Novidades do GNOME 42, peculiaridades do KDE e os desafios do Steam Deck

Neste DioCast nós conversamos sobre o pragmatismo do projeto GNOME e os impactos dessa postura em outras DEs. Como o Plasma poderá impactado pelo Steam Deck? Tudo isso, neste DioCast.

5 curtidas

Sou suspeito a falar, sou usuário do “temível”, “quebrador” e “inultilizável” Plasma hehe, brincadeiras a parte, falando em Plasma, ninguém citaria como opção um Fedora Kinoite da vida? Sabemos que o Fedora tem o Gnomão da massa como interface padrão, mas tenho olhado com bons olhos e pensado em usar o Kinoite. E infelizmente, acho que esquecemos de falar sempre no openSuse, que digamos é a distro mantida por empresa, tal como uma Red Hat ou Canonical da vida, que tem como principal o Plasma.

2 curtidas

Há um bom tempo eu tenho usado o Gnome Vanilla no Fedora e eu meio que me acostumei com a forma de trabalhar, sinto falta de algumas coisas como a bandeja do sistema e os atalhos de conexão de dispositivos bluetooth e áudio (extensões que eu instalei pra contornar). Pro uso que faço atualmente está suficiente, não encontrei nada que me atrapalhasse muito na utilização do sistema. Até mesmo o canto ativo é algo que quando eu pego qualquer computador, já vou direto pra lá. Assim como o Dio, eu encontrei diversos problemas, principalmente componentes da interface sumindo, ao usar o Plasma e preferi lidar com as faltas do Gnome :sweat_smile:

2 curtidas

Essa semana terminei de migrar os computadores/notebooks de todos os desenvolvedores web da empresa que trabalho, estavam usando o Ubuntu com GNOME e agora todos estão usando KDE neon.

Até o momento só feedback positivo, o que mais falaram foi sobre performance, acharam bem mais fluido no uso geral, alguns que usam notebook disseram que gostaram de algumas integrações na bandeja do sistema, como iluminação do teclado, e etc…

7 curtidas

Acho que a Valve passa às vezes uma mesagem trocada sobre o Steam Deck. Ela fala “é só um pc”, mas todos os outros aspectos do produto gritam “console!” Tem um sistema próprio, hardware customizado, drivers customizados, até um kit de desenvolvimento próprio. A Valve fala “não façam versões exclusivas para o Steam Deck” ao mesmo tempo que existe para um jogo ser certificado para o Deck ele precisa atender a uma série de requisitos, inclusive com a possibilidade de desenvolvedores otimizarem o jogo para o Deck colocando texturas mais leves dentre outras coisas.

O Steam Deck claramente não é só um PC, ele é um console primariamente e que por questões de arquitetura de hardware pode ser usado como PC, mas é algo totalmente secundário. Como disseram no podcast, dificilmente alguém irá comprar um Steam Deck para ser o seu PC de trabalho ou produtividade, existem opções muito mais adequadas pra isso.

Não sei até que ponto as mensagens trocadas da Valve são algo interessante, ela parece estar tentandando agradar todo mundo, o que mais uma vez, não sei se é algo bom.

1 curtida

Assim, eu acho que não né bem por aí, por mais bizarro que pareça, o Steam Deck é um notebook com touch e um joystick no lugar de teclado, vamos ver os diferenciais, que vc citou:

O kit de desenvolvimento próprio ocorre porque o Steam OS é base Linux e o Linux não é uma plataforma então qualquer coisa que queira receber Softwares precisa implementar alguns detalhes e facilidades pro desenvolvimento de software e esses detalhes invariavelmente combinam em “kits” uma curiosidade é que com o da Valve somam se 7 kits:

  • O do Ubuntu (que está se fundindo com o da Google)
  • O do FreeDesktop (uma tentativa de ter um kit de desenvolvimento lsb, base dos kits abaixo)
  • O do GNOME (sim, o GNOME tem um kit próprio)
  • O do KDE
  • O do Endless OS
  • O do elementaryOS
  • O da Valve

Note que apenas o do Ubuntu é a grosso modo independente, todos os outros são interligados

Isso de sistemas operacional próprio é relativamente mais comum que parece, os drivers customizados vem do hardware próprio o que é comum se vc quer vender hardware, a Positivo por exemplo faz isso com o Windows

Isso acontece por um motivo simples porém não tão na cara, se você analisar o hardware do Steam Deck vai notar que ele é um bom hardware mas tá longe de ser um topo de linha, o uso do Steam Deck perde o sentido se os jogos não funcionarem nele e se a Valve não tomasse esse tipo de ação os devs continuariam focando nos hardwares de topo e o Steam Deck morreria por falta de jogos

1 curtida