Linux no USB: modo live e sistema instalado no pedrive

Sistema rodando do USB em live com persistência ou tendo sido instalado no pendrive em si — qual é a diferença?

Na live persistente, cada sessão é acionada na RAM, com o espaço de persistência sendo usado para registro de alterações; enquanto que, numa instalação no pendrive, a sessão é acionada da unidade USB? É isso?

5 curtidas

Ninguém para esclarecer?

Há quem costume usar sistema em live com persistência. Mas, se esse modo consome parte da memória RAM disponível, pode funcionar mal em computadores com 2 Gb de RAM ou menos, não?

1 curtida

Acredito que as duas alternativas sejam equivalentes - se não me engano, a última vez que testei o Tails, ao dar o primeiro boot, ele me perguntava se queria criar a persistência, que consistia num arquivo (ou seja, ocupando espaço no pendrive) - o que vem a dar no mesmo que instalar a distro num pendrive. Mas posso estar errado…

2 curtidas

Essa opção persistente se eu não me engano foi criada pelo puppy linux.
A diferença é: Quando o pendrive está em modo persistente,quer dizer que o sistema está instalado no pendrive com se fosse um hd.
Isso quer dizer que se você instalar um app por exemplo,a proxima fez que você reiniciar o app vai estar lá,ja o modo live padrão não.

Eu sempre ando pra todo lado com pendrive persistente.

depende de como foi configurado e porque está lá.
O rufus por exemplo,tem como criar por ele uma live persistente,mais o jeito ideal de configurar seria instalando indiretamente,bootar com outro pendrive e assim instalar no pendrive desejado.
Pode funcionar mal dependendo do sistema,se você fizer com um ubuntu ou deepin,pode funcionar mal,se fizer com xubuntu linux mint vai funcionar bem.
Quando a instalação é pelo proprio instalador da distro desejada,muito provavel que vai poder ser configurado o swap,e se o pendrive tiver um bom tamanho o swap vai dar conta de segurar o sistema.

Isso que o @Rodrigo_Chile mencionou seria o jeito com que foi feito para funcionar o modo persistente,mais são raras as distros que tem isso. Hoje em dia ja é dificil a distro ter o famoso "copy to ram".

2 curtidas

Só complementando o que o pessoal falou, embora eu não entenda muito disso. Nas experiências que tive aqui, usando tanto em live persistente quanto instalado direto no pendrive, é fácil de entender o que rola. Quanto se faz a instalação direto pelo instalador da distro, seu pendrive é tratado como um HD normal, ou seja, é como se fosse um disco que está sendo usado para instalar o sistema. A distro, nesse caso, vai dar boot como se fosse um hd, só que no pendrive via usb.

Já o modo live persistente, você usa uma iso live de alguma distro e apenas mantém salvas qualquer alterações que você fez. Por exemplo, se quiser instalar um sistema com uma distro em modo persistente, você consegue. Porque o instalador ainda estará disponível na iso que você gravou como persistente. Apenas para deixar claro, em modo live persistente, você ainda tá rodando uma iso live só que, como o nome mesmo diz, com qualquer alteração “persistente”, ou seja, salva no pendrive.

Uma coisa que nunca reparei, é em relação a hardware. Não sei se, instalando direto no pendrive, ele reconhece o hardware do seu pc/note. Se alguém souber, avisa ai, que eu tenho curiosidade em saber isso. Por exemplo, em um liveusb de algumas distros, você consegue dar boot em placas de vídeo sem grandes problemas, porque os drivers podem estar inclusos na iso. Não sei como seria isso em relação a uma instalação direta no pendrive. Mas, em tese, só teria problema com algum hardware mais específico, como placas de vídeo dedicadas, por exemplo.

2 curtidas

funciona normal.


fedora em um pendrive no meu note.
Se você estiver com drivers nvdia instalados no pendrive,irá bootar de boa.até mesmo em computadores que não tem a placa deles.
Nota:Como deu pra perceber ele não ligou para a capacidade do pendrive e me informou o meu HD.Somente se eu estiver sem hd ele me mostra os 32 gbs do pendrive.

