Meu Linux 'blindão': Como ficaria o seu?

:shield: Meu Linux ‘blindão’: Como ficaria o seu? :rocket:

E aí, comunidade diolinux!

Bora lançar um exercício que vai botar à prova nosso conhecimento de Kernel, pacotes e configurações!

:light_bulb: A Ideia Principal: O Meu Linux “blindão”

O objetivo é simples, mas a execução… bom, essa é a parte difícil!

Queremos montar o setup de Linux mais resiliente (que nunca quebra, que se recupera de falhas, que aguenta atualizações sem chorar) e, ao mesmo tempo, que tenha performance máxima para todas as tarefas exigentes do dia a dia.

O Desafio é: Usando como base a sua atual distribuição, descreva o setup ideal para ela (distro, kernel, pacotes, configurações) que consiga dominar, com maestria e sem engasgos:

  1. :video_game: Jogos Pesados: Alto FPS e baixa latência.
  2. :clapper_board: Edição & Streaming: Renderização rápida e estabilidade na transmissão.
  3. :laptop: Programação Profissional: Ambiente de desenvolvimento robusto, containers rápidos.
  4. :globe_with_meridians: Navegação / Uso Comum: Consumo de RAM e CPU otimizado, segurança impecável.

Seu “blindão” tem que ser o campeão de performance e o rei da resiliência!


:hammer_and_wrench: Modelo de Postagem (Copie e Cole para Responder!)

Para manter a organização, usem este modelo. Preencham com as suas escolhas e nos contem o porquê de cada decisão (principalmente o que a torna resiliente!):

PS: Você pode adicionar Extras de Resiliência ou Performance no seu post

### 📝 O Meu Linux "blindão" em poucas palavras:

**\[Deixe aqui um pequeno resumo da filosofia do seu setup: é minimalista e robusto? É pesado porém poderoso?\]**

* **Distribuição Base:** (Ex: Fedora Silverblue)
    * **Por que:**
* **Kernel Utilizado:** (Ex: Kernel Padrão, Liquorix, XanMod)
    * **Por que:**
* **Sistema de Arquivos:** (Ex: Btrfs com subvolumes, ZFS, Ext4)
    * **Por que:**
* **Ambiente Gráfico (DE/WM):** (Ex: GNOME, XFCE, i3wm)
    * **Por que:**
* **Gerenciamento de Pacotes:** (Ex: DNF/RPM-OSTree, APT, Pacman)
    * **Por que:**
* **Extra de Resiliência #1 (O segredo!):** (Ex: `timeshift` configurado, AppArmor/SELinux ativo)
    * **Por que:**
* **Extra de Performance #1 (Para voar!):** (Ex: Otimizações de swap, Ferramenta de *governor* de CPU)
    * **Por que:**

Agora é com vocês! Qual é a sua Fórmula Secreta para sua atual distro ser um Linux que não quebra e que esmaga qualquer tarefa?

Participe e mostre como ficaria sua atual distro em modo ‘Blindão’ nos comentários! :down_arrow:

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Vou começar pra deixar um exemplo pra quem quiser participar!

:memo: O Meu Linux “blindão” em poucas palavras:

Minha estratégia é simples: usar a estabilidade do Linux Mint como a casca dura e inquebrável, e usar contêineres (Flatpak, Distrobox, Nix) para que tarefas pesadas (jogos, render, programação) sejam bem executadas sem encostar no sistema base. E mesmo que ocorra um problema, teremos btrfs + timeshift pra resolver qualquer problema.

