Mozilla faz parceria com o buscador Ecosia para substituir o Google

A Mozilla anunciou uma nova parceria com o motor de busca Ecosia, permitindo usá-lo como mecanismo de busca padrão no Firefox. Ecosia é um buscador que destina suas receitas ao plantio de árvores, agora oferece aos usuários a opção de busca sustentável.

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A cada pesquisa realizada, a Ecosia utiliza parte da receita proveniente dos anúncios para financiar projetos de reflorestamento.

Essa parceria promoverá uma web mais inclusiva, onde as escolhas tecnológicas impactam positivamente o meio ambiente. Embora o Ecosia utilize resultados de busca do Google e Bing, ele se diferencia por não coletar dados dos usuários, garantindo maior privacidade.

Ao escolher essa dupla, os usuários podem ter certeza de que suas informações de pesquisa não serão vendidas para terceiros e que suas atividades online serão mantidas em sigilo.

Essa é uma parceria para diversificar as fontes de receita em um cenário de risco devido a processos antitruste envolvendo o Google. O Ecosia proporciona uma experiência de busca semelhante à dos principais motores, mas com um propósito social.

Entenda o processo do Google

O Google é alvo de um processo antitruste nos Estados Unidos. A acusação gira em torno do domínio quase absoluto no mercado de buscas online e as práticas anticompetitivas adotadas para manter essa posição dominante.

A empresa teria fechado acordos financeiramente vantajosos com fabricantes de dispositivos (como a Apple) e sistemas operacionais (como o Android), garantindo que seu buscador fosse o padrão nessas plataformas.

Essa prática teria dificultado a entrada de outros competidores no mercado, limitando as opções dos consumidores e prejudicando a inovação. A Mozilla é uma das empresas mais diretamente impactadas por esse processo

Uma das principais fontes de receita da Mozilla são os acordos com o Google, onde o buscador da gigante de Mountain View é o padrão no Firefox. Com as possíveis restrições impostas pelos tribunais, esses acordos podem ser revistos ou até mesmo proibidos, afetando significativamente o orçamento da Mozilla.

Fonte: link no texto

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Eu lembro que o google conseguiu populacidade com a acenação do FireFox com aquela extensão que a pessoa adicionava, que ficava na lateral do Browser.

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