Novidades do Ubuntu 22.04 - Diolinux
Confira algumas novidades do Ubuntu 22.04 LTS que estão sendo uma “pedra no sapato” dos desenvolvedores.
Senhor - imagine um toolkit que não deixa você customizar cores!! Diferença de filosofia entre Gnome e KDE é uma coisa, mas isso já é ridículo haehaehaehae
Sejam positivos com o Ubuntu! Abram o coração de vocês! Sigam a luz! rs…
Se o Unity ser baseado no Gnome foi um problema para o desenvolvimento do Unity, ceder ao Gnome foi um erro estratégico fatal.
O Gnome sempre vai ser uma pedra no sapato em quem não quiser seguir cegamente a todas as excentricidades que eles inventarem, e para o usuário comum ele não agrada tanto.
Para mim já passou da hora de a Canonical resolver desenvolver um Unity baseado no Mate ou Cinamon (o Mutiny é um bom ponto de partida) ou abraçar um DE mais amigável a customizações.
Foram pro Gnome achando que seria mais fácil, continuam tendo dor de cabeça.
Se abandonaram o “desktop” o mais fácil era por o Gnome, padrão; a exemplo do Fedora da vida. Daria menos trabalho, e por incrível que pareça teria menos hater. Eu particularmente prefiro o Plasma, mas entre o Gnome padrão e o Gnome modificado nas coxas, prefiro o Gnome padrão. E é por essas e outras que a comunidade não abraça o Ubuntu mais, e flavors como o Ubuntu Unity se duvidar tem mais carinho por parte de quem foi usuário Ubuntu ao próprio Ubuntu atual com Gnome.
Posso te garantir que ela não vai querer mais cometer o erro de investir em algo que não vai retornar os lucros ao curto prazo e ficar no vermelho por mais alguns anos, principalmente se baseando em DEs que ainda não possuem um nível de maturidade técnico avançado se comparado ao GNOME e KDE. O próprio Martin Wimpress, ex-funcionário da Canonical e um dos mantenedores do Mate e a flavor Ubuntu Mate já admitiu que o DE ainda não tem a capacidade de substituir o GNOME na distro principal se isso fosse ocorrer.
Em relação ao Cinnamon teria que haver uma cooperação com o time do Linux Mint, já que são eles que o mantem. Lembrando que alguns componentes do Cinnamon são forks de coisas do GNOME.
Entendo a insatisfação na versão 42 do GNOME por causa do libadwaita e o seu estado ainda um tanto prematuro, eles poderiam também ficar na versão 41 na LTS e só investir os (poucos) recursos no GTK4 + libadwaita a partir da 22.10 em diante. Pensar em trocar de DE agora só atrasaria o cronograma de lançamento, e isso é muito mais do que trocar alguns pacotes e fazer mudanças na aparência, principalmente se tratando de uma distro como o Ubuntu.
Concordo contigo, mas aproveito a deixa para “chorar” mais um pouquinho…
Por isso que eu disse que “já passou da hora”, e não que “está mais do que na hora”… mas quem sabe após a LTS a idéia já não comece a tomar forma até 2024…
Minha insatisfação com o GNOME vem de muito antes.
A Canonical tinha que cortar um dobrado para manter o UNITY íntegro, enquanto o GNOME implementou o CSD e eliminou os menus e barras de título dos programas, de uma forma que não era fácil desligar o recurso (ou que o DE ppudesse integrar com seu estilo visual). A Canonical era obrigada a fazer um patch atrás do outro para tornar o Unity no mínimo palatável com os programas do GNOME, enquanto o GNOME se esforçava em deixar mais difícil que esses patches tivessem efeito.
O desenvolvimento do Unity foi ficando mais caro, até tornar-se insustentável.
Depois de abandonar o UNITY e ceder ao GNOME (e neste momento eu acredito que foi um erro estratégico, pois deveria escolher algo mais flexível, como o KDE, por exemplo), houveram muitas reclamações em relação a perda de produtividade que isso acarretou, e nas versões seguintes a Canonical, de novo, começou a customizar o GNOME para que ele ficasse mais amigável para usuários vindos do UNITY. (e logo isso vai começar a ficar caro novamente). Se continuar assim, seria melhor deixar o GNOME puro e esquecer por completo a identidade que o UBUNTU um dia já teve.
Ainda assim, sou mais produtivo no Ubuntu Mate que no GNOME… Mas talvez seja eu que esteja ficando velho e usando programas e recursos que a garotada nova acha ultrapassado…
Quem sabe poderiam seguir o caminho do Ubuntu Studio que decidiu mudar de DE depois do ultimo LTS.
Bom, era essa a estratégia antes do Unity. Há quem defenda esse retorno.
E é isso o que importa no final das contas
Não duvido
Eu mesmo sou muito saudosista do “finado” Unity e voltaria a usa-lo se a Canonical voltasse a desenve-lo
A Canonical personaliza o Gnome devido a seus clientes, pessoas que não vivem em fóruns e sequer ligam para Gnome x KDE, Unity ou Mate. Para a Canonical, oferecer um produto totalmente diferente do que ela vinha oferecendo antes é uma quebra de paradigma para seus clientes já acostumados com o sistema daquela forma.
Ou seja, o foco do Ubuntu não é em pessoas que ficam nas guerrinhas de distro, mas em quem vira cliente da empresa Canonical.
Creio que qualquer flavor do Ubuntu daria menos trabalho para customizar do que a do GNOME, podiam escolhar outra flavor e transformá-la em flagship e criar um Gubuntu!
Até o 17.04 existia o Ubuntu Gnome, gnome 3.x purin purin, era bonito até. Depois que saiu o 17.10 (Jesus, aquela versão com o Gnome 3 com leak de memória)…
Escolher o Gnome era a única possível, pois o Unity nada mais era do que um fork do próprio Gnome Shell, os aplicativos usados eram do Gnome e praticamente tudo era do Gnome. Imagine mudar tudo para o KDE, por exemplo, é trocar tudo o que antes era usado por coisas novas e que os clientes nunca antes utilizaram.
Novas configurações para a dock e opção de trocar a accent color em fase experimental, ou seja nada confirmado ainda
O jeito é seguir igual o pop os: abandonar o gtk e criar uma DDE puramente nova.
Sobre as versões comunitárias, o Ubuntu MATE vai estar incluindo o suporte a Flatpak como algo padrão na versão 22.04, sendo a primeira versão comunitária a fazer isso.
Como alguns dizem em discussões relacionadas, é questão de tempo até a tecnologia Flatpak ser o padrão para desktops.