  • Distribuição Base: Linux Mint 21.3 “Zara”
    • Por que: O Mint é a “estabilidade que funciona”. Ele garante que a base do sistema (gerenciada pelo apt) seja à prova de sustos e ao mesmo tempo ótimo para o dia a dia (atualizado o suficiente pra ser usual e testado o suficiente para ser estável).
  • Kernel Utilizado: Lowlatency Kernel (Kernel de Baixa Latência)
    • Por que: É o turbo para o sistema. Ele faz o PC levar a sério tarefas como jogos e edição, reduzindo a latência para que seu streaming ou renderização não engasgue. (caso esteja dando problemas retorna para o padrão do sistema)
  • Sistema de Arquivos: Btrfs com subvolumes
    • Por que: O verdadeiro colete à prova de balas. Com ele, o Timeshift faz snapshots mágicos. Se eu fizer alguma besteira na atualização, dou um CTRL+Z e volto no tempo.
  • Ambiente Gráfico (DE/WM): Cinnamon
    • Por que: Estável e funcional. Entrega uma experiência de desktop completa e rápida, sem precisar de gambiarras.
  • Gerenciamento de Pacotes: apt (sistema base) + Flatpak (aplicativos gráficos) + Nix (ferramentas dev)
    • Por que: Muros de isolamento: o apt fica na defensiva. Os aplicativos de usuário rodam isolados no Flatpak, e as ferramentas de código vivem na sua bolha Nix. Ninguém quebra ninguém!
  • Extra de Resiliência #1 (O segredo!): Distrobox (Arch Linux) + Docker
    • Por que: Uso o Distrobox para hospedar um Arch tunado dentro do Mint! Assim, jogos e softwares de edição pesados rodam no Arch (otimizado) e se quebrarem, só quebram o contêiner, nunca o Mint.
  • Extra de Performance #1 (Para voar!): TLP + GameMode
    • Por que: O TLP gerencia a energia para que o hardware entregue o máximo de desempenho quando preciso (sem fritar o notebook, claro, se estiver usando um né kkkkk). O GameMode garante que o sistema dê prioridade máxima aos jogos.

Tá aí minha contribuição para vocês usarem como exemplo de postagem!
Lembrando que este não é um concurso de “quem é o melhor”. O objetivo é trocarmos ideias, experiências e, quem sabe, pegarmos alguns insights valiosos de como podemos deixar nossos Setups Linux ainda mais blindados e potentes!

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o que é um linux “blindão”? rs

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Blindado, resiliente, tende a não quebrar mas se quebrar tem conserto e de preferência com facilidade. kkkkkkkkk

E, ao mesmo tempo, entrega um desempenho ótimo para o uso mais comum (jogos, edição / streaming, programação/ navegação e etc)

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blindado e lindão? :rofl:

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Atualizando nos conformes

  • Distribuição Base: Debian

    • Por que: Não quebra e é LTS.
  • Kernel Utilizado: Padrão que vem instalado

    • Por que: Funciona bem, time que tá ganhando não se muda.
  • Sistema de Arquivos: EXT4

    • Por que: Funciona bem, confiável, bem testado e sem surpresas.
  • Ambiente Gráfico (DE/WM): KDE Plasma

    • Por que: Me agrada mais e atualmente me parece ser o mais estável e performático.
  • Gerenciamento de Pacotes: APT

    • Por que: Padrão do Debian, fácil de usar, fácil de personalizar, travar pacotes etc. Não quebra facilmente
  • Extra de Resiliência #1 (O segredo!): Usar, principalmente, programas flatpak e containers

    • Por que: Reduz a chance de quebrar algum pacote do sistema e torna a configuração mais portátil, caso eu preciso reinstalar apenas formato o / e monto o /home na mesma partição anterior, mantendo todos os arquivos e configurações
  • **Extra de Performance #1 (Para voar!):**Nada

    • Por que: Não precisa, rs

Vou fazer um basicão porque tá tarde e tô com preguiça, mas depois posso atualizar com mais detalhes rsrs. Debian full stock + KDE + ext4 + backups periódicos do /home, além de deixar este em uma partição separada + apt para os apps do sistema + distrobox ou brew para CLI + flatpak –user para todo o resto.

