totalmente. Talvez, vejamos algo assim com as próximas versões da WEB que surgirão.
Eu gostaria de trazer algo que me irritou sobre o post.
[A internet] se tornou um grande centro de geração de conteúdo controlado pelas grandes corporações. Bem, isso é o que muitas pessoas dizem (…) Teorias da conspiração a parte, para entendermos o conceito e as mudanças que a Web3 propõem ao usuário, precisamos de entender as gerações 1 e 2 da internet e o que elas trouxeram para o público.
Não estamos tratando da opinião de “muitas pessoas”, e muito menos de uma teoria da conspiração. Eu entendo, é claro, que se use um certo tom humorístico às vezes em um artigo, principalmente para um público brasileiro. Mas existem limites práticos a partir dos quais se deve parar e pensar. A centralização é um problema sério e com consequências que não somente são reais, mas também extremamente visíveis.
Invoco aqui a palavra de Snowden sobre conspirações. Existe um limitação para o que se pode chamar de teoria da conspiração. E esse limite consiste de falta de conteúdo factual, quando não a inadequação à navalha de Occam (solução excessivamente complexa), ou as baixas probabilidades associadas.
E aí que está, se a centralização da web como existe não fosse um problema real, mas sim uma teoria da conspiração, não teríamos whistleblowers como o Snowden, ou ex-agentes da NSA, ou mesmo escândalo após escândalo, relativos a grandes comporações. Se não houvesse um problema não teríamos os conceitos tão populares de “adblocker” e “tracker”. Não teríamos trackers em tantos sites por mais simples que sejam. Não teríamos tantos problemas com governos e criptografia. Não teríamos polarização política por anos já, em um Oeste que era relativamente estável. Não teríamos problemas psicológicos sendo causados em pessoas devido ao uso de redes sociais, ou celulares mesmo.
Quero deixar claro que não responsabilizo o autor ou qualquer pessoa envolvida na elaboração. Existem razões boas para acreditar que todos os envolvidos conhecem minimamente, se não mais que a maioria dos usuários, sobre esses assuntos. Isso é, confio que quem escreveu já sabia de tudo isso. Estou realmente criticando o tom com que se escreve sobre o assunto “internet”. Porque diminuir a seriedade de um assunto importante é somente prejudicial para todos os que se envolvem com o mesmo.
Eu gosto muito de tomar como exemplo de rede social o Youtube, porque ele é um exemplo crasso do que se tem feito a respeito das redes sociais, num contexto genérico.
Aliás, muita gente tem dificuldade de associar o Youtube, de imediato, a uma rede social.
Nos idos de 2005 (fez aniversário semana passada), surgiu como algo cooperativo, inocente, mas que trazia uma tecnologia até então impensável na internet. Já havia algumas tecnologias de transmissão de vídeos, mas sem dúvidas todas eram complicadas e ruins até para quem entendia do assunto. Os criadores eram três ex-funcionários do Paypal (não é coincidência que estamos falando de mais uma tecnologia do século), e muito rapidamente foi vendida ao Google, até então, sem a ideia de como fazer dar lucro (vide casos atuais).
De uma plataforma orgânica, em que você postava algo que queria, quando queria, e seria projetado a meme de uma maneira natural, passamos por uma série de fases em que hoje, resumidamente, os produtores são obrigados a injetar horas de conteúdo sem qualquer preocupação com qualidade, não podem tirar férias, a despeito das propagandas do próprio youtube, quase todo canal passa parte considerável do tempo fazendo suas próprias propagandas e certos termos, como coronavírus, são proibidos, na medida em que são desmonetizados.
Aí pergunto: será que é só “coronavírus”, ou não tem inúmeras outras palavras e ideias censuradas?
Se analisar o contexto, a frase do texto procede e de fato é teoria da conspiração, veja existe uma diferença entre geração de conteúdo controlado pelas grandes corporações e o que realmente ocorre que a geração de conteúdo em plataformas controladas por grandes corporações, a web 2.0 permitiu conteúdo produzido descontrolado pela população, você pode literalmente abrir um blog e falar o que quiser não é necessariamente controlado mas é estritamente centralizado em plataformas Google, Facebook, Twitter, Microsoft, Amazon e isso não vai mudar tão cedo por uma série de motivos e um deles é simplesmente o custo essa centralização barateia o custo de publicação. Todo a consequência advém pura e simples da ideia de lucrar com isso
acho que tudo depende dos browsers - estamos nas mãos deles.
Pq de acordo com o que lí, se para a web 3.0 existir (a descentralização existir), uma implementação na forma como os browsers operam seria definitiva. Teria que existir uma ferramenta que fosse um GIT+Torrent(p2p).
Git - pra o desenvolvedor poder ter acesso a sua ferramenta/site/app, e o usuário - para adicionar/modificar/excluir conteudo em tempo real.
Torrent - para fatiar e compartilhar para quem quer que acessou ou esteja acessando a “Page”.
Mas aí vai depender do browser. Se isso vai ser implementado pelo motor gráfico, ou pelos plugins.
Ai fica todo mundo nas mãos das grandes empresas denovo.
A menos que alguém consiga realmente criar um browser 100% aberto que permita essa integração com a descentralização dessa forma.
A web3 vai coexistir com a web2 e 1, pensar que eu um futuro próximo ou distante só terá web3 é ingenuidade. Empresas sempre vão existir com seus mercados para os públicos que querem assim.
Para mim, basta me dar autonomia para escolher qual usar que já é o suficiente