Pendrive de 64 gbs sem persistencia :

De qualquer maneira e reconhecido o hardware do computador

2 curtidas

Valeu. Nunca tinha reparado isso. Porque aqui no meu note, não preciso instalar nada adicional. Instalo o sistema direto no pendrive e já era. As vezes que usei um pendrive que tenho com o Debian, foram em pc’s com Win. Então, nunca tinha prestado atenção nesse ponto.

2 curtidas

Numa live com persistência temos um arquivo ISO que costuma variar de 1 a 3 Gb e um espaço no pendrive para o registro das modificações no sistema que é “desempacotado” da ISO.

Reparemos: na live, de um arquivo de 1.5 Gb o computador produz uma sessão funcional de um sistema que, instalado, ocupa 5 Gb ou bem mais que isso de um HD ou SSD. Não raramente, o tamanho da ISO mais o espaço reservado à persistência não chegam à quantidade de Gb do sistema instalado.

Quando pomos um sistema no pendrive, não há diferença entre tamanho do espaço utilizado pelo sistema na unidade USB em relação ao instalado em HD ou SSD.

Essa característica da live é que me desperta curiosidade. Há uma “descompactação” aí. Seria por transferência de dados para a RAM?

2 curtidas

Na instalação padrão a raiz do sistema tomará todo o armazenamento do pendrive como sendo útil para ser utilizado. Isso é bom, mas você terá problemas se por exemplo fizer uma instalação UEFI no pendrive e depois querer fazer boot em um PC com apenas suporte a Legacy BIOS. Também fico cético quanto a esse método porque creio que o sistema ficará muito atrelado ao hardware do PC que foi utilizado para se fazer a instalação inicial, podendo ter incompatibilidade com outros hardwares ao fazer o boot em outro PC. No modo live com persistência, a raiz original do sistema fica num arquivo squashfs (bem comprimido) e em modo read-only, então sempre que você atualizar os componentes do sistema você terá um desperdício de espaço (os arquivos originais dentro do arquivo squashfs e os atualizados dentro da partição de persistencia), mas creio não terá problemas para fazer o boot em PCs tanto em Legacy BIOS como UEFI. Só lembrando que pendrives tem uma vida útil, instalar um sistema que irá constantemente gravar dados nele pode diminuir e muito o seu tempo de vida. Já vi essa discussão em fóruns gringos e tinha relatos de pendrives que morreram bem cedo. Então não é recomendado utilizar um pendrive como o armazenamento padrão do OS que você faz uso todo dia. No caso do Linux, você até pode tomar algumas ações pra estender esse tempo, como por exemplo alterar o ponto de montagem de /tmp para a RAM, assim diminuindo o números de escritas que o sistema fará no pendrive. Para seus armazenamentos removíveis bootáveis, recomendo utilizar o Ventoy, nele você faz a instalação inicial no armazenamento removível e depois pode apenas copiar todas suas ISOs (e fazer boot de cada uma) enquanto ainda pode utilizar o armazenamento de forma padrão para transferir arquivos, assistir coisas na TV etc. Lendo a documentação dele você aprende configurações mais avançadas, como criar arquivos de persistência para suas ISOs Linux ou até mesmo fazer instalações completas do Linux dentro de arquivos vhd. É a solução que atualmente instalei em todos meus HDs externos/pendrives/cartões de memória.

3 curtidas

De fato, manter um sistema funcionando do pendrive cotidianamente não é bom, exatamente por que isso abrevia o tempo útil da unidade de armazenamento.

Mas a gente dispor de uma “distro de bolso” devidamente configurada para uso eventual é bem interessante! Pode ajudar bastante na recuperação de um sistema quebrado, ou no uso de computadores que não sejam nossos, por exemplo.

Além disso, o fato de uma distribuição de Linux funcionar completamente de um pendrive pode impressionar potenciais interessados em alternativas ao Windows. Foi um fator dos mais fortes no despertar de meu interesse.

2 curtidas