O novo Firefox para Android acabou de ser lançado, inclusive eu estou usando ele agora, e o desempenho está bem melhor.
Vivaldi cada vez se desenvolve mais, é nítido.
Já o Firefox, por mais que alguém comentou acima que é bom pra sair da mesmice da base Chromium, é praticamente o mesmo antes de existir Chromium. É claro que por baixo do “capô” - como falam - ele evoluiu, mas a experiência do usuário é a mesma desde o tempo que ele apenas concorria com IE. Ou seja, ninguém aguenta mais. E olha que estou usando FF neste exato momento.
Em tempo, passando raiva com os Favoritos. Ou uma aba imensa na direita. Ou a barra insistente que não some. Ou liga ou desliga. Não tem um comportamento inteligente - aparecer numa aba em branco e sumir quando abre algum site. Se alguém souber como fazer isto, por gentileza poderia indicar como configurar? Grato.
Tenho o Vivaldi do AUR sem problemas
A verdade é que as pessoas gostam do automático, e quando isso está aliado a performance então… Creio que seja por isso a ascensão do Chrome/Chromium.
Já testei todo tipo de navegador, inclusive os disponíveis só para a plataforma do Windows, e cheguei a conclusão que o Firefox é a melhor opção, ou pelo menos a mais equilibrada. Estou certo que quando configurado, melhor ainda, com as extensões certas, é mais rápido que o Chrome/Chromium. O que é muito legal no Firefox é a quantidade de configurações que podem ser feitas, pra mim isto é incrível. Outra coisa que me atrai é a importantíssima preocupação com a privacidade, pode ser que isto não seja totalmente real, mas pelo menos há uma certa representação de peso neste meio.
Já valorizei muito ‘browsers’ que economizam memória, mas isso é de certo engano, porque você ignora recursos que uma máquina média pode dispor para ter uma experiência mais robusta em vários aspectos. Inclusive, navegadores “pequenos” tem uma equipe de desenvolvimento pequena e sua evolução é demorada e tornam-se invariavelmente inseguros, estes não valem a pena porque não acompanham satisfatoriamente os rumos da Web.
Browsers baseados no Chromium, pra mim, também não valem a pena pois você terceiriza ainda mais o navegador a troco de praticamente nada, muitos deles coletam seus dados, já vi alguns deles noticiados por isso. O programa já é suspeito por si só, então você põe-se na mão de mais uma companhia…
Como vocês podem constatar existem poucas relevantes empresas no meio, e além de precisarmos de um concorrência que se faça significante a Mozilla aparentemente dá significância à privacidade.
Um detalhe que todo muno esquece é que o Firefox é um navegador de código aberto, independente do que aconteça com a Mozilla empresa por trás do Firefox seu código sempre estará disponível e bem provável que a comunidade dará continuidade ao seu legado.
…
Gostei deste tópico sugerido no tópico que você enviou:
https://plus.diolinux.com.br/t/evitando-a-botnet-impossivel/20604
Mas é isto, apesar de mantermo-nos incrédulos em relação a privacidade temos que entrincheirarmos e abrirmos espaço pelo que ainda nos resta. Do modo que entramos nessa temos que achar um ponto de fuga, insistindo e mostrando interesse nos melhores valores…
Só espero não ser tarde demais.
Nos resta aguardar como a Mozilla vai viabilizar financeiramente o firefox. O problema da dominação do moto chrome é, no futuro chegarmos a uma web que só roda nesse navegador, como já passamos pelo mesmo problema com o IE 6 (até um tempo atrás só dava pra abrir um boletim de ocorrência aqui em BSB naquele navegador) de termos um monte de extensões e linguagens web que só um navegador consegue renderizar. Mas espero que mesmo que a Mozilla acabe outro projeto possa seguir em frente, ou até que outros navegadores com outros motores possam aparecer. A diversidade de opções normalmente fornece melhores soluções, especialmente quando os padrões são abertos.
O Firefox pode até sofrer uma queda, mas acredito que ele não seja extinto; tem uma base sólida de usuários e consegue trazer esse outro caminho para uso, fora da base Chromium.
Tentei até migrar para o Vivaldi, mas tive um problema quanto ao rep deles; testei o Waterfox e o Palemoon: sem diferenças significativas ao Firefox.
Chrome e Opera eu descarto.
Pensei no Icecat, mas já imagino os problemas com incompatibilidade que ele poderá gerar…
Acaba que sempre o Firefox é a base mais sólida e segura para uso, até então.
Existem alguns outros problemas também:
- Muitos reclamam da CEO, que a cada ano recebe mais bonificação, enquanto a empresa afunda.
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O código é open source, mas muitos reclamam que é difícil contribuir para o projeto.
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Muitos desenvolvedores ficaram com raiva quando o Firefox mudou de engine, porque quebrou todas as extensões antigas e mesmo atualmente, alguns ainda continuam quebrando (Gnome feelings).
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O time que cuida do Rust está em processo de separação, vão criar uma fundação própria para que a linguagem não dependa mais da Mozilla.