Praticamente impossível de quebrar, Steam + Lutris + etc flatpak campeão de performance e pouca encheção de saco pra configurar, apt sem gambiarras full stable apenas para o core do sistema, extremamente resiliente a updates. Aliás, é o esquema que venho fazendo no meu notebook tem um bom tempo. A performance do Debian é OK para jogos, mas acho que um Fedora imutável seria melhor se o foco fosse só esse. Meu HTPC que uso para multimedia+jogos é um esquema parecido mas com Ubuntu + docker para rodar alguns serviços que uso na minha rede local (servidor jellyfin e lyrion music server).

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“blindao” seria um termo como aqueles topetes coloridos da mulecada

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  • Distribuição Base: Ubuntu/Debian
    • Por que: 10 a 15 anos de suporte
  • Kernel Utilizado: Padrão
    • Por que: Não conserto o que não tá quebrado
  • Sistema de Arquivos: Ext4
    • Por que: Não conserto o que não tá quebrado
  • Ambiente Gráfico (DE/WM): KDE Plasma
    • Por que: 10 anos de API e ABI estáveis
  • Gerenciamento de Pacotes: APT
    • Por que: Fácil configurar pra não quebrar
  • Extra de Resiliência #1 (O segredo!): AppArmor
    • Por que: Protege contra zero days, configuro pra não rodar nada fora dos /usr/[/local][s]bin
  • **Extra de Performance #1 (Para voar!):**Nada
    • Por que: Não conserto o que não tá quebrado
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O Meu linux “blindão” , “cabolístico” e “soper” em poucas palavras:

Filosofia do meu setup: Prioridade absoluta em estabilidade, minimalismo na interface, zero distrações e foco total na produtividade. Não quero viver atrás de atualizações que quebram o sistema e me fazem perder tempo com correções desnecessárias. Sem necessidade de estar com “última versão de sofware” instalado.

  • Distribuição Base: Debian Stable.
    • Por que: É a distribuição mais testada e confiável, com enorme comunidade, excelente suporte e padrão em servidores no mundo. Desenvolvimento sério, estável e longe de modismos.
  • Kernel Utilizado: Kernel Padrão LTS.
    • Por que: É o mais estável, mais testado e sem surpresas.
  • Sistema de Arquivos: Ext4
    • Por que: Extremamente maduro, bastante utilizado e testado.
  • Ambiente Gráfico (DE/WM): GNOME
    • Por que: Simples e moderno. Sem poluição visual e sem exagero de configurações. Foco naquilo que importa. Possui mais desenvolvedores e grandes empresas ajudando a manter o projeto. Com aplicativos que se integram bem ao ambiente e com visual homogêneo (nada de KDE aqui).
  • Gerenciamento de Pacotes: APT + Flatpak
    • Por que: APT por ser o padrão do Debian. Flatpak para softwares que não estão no repositório principal, sem gambiarras.
  • Extra de Resiliência #1 (O segredo PLUS!): Utilizo o projeto fm-scripts em https://github.com/cfgnunes/fm-scripts :star::star::star::star::star:
    • Por que: Ferramentas simples e rápidas que turbinam a minha produtividade no dia a dia. O próprio Nautilus já possui a funcionalidade de utilização de scripts do usuário.
  • Extra de Performance #1 (Para voar!): Otimizações sensatas. Detalhe: não precisa “voar”, precisa apenas não me dar dor de cabeça e me fazer perder tempo com coisas que não são prioridades.

Modificações:

# Melhora a gestão de memória: só começa a trocar (swap) quando realmente necessário.
vm.swappiness=10

# Permite monitorar muito mais arquivos (VSCode, insync etc).
fs.inotify.max_user_watches=1048576

# Ajuste para SSDs: menor burst de escrita, maior vida útil e responsividade.
vm.dirty_background_ratio=5
vm.dirty_ratio=10

# Mantém mais metadados em cache (RAM), acelerando o filesystem.
vm.vfs_cache_pressure=50

Significado técnico-místico-zoeiro:

  • “blindão” - (blindado e bonitão) Aquele Linux que não quebra, não traz surpresas desagradáveis com atualizações, não pede socorro. É quase um tanque de guerra.

