A Intel anunciou sua nova linha de processadores, que marcam a sua 14ª geração (Meteor Lake), conforme sua própria contagem. Enquanto o desempenho da CPU não teve ganho expressivo em relação à geração anterior, a grande novidade é a nova arquitetura modular, permitindo metade do consumo energético.
Antes, os processadores eram divididos em dois setores, um para os núcleos do CPU, outro para o resto. Agora, são quatro módulos, um para o CPU, outro para a GPU. I/O e SOC, interconectados por uma malha que oferece taxa de transferência de 128GB/s. Isso permite que cada um só fique ativo quando utilizado, podendo permanecer completamente adormecido no restante do tempo. Apenas o módulo da CPU é fabricado pela Intel, os demais pela TSMC, inclusive o chip gráfico, que apresenta o dobro do desempenho da geração anterior, com suporte a Ray Tracing.
O módulo SOC ainda conta com o que a empresa denomina de NPU, ou bloco de inteligência artificial, que virão em toda a linha Meteor Lake. Ela permite efeitos como blur, e ruídos em tempo real, ao fundo de capturas de imagem, além de, em demonstrações da Intel, conseguir executar o Stable Diffusion e um plugin para o Audacity capaz de separar a voz dos instrumentos numa música, podendo até mesmo alterar o estilo instrumental.
Conforme Pat Gelsinger, a nova geração de processadores representa um “momento Centrino”, se referindo há 20 anos, quando a empresa conseguiu reduzir drasticamente o consumo energético de seus processadores, além de ter incorporado CPU, chipset e chip Wi-Fi no componente.