Já tinha falado antes, mas não custa repetir. O que acontece é que todas as narrativas da Mozilla foram por água a baixo. Primeiro alegavam que o Internet Explorer era o mais usado por ser pré-instalado e o Chrome mostrou que nunca precisou ser pré-instalado para ser o mais popular no desktop. Segundo, sempre alegam que a internet precisa de diversidade de engines, mentira total provado pelo universo mobile que funciona muito bem com WebKit e Blink, desconstruindo aquela visão de que é necessário diversidade de engines. Chromium é de código aberto, sendo esse o principal diferencial do Internet Explorer. Várias empresas contribuem para o projeto, a Mozilla podia ser uma delas. Não me surpreenderia se isso acontecesse.
Eu respeitosamente discordo. O Chrome cresceu junto com a base do google, quanto mais popular os produtos deles foram ficando, mais o chrome foi sendo utilizado. Existem indicios também de que o google “melhora” o desempenho do motor do chrome beneficiando a renderização do browser deles em certos seviços, como youtube e a própria página de pesquisas, bem como a utilização de códigos não padronizados (alguém aí lembra do ASP no IE?) . Não tenho certeza, entretanto se isso foi confirmado como fato. Também não sei dizer se o chromium é completamente open source ou se tem partes de código fechado. Além do que, ainda que o projeto seja codigo aberto, como o chromium e o próprio mozilla, isso não quer dizer que as pessoas podem definir o rumo dele a despeito da pessoa que o criou, isso teria que ser feito via um fork, como foi feito com o unity. Uma prova disso é que não temos uma alternativa decente e realmente livro do Android, o código dele está disponível, mas sem os blobs e drivers proprietários, não dá pra rodar o negócio em quase nenhum aparelho e as roms de comunidade penam pra manter os seus projetos acompanhando as versões originais. Claro, nenhum desses fatores desculpa a incompetência da mozilla na gestão do projeto e no desperdício de esforço em projetos que não deram em nada, como firefoxOS e outros. Sinceramente, ainda que tenha tantos defeitos é o meu browser de preferência.
Peço desculpas pelo post longo.
Eu também não sei se o Chromium é totalmente código aberto (seu motor provavelmente não é), mas mesmo assim já constatei que está suscetível a medidas suspeitas. Não o utilizo mais, entretanto até onde acompanhei havia um cookie obrigatório que carregava automaticamente, não há como contorná-lo e está presente mesmo em praticamente todos os baseados nele, diz-se que é um cookie que permite uma integração melhor aos serviços do Google. Outra, a inflexibilidade das extensões, seu desenvolvimento é bastante “engessado”, e a companhia é bastante hábil em sabotar extensões inconvenientes, digamos assim.
Creio que mesmo o firefox como empresa morrendo, não existirá um fim total do navegador, creio que sempre vai haver um fã que faça um fork dele.
Eu sou um grande fã da rapozinha de fogo e gostaria que ela não sumisse de vez, mas se for necessário eu troco, com muita tristeza.
O engine Blink é código BSD / LGPL. O projeto conta com contribuição de diversas outras empresas que não a google, como Facebook, Microsoft, Opera Software, Adobe Systems, Intel, IBM, Samsung
O engine Gecko é código MPL. Só que a mozilla foundation é conhecida por dificultar contribuições de outras empresas.
Talvez por isso o engine blink está tão mais difundido. Muitos aqui adoram o Firefox (eu incluído), mas quando abre o Steam estão usando o engine blink, usa o spotify: blink, WebWhatsapp via flatpak: blink. Me parece que o gecko vai acabar bem reduzido, sendo que o padrão será usar o blink. Nada de ruim nisso, é código aberto também, todos podem usar em seus softwares livres ou proprietários.
Mas discordo que o chrome não era “embarcado”, pois nos android ele já vem pre-instalado e o firefox teve que correr muito atrás pra conseguir criar um aplicativo bom. Alguns avaliam que até hoje no mercado mobile o firefox é bem inferior ao chrome. Olha que o mercado mobile não é pequeno não! Essa pesquisa certamente engloba os acessos via mobile. Também quantos dos app mobile usam engine blink? Quase todos?
Sim, esse foi um dos últimos pontos que eu coloquei, o firefox por ser open source não iria sofrer como projeto, mas a Mozilla como empresa pode sofrer em um futuro…
É a primeira vez que vejo alguém duvidar se o Chromium é totalmente de código aberto, sendo disponibilizado aqui pela licença BSD principalmente, sendo bem permissiva, por isso é muito utilizada em outros programas. Alguns anos atrás o PDFium era proprietário mas se tornou open source também.
Realmente, não conferi e dei um chute errado… O Chromium é inteiramente ‘open source’. Outro erro talvez foi ter mencionado “desenvolvimento engessado”, quando na realidade queria dizer que suas extensões não são tão elaboradas, não como os do Firefox.
Eu uso vários browsers (não consigo ficar só em um), mas os chromium em geral são péssimos em configurações, simplesmente não se tem como configurar proxy neles e nem usar DNS over HTTPS (ao menos não no chromium em si)
Ao menos no Vivaldi, você consegue configurar o DNSoverHTTPS no vivaldi:flags