  • “cabolístico” - (cabuloso e não-cabalístico) Tão estável que parece magia negra. Não tem frescura.

  • “soper” - (super++) Super, porém sem ser “poser”. É rápido, robusto e humilde, no estilo “faço tudo e não preciso me exibir”.

:winking_face_with_tongue:

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Resumo

  • Distribuição - Alpine Linux: Pequeno, simples e seguro

  • Kernel - LTS: Estável com suporte a longo prazo

  • Repositorio - Edge: Possui a versão mais recente e mais opções de pacotes.

  • Sistema de Arquivos - Ext4: Sistema de arquivos Linux maduro, estável e de alto desempenho.

  • Ambiente Gráfico - XFCE: Leve, enxuto e personalizável sem sacrificar a praticidade.

  • Gerenciamento de Pacotes - APK: Padrão da distro, rápido e eficiente.

  • Backup - Rsync: Backup da home, simples e rápido.

  • Flatpack: Apenas para o Steam e softwares que não tem no repositório.

  • Virtualização - Virt Manager: Leve, rápida e altamente configurável.

  • Segurança - UFW: Simples de configurar.

Otimizações

  • ETX4: Configurar noatime e discard no fstab e rodar um ftrim semanalmente automático.

  • Sysctl: Definir valores de swappiness e dirty.

  • Grub: Definir valores de Timeout e rootfstype.

  • OpenRC: Ativar carregamento em paralelo e configurar serviços de forma não travem o boot.

  • CPU governor: Utilizando cpupower em modo performance (desktop)

Recuperação

  • Tenho uma copia espelho da home num hd externo. A cada 6 meses faço uma copia zipada datada dessa pasta para um outro hd externo que deixo apenas para essa finalidade
  • Geralmente sempre salvo um arquivos de notas importantes conforme vou modificando o sistema.
  • Crio uma pasta onde salvo os arquivos de configuração da pasta etc que altero e crio um script básico para restaurar os pacotes e configurações em geral.

No Demais

  • Uso geral: Apenas para estudos e navegar na internet.

  • Desenvolvimento: Ultimante se tornou apenas um hobby, geralmente testando frameworks PHP e algumas coisas bem básicas de front. Uso o VScodium + Docker onde sempre crio o ambiente de cada projeto numa docker.

  • Manias e transtornos compulsivos: O boot tem que ficar entre 5 a 8 segundos e o consumo inicial de RAM não pode passar de 800M.

  • Gamer?: Apenas jogos CLT :face_with_open_eyes_and_hand_over_mouth:, preferencialmente jogos nativos em Linux e promoções da Steam com valores de no máximo de 50 reais.

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opa…

  • Distribuição Base: A que estiver melhor no momento.

    • Por que: Porque tenho várias distros em dualboot / multiboot:

  • Kernel Utilizado: O que veio com cada distro (no Arch, o LTS do Arch)

    • Por que: Enjoei de experimentar Kernels diferentes, uns 10 anos atrás, sem perceber diferença nenhuma
1 - openSUSE_   Linux 6.17.8-1-default
2 - Arch_____   Linux 6.12.58-1-lts
3 - Debian___   Linux 6.17.8+deb14-amd64
4 - Fedora___   Linux 6.17.8-200.fc42.x86_64
5 - PCLinuxOS   Linux 6.12.48-pclos1
6 - PCLinuxOS   Linux 6.12.58-pclos1
7 - Mageia___   Linux 6.5.3-desktop-1.mga10
8 - Kubuntu__   Linux 6.14.0-36-generic
9 - Void_____   Linux 6.12.58_1
10 - Mint_____   Linux 6.8.0-88-generic
12 - MXLinux__   Linux 6.1.0-21-amd64
  • Sistema de Arquivos: Uso ext4 em todas – exceto openSUSE, que instalei em BtrFS com subvolumes e snapshots. – Partições /home ext4 em todas, exceto openSUSE que instalei com /home em XFS; e Arch e PCLinuxOS (o novo), cujas /home alterei agora para XFS

    • Por que: BtrFS é bom, mas muito chato de se olhar “de fora”; um, só já é o bastante, para mim. – Estou achando que XFS resiste melhor às quedas súbitas de eletricidade; mas não tenho provas cabais.

