O Mozilla Firefox é um navegador de internet open source bastante conhecido por muitos, principalmente entre os anos 2000, sendo bastante utilizados pelos usuários do antigo “Netscape” e um concorrente de peso para o Internet Explorer.
Hoje em dia, o Mozilla Firefox utiliza os motores Gecko e WebKit, ao invés do motor blink utilizado na maioria dos navegadores disponíveis no mercado como o Google Chrome. Ir contra a maré, é uma escolha interessante do Firefox, já que traz diversidade para os usuários.
Curiosamente, eu optei por trocar o Chrome pelo Firefox no meu desktop, por motivos de leveza. Achei que seria uma transição difícil, mas foi algo bastante suave o Firefox me atende bem, mas isso é um assunto que podemos discutir em outro tópico.
A Mozilla Foundation, anunciou várias demissões por conta da pandemia, e há tempos vem reduzindo suas equipes para poder se manter. Em agosto, a empresa demitiu quase um quarto de sua equipe, após ter alguns de seus melhores desenvolvedores demitidos no início do ano.
As equipes afetadas pela demissão em massa de agosto, eram as responsáveis pela segurança e desenvolvimento do navegador.
Isso se deve ao fato do número de usuários do navegador ter caído consideravelmente desde que o navegador Google Chrome foi lançado, fazendo com que muitos usuários migrassem do Firefox.
De acordo com a NetMarketShare, em julho, o navegador Firefox é o 4º mais utilizado, ficando atrás do Google Chrome, Apple Safari e Microsoft Edge, com 3,26% de participação no mercado que é um número bastante insignificante.
Se você leu até aqui, deve estar pensando o como a empresa consegue se manter. Atualmente a maior receita da empresa vem de parcerias globais como o Google que paga algo entre US$ 400 a US$ 450 milhões por ano para manter a busca de Mountain View por padrão.
Mas a pergunta é, até quando o Google irá pagar para se tornar o buscador padrão para um público pequeno? Bem, sabemos que a renovação dos acordos que seria em novembro, foi antecipada e se mantém até 2023.
O Mozilla Firefox em si não acabaria tão fácil, pois como vemos em projetos com Ubuntu Unity e o ambiente desktop MATE, algo que as pessoas gostam e possui código aberto dificilmente morre. Porém, a organização Mozilla pode deixar de existir caso não consiga gerar mais receita.
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