Utilizamos o Linux no nosso dia a dia, mas admitimos que algumas ferramentas nativas do Windows podem ser melhor do que soluções presentes na maioria das distros. Saiba quais!
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O Gerenciador de Tarefas do Windows é bem bonitinho… numa listinha aqui bem simples podemos ter o seguinte:
- Travamentos de Aplicativos: O Windows é suscetível a travamentos e aplicativos que não respondem, o que pode prejudicar a experiência do usuário. O Gerenciador de Tarefas permite encerrar aplicativos travados individualmente, o que é uma solução direta para lidar com problemas de aplicativos não responsivos.
xkill
- Uso Excessivo de Recursos: O Windows, às vezes, pode consumir uma quantidade significativa de recursos de hardware, causando lentidão no sistema. O Gerenciador de Tarefas permite identificar quais aplicativos ou processos estão consumindo recursos excessivos, permitindo que o usuário encerre ou ajuste esses processos para melhorar o desempenho.
glances e kill
- Conflitos e Congestionamentos: Conflitos entre aplicativos ou processos em execução podem ocorrer no Windows, levando a comportamentos indesejados. O Gerenciador de Tarefas permite ao usuário visualizar e controlar os processos, ajudando a identificar e resolver conflitos que possam estar causando problemas.
ps
- Malware e Vírus: Malware e vírus podem causar comportamento anormal no sistema e afetar o desempenho. O Gerenciador de Tarefas pode ajudar a identificar processos suspeitos ou não autorizados, permitindo ao usuário tomar medidas imediatas para remover ou neutralizar possíveis ameaças.
nem sei… talvez ps
- Inicialização Lenta: O tempo de inicialização do Windows pode ser afetado por programas e serviços que são iniciados automaticamente. O Gerenciador de Tarefas oferece informações sobre programas de inicialização, permitindo que os usuários desabilitem ou atrasem a execução de determinados aplicativos, o que pode melhorar o tempo de inicialização.
systemd-analyze blame
- Estabilidade do Sistema: Quando um sistema Windows fica lento ou instável, o Gerenciador de Tarefas pode ser usado para identificar processos problemáticos ou excesso de uso de recursos. Isso ajuda a diagnosticar e resolver problemas que podem levar a falhas e reinicializações não planejadas.
sudo dmesg | grep -i "error"
- Atualizações e Serviços: Às vezes, atualizações automáticas ou serviços em segundo plano do Windows podem causar problemas. O Gerenciador de Tarefas pode ajudar a identificar processos de atualização e serviços que estão em execução, permitindo que os usuários interrompam temporariamente essas atividades para resolver problemas imediatos.
systemctl
O Gerenciador de Tarefas do Windows é uma ferramenta essencial para os usuários do Windows lidarem com questões emergentes no sistema operacional, oferecendo controle e visibilidade sobre processos e aplicativos em execução. Ele capacita os usuários a solucionar problemas que podem ser causados por problemas internos do Windows, melhorando a experiência e a eficiência operacional.
Num paralelo com o Linux as mesmas coisas são feitas de modo diferente porque são sistemas com propostas completamente diferentes.
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Parcialmente… Infelizmente não existe uma padronização forte e nem sempre o termo faz parte das entradas que de fato explicam o problema.
ps também não cobre 100% problemas de congestionamento, alguns problemas de IO é preciso recorrer a iostat, outros não ha um análogo 100% ok para perfmon.exe.
Mas aonde eu diria que me sinto limitado nos Linux? Eu gostaria de ter interfaces melhores na glibc, para monitoramento e analise “auto reflexiva” de processos, chamadas com baixa latência e um pouco mais profundas, para inferir coisas sobre o próprio kernel e sobre os processos. Algumas coisas você só consegue via /proc, e a precisão é baixa e a latência alta.
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Windows pra mim, só é unicamente melhor em ferramentas de diagnósticos.
Não tem um GPU-Z, um Aida64 ou um app similar ao SiSoftware Sandra no Linux.
Até tem similares, mas que não chegam nem aos pés dos citados acima.
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Além disso, o xkill não afeta uma janela gerenciada pelo Wayland, apenas pelo xwayland ou X11.
É que o correto seria kill, ou killall, pela comodidade.