  • Ambiente Gráfico (DE/WM): KDE Plasma, em todas – algumas na versão Plasma 6, outras na versão Plasma 5.

    • Por que: Opção feita em 2007, quando instalei o Kurumin e gostei. – Já experimentei Xfce, Cinnamon, MATE, IceWM etc., mas não vi vantagem, para mim
  • Gerenciamento de Pacotes: O gerenciador nativo de cada uma (sem “lojinha”, sem “notificações” automáticas, sem “unattended-upgrades”, sem Flatpak, nem AppImage, nem Snap). – No Arch, também uso yay, só para meia-dúzia de pacotes do AUR (e só depois de atualizar todo o resto pelo pacman).

    • Por que: Prefiro verificar atualizações manualmente, 1 vez por semana, em geral aos Domingos
  • Extra de Resiliência #1 (O segredo!): Não usar placa de vídeo, nem Wifi (só o do Modem, para o Android) , nem Bluetooth etc.

    • Por que: Gosto de sossego e tranquilidade
  • Extra de Performance #1 (Para voar!): Tocar uma musiquinha pra dar mais ânimo ao hardware

    • Por que: Se até as plantas funcionam melhor com musiquinha, imagine o hardware!

Referências

Pequenos detalhes

  • O opensuse é Tumbleweed (rolling)
  • O Debian é Testing (rolling)
  • O Fedora ainda é o único em que uso sessão Wayland – só pra ficar de olho nesse trem. – Também é o único que usa o tal “Grub-BLS” (há anos) – e o único que usa SELinux (em vez deAppArmor)
  • (Linux5) – PCLinuxOS “novo”, ainda não lançado, ainda em fase de teste (experimenta quem quiser), com Plasma 6 e gerenciamento de pacotes via dnf. – Usa SysV init (em vez de SystemD)
  • (Linux6) - PCLinuxOS tradicional, ainda com Plasma 5 e gerenciamento de pacotes via APT (apt-rpm) / Synaptic. – Usa SysV init (em vez de SystemD)
  • O Mageia é Cauldrom (rolling). – Continuo usando urpmi / urpme etc. (em vez do dnf).
  • Kubuntu LTS – instalado recentemente. – Ainda com Plasma 5
  • Void (rolling) – usa Runit (em vez de SystemD)
  • Mint – instalado recentemente – e troquei o Xfce pelo Plasma 5 (dos Buntus LTS)
  • MX Linux – usa SysV init (em vez de SystemD)

Swappiness & Cache_Pressure

Os 2 PCLinuxOS vieram com Swappiness = 10 e Cache_Pressure = 50

O MX Linux veio com vm.swappiness = 15, e vm.vfs_cache_pressure = 100

No Arch, estou experimentando Swappiness = 10 e Cache_Pressure = 50 – mas ainda não percebi melhorias. – Pelo contrário, parece que agora o congelamento (Chrome, em sites com muitas Layers, p.ex.: Facebook) pode acontecer mais cedo, após 1 ou 2 dias – e não só por volta do 5º dia.

  • De uns tempos para cá, o Facebook voltou a consumir CPU tresloucadamente – tal como acontecia no meu antigo PC fraquinho, em 2016-2018. – Naquela época, consegui driblar esse problema, desativando “hardware acceleration” no Chrome. – Atualmente, ainda nem tentei. Fica devagar-quase-travando, em certos momentos / ações / situações.

O Google Earth (desktop app) também colapsou e sumiu muito rápido, esta semana, no Arch Linux.

