Você já cogitou a possibilidade de perder todo o acesso às suas contas digitais? Criamos o plano perfeito para que isso nunca aconteça!
Rapaz, só de ver o vídeo eu já fiquei cansado.
Amanhã mesmo estarei fazendo este tipo de simulação, uma coisa que eu sempre deixo pra depois.
Sim uso um gerenciador de senha e tenho mais de 150 senhas nele, e não tenho ideia de quase nenhuma delas.
Deu um pânico momentâneo vendo a matéria rsrsrsr muito bom rsr.
Mas este tipo de artigo é excelente para que possamos estar cuidando de nossos acessos.
Parabéns, é um ótimo conteúdo.
Há outro método melhor, usar papel e caneta e guardar na gaveta dos documentos.
Usei esse método por mais de 10 anos – e posso garantir que funciona!
– A menos que esqueça de anotar alguma coisa – ou cometa algum erro ao anotar. – É meio chato, zelar para nunca errar, esquecer, ou resistir à tentação de anotar num papelzinho avulso e depois não saber onde ele se escondeu.
Atualmente, simplesmente baixo um arquivo .CSV com as senhas, IDs e URLs. – O chato é que acabo tendo registros duplicados, p.ex., senha atual e senha anterior.
Eu salvo minhas coisas offline num banco de dados KeePass, mantendo vários backups, e para acessar no PC utilizo o KeePassXC e no Android o KeePassDX.
Tenho tudo bem organizado, senhas fortes geradas automaticamente, passkeys e também todos os serviços que dispõe de TOTP, eu ativo.
Enfim, tudo o que é possível para se manter seguro e redundante eu faço, só que ainda assim fico a mercê de certos serviços que dependem do maldito do telefone ou número de celular, o que é bem irritante.
É bom pensar em um plano B para o caso de uma enchente ou outro desastre natural.
Eu tenho um pendrive e nele estão as senhas exportadas em Json do gerenciador de senhas que eu uso, e o pendrive ta guardadinho e nunca é usado.
Mas agora me veio em mente, pelo que o @Rimana21 disse, em anotar a senha master do gerenciador de senha e deixar guardada para caso o pendrive de problema.
Caneta esferográfica, a tinta pode borrar, em caso de enchente. – E aquelas canetas “hidro”, basta uma lágrima para borrar tudo.
Tinta nanquim resiste melhor – desde que o papel não se desmanche na enchente.
Isso, sem falar em traças, cupim e outros bichos! – No Piauí, uma vez uma cabra pulou a janela para dentro do escritório e comeu todos os papéis que encontrou.
Eu já penso no plano C
Pulso eletro magnético (PEM) lançado por algum doido com raiva do mundo e no final todos vão usar papel e caneta e se molhar o papel é só secar e resolvido o problema.
Aqui em casa eu só me preocupo com o sol, já que eu moro no 4° andar diariamente sou bombardeado com força com o calor do sol exceto meus painéis solares que estão amando a ideia.
Ia esquecendo: – Ratos!
Eles gostam de estraçalhar papéis para fazer ninho.
Isso vai depender aonde os papeis e documentos estão armazenados pois a 6 anos atrás eu tive um problemaço com ratos que vieram na minha casa e eu resolvi o problema usando algo ilegal para resolver o problema.
No meu caso, uso o pass em vários dispositivos, que já servem de backups do repositório de senha.
Deixei de fora os backups de 2FA e TOTP, porque como o próprio repositório do pass-otp
diz, botar o TOTP e senha no mesmo lugar anula a principal vantagem do 2FA. Esses aí vão no papel e caneta mesmo¹ (inclusive, percebi que vacilei e não anotei alguns deles – hora de consertar isso ).
¹Talvez eu deva migrar para placas de titânio engravuradas com cuneiforme, para proteção em caso de força maior.
“Professor, a cabra comeu meu dever de casa.”
Tenho sempre medo de usar sincronização como backup de segurança. – Se bobear, o “estrago” se propaga para todos os outros dispositivos.
Como sou preguiçoso para ficar analisando detalhes técnicos para saber se isso pode acontecer ou não – e ainda fico na dúvida, se analisei corretamente – acabo considerando tudo isso como “terra movediça”.
A questão de segurança é sempre uma corrida em círculos. Métodos alternativos de recuperação podem aumentar a segurança por um lado, mas aumentam a complexidade e necessidade de redundância de dados, aumentando um pouco a chance de acesso não-autorizado através dessas cópias.
Em termos técnicos, o texto e os colegas adicionam muita informação relevante. Venho então com uma visão um pouco mais filosófica.
Texto filosófico
A principal é que a vida digital é uma parte da vida, mas não é a principal. A vida é o movimento do dedo para digitar o texto, é estar de barriga cheia para poder pensar na vida digital, é ter um abrigo para a hora da chuva.
Manter um caderno com as senhas em casa é uma alternativa. Manter ele em um cofre a prova de fogo ou com caneta resistente à umidade começa a ser um contrassenso. Pergunte para qualquer pessoa que teve a casa incendiada ou inundada quais são suas preocupações: certamente são muito maiores do que saber as senhas do caderninho.
Em caso de perda de memória ou acidente que afete a capacidade cognitiva, a importância disso fica ainda menor. Caso isso acontecesse, a vida da pessoa dependeria de outras pessoas, especialmente de seus parentes. Talvez ter uma rede social bastante ativa ajude no caso de se fazer uma “vaquinha”, mas na hora do “vamos ver” é essa galera que está vivendo com você que fará a diferença. Sim, essa mesma galera que a gente acaba brigando por qualquer coisa mas sente uma dificuldade enorme em dizer que ama a eles.
Em suma: A preocupação com a segurança não deve ser ignorada, mas deve focar nos “pequenos” problemas cotidianos, como perda/furto de celular ou falha no computador. Se não ficarmos nesse limite, o benefício da preocupação será menor que o malefício da ansiedade causada por ela.
Eu fico tranquilo em relação a isso com o Pass pela sincronização funcionar na base da “quase-blockchain” do Git, que gera um histórico de tudo – o estrago está registrado e pode ser desfeito facilmente.
(Não que seja exclusividade do pass
, Bitwarden e acredito que a maioria, têm função histórico).
Concordo em parte com você. Eu uso papel e caneta somente para minhas senhas sensíveis; tipo e-mails e coisas muito importantes.
@Dio, fiz uma simulação de perda de meus acessos… rsrs, confesso que deu um trabalhão mas valeu a pena testar.
Excelente matéria, assim podemos estar afiados e alinhados com estas catástrofes.