O lado bom de hoppar

Ainda espero chegar aonde chegou. No ponto aonde você finalmente sossega numa distro.

Diz a lenda que nunca tem fim, você para de hoppar na distro e passa a hoppar na DE. :joy:

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Eu fui tentar instalar o Gentoo um dia desses. Consegui instalar o sistema básico em uma tarde, só lendo o manual e uns vídeos do Terminal Root. Mas quando fui entrar não consegui fazer a internet funcionar, e fui tentar instalar alguns pacotes no ambiente chroot, e o portage apontou um monte de erro, que eu não tive paciência e apaguei logo a partição kk

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No meu caso, eu até consegui um sistema viável no terminal, mas desisti na hora de um sistema mais completo (compilar LLVM é um teste de paciência).

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Eu já fui assim, hoje fico hoppando no virtualbox, assim consigo testar de tudo sem preocupação, vasculhando cada detalhe do sistema sem pressa, porque a máquina real tá pronta pra produção. Vou criando clones e testando diferentes configs até chegar num resultado que me agrade. Se por acaso eu me encantar, aí sim eu instalo no hardware, isso já depois de aprender como tudo funciona, como deixar a meu gosto, etc, tendo até uma lista de comandos pra rodar todos de uma vez e acelerar a config ainda mais.
Busco um jeito de transformar um sistema do virtualbox (ou do virt-manager, uso bem ambos) em instalável, de forma que eu possa apontar pro meu / durante a instalação, alguém sabe se isso é possível e como fazer? (se ajudar em algo, minha máquina é totalmente legacy, não suporta efi)

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O Gentoo é uma distro mais recomendada pra pessoas pacientes, por causa da demora, da instalação, compilação de kernel. Mas vou tentar fazer a instalação mais tarde, agora não tô com vontade. E vou também estudar o make.conf.

Mas vamos voltar ao assunto do tópico se não vou ter que mudar o nome :joy:

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Eu faço piada e tal, já fui hopper, :joy: mas logo vai fazer 6 anos que não testo nenhuma distro ou formato. Pior que hoppar realmente tem seu lado positivo, mas acho que depois de ter passado por todas as grandes famílias e tido uma noção da diversidade de ecossistemas Linux, deixa de ser vantajoso.

No fim acho que só tem 3 conclusões você pode encontrar a distro ideal, aceitar que não existe uma distro ideal e passar a investigar como moldar uma distro, ou continuar hoppando a procura de uma distro ideal.

Na verdade mesmo, 4, trocar de OS.

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Conhecer “as grandes famílias” (ou “ramos”, ou “troncos principais” da “árvore de distribuições Linux”) foi a orientação que procurei seguir, e até agora gostei dos resultados.

Acabei testando maior número de distros baseadas no Debian e nos “buntus”, porque comecei pelo saudoso Kurumin, depois tive de hoppar e rapidamente me fixei no Kubuntu, que aliás era a indicação mais comum para ex-kurumeiros. Só depois de dominar um pouco o Kubuntu, comecei a experimentar Mint KDE e KDE Neon. Após 10 anos abandonei o Kubuntu e fiquei só com o KDE Neon e o Mint (+KDE).

Desde o início, sempre insisti em tentar e voltar a tentar o Debian (stable), inicialmente em dualboot com o Kubuntu. Depois, experimentei LMDE, Devuan, MX Linux (todos 3 “stable”). Mas não fazia sentido manter tantas distros “quase iguais”. Acabei ficando só com o Debian testing e o MX Linux (“stable”).

Só há 4 anos comecei a explorar uma variedade maior, começando pelo Manjaro (que depois troquei pelo Arch). Acabei ficando com openSUSE, Arch, Fedora, PCLinuxOS, Mageia, Void e Slackware, que cobrem as “famílias principais” ─ e com essas 11 distros, também cubro SystemD, SysV, Runit.

Faltam Gentoo (só usei o Sabayon) e algumas experiências mais radicais, como LFS, Bedrock etc., mas já concluí que não vou mexer com isso tão cedo. Talvez nunca. Não me acrescentariam grande coisa, em comparação com o tempo e esforço exigidos.

A rigor, não fico “hoppando”. São (quase) as mesmas distros que já tinha em dualboot há 2 ou 3 anos, no antigo computador. Foi bom instalar de novo, no novo PC, mas sem pressa, ao longo de 1 ano inteiro.

Em vez de instalar, usar por alguns dias (ou horas) ─ e depois “formatar” (como fazia há 20 anos, com o Windows) e instalar outra, ─ prefiro instalar, fazer um registro completo (ótimo para fixar) e continuar usando, ajustando, aprendendo etc. durante anos. Foi assim que acabei domesticando o Debian, após quebrar a cabeça durante anos; e o Mageia, após 2 anos. Como sempre tenho 2 ou 3 distros bem afinadas e “produtivas”, isso não me prejudica em nada.

Em suma:

  1. Não vejo motivo para considerar “instalar” e “testar” como uma coisa só, que tenha de ser feita de uma vez só, em poucos dias (ou em poucas horas), e depois partir para outra coisa.

  2. Não me animo muito a instalar 10 ou 20 variações “buntu”, ou cada variação do Arch, do Fedora, do openSUSE etc. Isso nunca teria fim, e o “custo” seria muito superior aos eventuais benefícios.

  3. O KDE me atende bem. Já usei e “afinei” Cinnamon, MATE, Xfce, em maior ou menor proporção, mas não encontrei motivo para continuar tentando. Gnome é outro mundo, e há 10 anos concluí que não me interessa.

  4. Fiz algumas experiências com Temas, Ícones etc. no Kubuntu 16.04 e no Mint 17 Cinnamon, e acabei concluindo que aquilo não me acrescentava nada, então parei. Atualmente, uso sempre KDE, aplico sempre o mesmo Tema, mesma Decoração de janelas etc. O resto, são mil ajustes menores. Mesmo assim, levo alguns dias, pois a qualquer momento posso reiniciar e voltar para outra distro, já afinada, para fazer o que preciso ou quero fazer.

Esse, para mim, é “o lado bom de hoppar”. ─ Ter sempre alguma coisa “em estoque”, a qualquer hora que resolva me divertir com isso. No momento, 2 instalações diferentes do Slackware, que há 4 anos tento domesticar, ainda com pouco sucesso.

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Sim, mas também depende do que você busca, eu já me resolvi com o sistema operacional, hoje coisas da minha profissão como desenvolvedor e hobby de pintura são mais importantes e interessantes para mim, tirando as relações próximas e uma assunto aqui ou ali na internet. Não vejo mais graça nem profundidade na atividade de hoppar mesmo. Por isso na minha visão, hoppar agrega, mas uma hora você “esgota” a fonte e parte pra outra. :slight_smile:

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