01 - openSUSE_   vm.swappiness = 60
02 - Arch_____   vm.swappiness = 10  (custom change)
03 - Debian___   vm.swappiness = 60
04 - Fedora___   vm.swappiness = 60
05 - PCLinuxOS   vm.swappiness = 10  PCLinuxOS Darkstar Plasma 6
06 - PCLinuxOS   vm.swappiness = 10  PCLinuxOS Darkstar Plasma 5
07 - Mageia___   vm.swappiness = 60
08 - Kubuntu__   vm.swappiness = 60
09 - Void_____   vm.swappiness = 60
10 - Mint_____   vm.swappiness = 60
12 - MXLinux__   vm.swappiness = 15

01 - openSUSE_   vm.vfs_cache_pressure = 100
02 - Arch_____   vm.vfs_cache_pressure =  50  (custom change)
03 - Debian___   vm.vfs_cache_pressure = 100
04 - Fedora___   vm.vfs_cache_pressure = 100
05 - PCLinuxOS   vm.vfs_cache_pressure =  50  PCLinuxOS Darkstar Plasma 6
06 - PCLinuxOS   vm.vfs_cache_pressure =  50  PCLinuxOS Darkstar Plasma 5
07 - Mageia___   vm.vfs_cache_pressure = 100
08 - Kubuntu__   vm.vfs_cache_pressure = 100
09 - Void_____   vm.vfs_cache_pressure = 100
10 - Mint_____   vm.vfs_cache_pressure = 100
12 - MXLinux__   vm.vfs_cache_pressure = 100

Milionário & José Rico

Nada de Jogos Pesados, nem Edição & Streaming, nem Programação Profissional.

Minha atividade é mais de pesquisar, baixar, editar, escrever, publicar (blogs / sites, livros, textos, imagens); – além de assistir alguns (pouquíssimos) vídeos no Youtube; – e acompanhar os acontecimentos (redes, fóruns, alertas do Google News).

Resiliência

Proponho um conceito alternativo – não “melhor”, mas apenas “diferente” – de “resiliência”:

Das 11 distros:

  • 6 estão instaladas há 5 anos, ou mais.

  • O PCLinuxOS “antigo”, reinstalei em 2021, porque eu tinha conseguido “estragar” algum pequeno detalhe e nunca consegui consertar, então me rendi. – Nenhuma distro é “resiliente” contra usuário que faz caca!

  • Reinstalei o MX Linux em 2023, porque não recomendavam ou não havia ferramenta confiável para fazer upgrade de versão. – Nada que desmereça a “resiliência” do MX Linux.

  • Este ano, instalei KDE Neon, Kubuntu LTS, e Linux Mint (com KDE), pra matar as saudades. – Quando precisei de espaço, troquei o KDE Neon pelo “novo” PCLinuxOS. – De novo, nada que desmereça a “resiliência” dessas distros.

  • Há cerca de 1 ano, sim, removi o Redcore Linux – que não sei se quebrou sozinho, ou se fui eu quem quebrou (mais provável), e eu não sabia o suficiente para consertar, embora tentasse por meses. – Funcionava 100% bem!.. só que eu não conseguia mais atualizar. – Concluí que é mais trabalhoso, do que eu estou disposto a ficar tentando.

  • Também desisti do Slackware, porque nunca consegui atualizar sem estragar. – Estava além do que estou disposto a continuar tentando. – Sempre funcionou 100% muito bem.

  • O KDE Neon que instalei em 2020, adiei demais o upgrade para Plasma 6… e quando fui tentar, não deu certo. – Acho que já era tarde demais.

## - Distro              - Installed

1  - openSUSE Tumbleweed - 2020-01-11
2  - Arch                - 2020-04-15
3  - Debian Testing      - 2020-03-24
4  - Fedora              - 2020-01-12
5  - PCLinuxOS           - 2025-09-22
6  - PCLinuxOS           - 2021-08-09
7  - Mageia (Cauldron)   - 2020-07-02
8  - Kubuntu LTS         - 2025-07-13
9  - Void                - 2020-07-13
10 - Mint (KDE)          - 2025-07-13
12 - MX Linux            - 2023-07-31

Tempo de boot

Não ligo muito para o tempo do boot, pois em geral uso a mesma distro a semana inteira. – Só reinicio (várias vezes), no dia de atualizar todas. – Vale como elemento de comparação.