Sim, mas, para tanto, você deve saber o nome do processo, que nem sempre é o mesmo nome do programa, o que não é necessário pelo taskmgr.
Claro que precisa.Tem a vantagem de ter uma lista bonitinha, mas nem sempre é claro qual processo corresponde a janela problemática, e se você não souber o que quer matar, meio que continua na mesma. Isso é um problema em todos os OSes.
Para quem ainda quer muito algo como o xkill eu diria para dar uma pesquisada na sua DE. Hoje em dia no wayland, estas coisas migraram para a DE. No KDE é ctrl + alt + esc, por exemplo.
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Se o problema for um processo não respondendo, fica bem claro, já que o taskmgr coloca um “Não respondendo” do lado do processo em questão.
Que nem sempre é o processo definitivo que você quer matar, especialmente quando a janela meramente é uma interface para um serviço.
Apenas complementando, isso é um problema em todos os OSes, pois alguns problemas não são meramente interfaces congeladas, são um problema onde um processo que age como servidor de uma processo cliente entra em um estado de processamento indefinido (loop infinito).
Nos loops mais simples é possível algum algoritmo detectar, mas sabendo da teoria do problema da Parada de Turing, em muitos casos é impossível decidir via algoritmo se o programa vai terminar sua operação ou não.
Alguns podem pensar… Hum talvez se eu matar o grupo do processo. O problema é que em muitos casos o processo servidor não é pai da janela, foi iniciado no boot e ambos são suficientemente separados.
Wayland ainda não é maduro como o Xorg, por isso não o uso. Inclusive tou apanhando de cipó de goiabeira do Hyprland.
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O windows identifica a janela e por consequência o processo
postagem vazia…
Uma coisa que no Windows é 12047813542 vezes melhor que no Linux é a decodificação de vídeo pela GPU nos navegadores.
O kernel e o DE do Windows são mais resilientes a drivers de GPU ou GPUs problemáticas, o sistema costuma se recuperar bem da maioria dos erros no driver de vídeo.
Wayland melhorou isso, mas ainda não é tão bom. Eu tenho uma GPU que volta e meia congela o sistema em Linux e enche a tela de artefatos, no Windows ela funciona normalmente.
O Windows tem até mesmo um atalho para reiniciar todos os drivers de vídeo (Win+Shift+Ctrl+B), que costuma resolver glitches visuais na interface, e me ajudou muito nos “early days” do W11
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Pelo menos ainda ressurge volta e meia esta questão:
O que leva a outra questão, o Windows tem padrões de tecnologia para desktop que são mais maduros, recuperação de vídeo é um deles, mas como o sistema lida com falta de memória é outro exemplo, no Linux, nestas coisas, a experiência variá.
Não meu caro, desde o Windows Vista o gerenciador de tarefas atrela a janela direto ao processo, só softwares que usam SDK
do Windows XP pra trás que isso que você citou acontece e isso em teoria porque o dwm atrela janelas ao processo então no pior dos cenários (softwares escritos 20 anos atrás) vai aparecer numa lista suspensa o ícone do processo, já que mesmo em serviços cada janela deve ter o processo exposto, se você tem um case onde isso não acontece deveria reportar porque não é um caso esperado
Sem querer mudar o foco do tópico… mas lembrando que o tópico pode ter muitos outros significados!
“Nisto, o Windows é melhor”
- Melhor, fora do meu PC.
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Existe um monte de exemplos que não usam SDK antigos do Windows e fazem isso ainda hoje, em um esquema 1 para muitos, docker desktop, bancos de dados, servidores web, clientes de serviços de virtualização, até mesmo clientes gestores de impressoras, antivírus com componentes do lado do kernel que param de responder “filtrando”, bancos de dados que param de responder “indexando”, etc…
E isso que nem falei de congelamentos parciais, processos que naturalmente demoram e às vezes podem entrar em loops que bloqueiam funcionalidades, o usuário mata a janela, reabre, a mesma congela novamente, e assim vai, isso está longe de ser uma solução ótima.
A questão é que não existe nada de especial a ser feito, existem diversos problemas computacionais de travamento e não responsividade que são do tipo computacionalmente indecidíveis tal como descreve o problema da parada.