  • Todas com Login automático

  • Todas sem verificação automática de atualizações.

  • Todas com 2 widgets – Weather e Moon (em versões diferentes, conforme o KDE).

Essa medida é feita “visualmente” – Capturo a tela quando finalmente aparece o Painel do KDE Plasma. – Não uso “systemd-analyze”, por não ser confiável (ignora o tempo de carga do KDE)… e por não existir em algumas distros:

Distro    Boot   Date
          time

Void        12   2025-09-14
Void        13   2025-09-07
Mint        14   2025-09-07
Mint        15   2025-09-07
KDE Neon    15   2025-09-07
Mint        15   2025-09-14
Arch        17   2025-09-07
Arch        17   2025-09-15
Arch        18   2025-08-24
Mageia      18   2025-09-07
KDE Neon    18   2025-09-07
Debian      18   2025-09-07
Mageia      18   2025-09-14
Debian      18   2025-09-15
Arch        19   2025-08-23
Arch        20   2025-09-07
MX Linux    20   2025-09-14
openSUSE    28   2025-08-24
openSUSE    29   2025-08-23
PCLinuxOS   29   2025-09-14
openSUSE    29   2025-09-15
openSUSE    30   2025-08-24
Fedora      34   2025-09-07
openSUSE    35   2025-09-08
Fedora      36   2025-09-07
Kubuntu     40   2025-09-07
Kubuntu     40   2025-09-07
Kubuntu     40   2025-09-07
Kubuntu     40   2025-09-14

Obs.:

  • O Mint está abrindo rápido (não foi sempre assim), mas “picota” (atropela) o som de Login
  • O Kubuntu está demorando muito (não foi sempre assim), mas no fim abre com tudo já pronto
  • openSUSE e Fedora sempre foram meio demorados
  • Debian Testing já foi demorado – em outras épocas foi rápido. – Agora está na fase de abrir rápido

Essas coisas estão sempre variando um pouco, ao longo dos anos.

Uso inicial de Memória RAM

Com meus atuais 16 GB RAM, isso não faz muita diferença – mas essa verificação me ajuda a examinar quais serviços ainda posso desabilitar em alguas distros. – O Mageia, p.ex., passou a usar menos RAM depois que fiz uma “limpa” de serviços de que não preciso.

  • Todos, sem Personal Information Management (PIM)

openSUSE, Fedora e Debian sempre usaram mais Memória RAM, desde quando comecei a observar, anos atrás. – Aceito de bom grado o consumo extra do openSUSE, pelos serviços de manutenção de BtrFS e Snapshots. – Ainda não me animei a examinar a fundo quais serviços ainda posso desabilitar no Debian e no Fedora.

Ainda não acabei de “limpar” o Kubuntu (nem o Mint!). – É possível que ainda possa deixá-lo um pouco mais “leve”.

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Confesso que o Milionário e José Rico aí me surpreendeu. Música raiz. Hehe

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Define para 1.

Assim só vai usar se necessário

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:wink:

Regra de vida:

Nós devemos ser o que somos
Ter aquilo que bem merecer

… ou, (só) aquilo de que realmente precisamos. – Fora disso, é anti-ecológico.

Durante 5 anos, só vi o Swap ser utilizado 1 única vez. – Só da metade deste ano para cá, é que às vezes usa um tiquinho à toa:

Em compensação, o uso de RAM passou a aumentar rapidamente – com essas mudanças na Swappiness e Cache_Pressure.

Voltei a monitorar a Memória Cache no Conky – e de vez em quando mando esvaziar – só pra ver a brincadeira:

Não serve pra nada – mas acho divertido, ha ha!

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:memo: O Meu Linux “blindão” em poucas palavras:

[Deixe aqui um pequeno resumo da filosofia do seu setup: é minimalista e robusto? É pesado porém poderoso?]

  • Distribuição Base: Fedora Silverblue, Kinoite (Distros Atômicas)
    • Por que: Usuário não tem permissão de escrita na base do sistema
  • Kernel Utilizado: (Kernel Padrão)
    • Por que: Não vejo motivos para usar algum além do padrão
  • Sistema de Arquivos: (Ex: Btrfs com subvolumes e snapshots)
    • Por que: Para backup, os snapshots são eficientes e consomem pouco espaço em disco.
  • Ambiente Gráfico (DE/WM): Aqui tanto faz pra mim.
    • Por que: Não vejo diferença, mas ficaria com o Plasma apenas por preferência pessoal.
  • Gerenciamento de Pacotes: DNF/RPM-OSTree
    • Por que: São gerenciadores de pacotes robustos, funcionais, modernos além de achá-los rápidos. Mas também adicionaria o Zypper por ser eficiente e muito organizado.
  • Extra de Resiliência #1 (O segredo!): BTRFS-Assistant configurado, SELinux ativo
    • Por que: BTRFS-Assistant é muito prático e fácil de configurar e rollbacks(Literalmente é 1 click pra fazer isso), além de também trabalhar bem com o Snapper puro. SELinux por ser praticamente o padrão, mas nada muito em especial para falar.
  • Extra de Performance #1 (Para voar!): Para Swap: ZRAM(Sempre).
    • Por que: É muito mais rápida que swap em disco, além do que swap em disco acaba diminuindo a vida útil do dispositivo.
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:memo: O Meu Linux “blindão” em poucas palavras:
Minimalista, priorizo sempre o máximo desempenho e o software mais recente possível. Prefiro entender e consertar os problemas do que depender de ferramentas automágicas.

Distribuição Base: Arch Linux “puro”, instalado via chroot e script próprio

Por que:
Arch me dá total liberdade para montar tudo do zero, sem nenhuma opinião da distro. Uso sempre pacman -Syu diário, porque quero as versões mais novas assim que saem no repositório.

Kernel Utilizado: Kernel sempre na última versão

Por que:
Ultima versão do kernel estável da distro. Não mantenho o kernel antigo instalado para não “poluir” o GRUB, assim fico totalmente comprometido com a última versão.

Sistema de Arquivos: Ext4 sem journaling em partição única

Por que:
Para reduzir ao máximo a escrita no disco e ganhar desempenho, desativo o journaling do Ext4 e coloco tudo (sistema, /home, jogos, containers) em uma única partição raiz. Isso simplifica demais o layout (nada de subvolumes, nada de LVM, nada de snapshots) e evita ter camadas extras entre o kernel e o disco.

Ambiente Gráfico (DE/WM): KDE Plasma.

Por que:
Plasma me permite ativar praticamente tudo: transparência, blur em janelas e menus, animações, escalonamento fracionado. Uso Wayland por padrão, mas mantenho uma sessão X11 em paralelo para testar as diferenças de comportamento.

Gerenciamento de Pacotes: Pacman + AUR para tudo que for possível

Por que:
Sempre priorizo pacotes do AUR, mesmo quando existem alternativas oficiais, porque gosto de ter versões “git” dos aplicativos. Não congelo versões de nada: atualizo todo o sistema e todos os pacotes do AUR em lote.

Extra de Resiliência #1 (O segredo!): Desativar SELinux/AppArmor e qualquer restrição adicional

Por que:
A melhor forma de evitar conflitos estranhos em jogos, containers e ferramentas de desenvolvimento é não ter uma camada extra interferindo. Isso reduz a chance de um módulo de segurança bloquear algo “no meio da partida” ou durante um deploy, mantendo o sistema mais previsível no dia a dia.

Extra de Performance #1 (Para voar!): CPU em performance + Reduzir uso de Swap

Por que:
Fixar o governor da CPU em performance impede qualquer queda de frequência em jogos, compilação ou streaming. Além disso, configuro o vm.overcommit_memory=1 e abaixo o swappiness quase a zero, para forçar o sistema a utilizar a RAM antes de pensar em swap.

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