Linux está com problemas sérios para o futuro

Linux está com problemas sérios para o futuro

Linus Torvalds olha para Chromebooks e Android como o futuro do desktop Linux, enquanto os desenvolvedores do Linux Mint não estão felizes um com o outro.

por Claylson 11 de abril de 2019, 11:00

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Os fãs do desktop Linux têm alguns motivos para se preocupar em relação ao futuro das distros. E aqui não nos referimos a um site chamado Desktop Linux. A questão é, à medida que a Microsoft continua a mover o Windows para um modelo de desktop como serviço, o Linux será o último sistema operacional PC desktop tradicional. Porém isso também implica em desvantagens. Assim, o Linux está com problemas sérios para o futuro.

Primeiro, até mesmo Linus Torvalds está cansado da fragmentação no desktop Linux . Em recente entrevista do TFiR com o Swapnil Bhartiya, Torvalds disse que “Chromebooks e Android são o caminho para o desktop. A matéria completa foi publicada há pouco aqui no SempreUPdate.

##Por quê?

Porque não temos um desktop Linux padronizado. Assim, por exemplo, os melhores desktops Linux, como o Linux Mint, fornecem uma maneira fácil de instalar aplicativos. No entanto, há meia dúzia de maneiras diferentes de instalar programas. Porém, isso dificulta a vida dos desenvolvedores. Torvalds deseja “sermos melhores em ter um desktop padronizado que atravesse as distribuições”.

Torvalds acha que houve algum progresso. Para instalação de software, ele gosta de Flatpak. Este programa de software, como o rival Snap, permite instalar e manter programas em diferentes distribuições do Linux. Ao mesmo tempo, essa rivalidade entre a Red Hat (que suporta o Flatpak) e a Canonical (que suporta Snap) incomoda Torvalds. Ele está irritado com a forma como a “fragmentação dos diferentes fornecedores manteve o desktop atrasados “.

Nenhum dos principais distribuidores Linux – Canonical, Red Hat, SUSE – está realmente interessado em suportar o desktop Linux. Todos os têm, porém estão focados em servidores, contêineres, nuvem e Internet das Coisas (IoT). Afinal, é aí que está o dinheiro.

É verdade que os principais avanços do desktop Linux são tocados principalmente pela Canonical e pela Red Hat. No entanto, a área de trabalho está longe de ser sua principal prioridade. Em vez disso, grande parte do desenvolvimento do Linux é mantida por comunidades relacionadas a fornecedores: Red Hat com o Fedora, openSUSE do SUSE e Ubuntu da Canonical.

Outro ator importante na definição do tom do desktop Linux são as pequenas comunidades Linux. Estes incluem o Linux Mint, o Manjaro Linux, o MX Linux, o elementary OS e o Solus. Eles estão todos fazendo um bom trabalho. No entanto, mas eles também estão se mantendo com pouco dinheiro.

Mint, o desktop favorito de muitos usuários

Seu principal desenvolvedor, Clement “Clem” Lefebvre, escreveu recentemente:

Nem sempre é fácil conseguir o que queremos , às vezes nem é fácil definir o que queremos alcançar. Podemos ter dúvidas, podemos trabalhar muito em algo por um tempo e depois questionar bastante, mesmo com certeza vamos enviá-lo. Podemos ficar desmotivados, incertos, deprimidos até mesmo por reações negativas ou interações, e isso pode levar os desenvolvedores a se afastarem do projeto, fazendo uma pausa ou mesmo saindo para sempre.

Estas não são as palavras de um homem feliz.

Lefebvre continuou:

É tudo sobre Muffin [o gerenciador de janelas padrão do Linux Mint] no momento. Estamos tentando tornar mais suave, fazer as janelas parecerem mais leves. Mudanças radicais e refatoração ocorreram, está consumindo muito tempo e estamos perseguindo regressões à esquerda, direita e centro.Isso está documentado em https://github.com/linuxmint/cinnamon/issues/8454.É um exercício realmente difícil, cria tensões dentro da equipe, mas o potencial está lá, se pudermos fazer nosso WM snappier vale a pena o incômodo.

De fato, criou tensões. Jason Hicks, mantenedor do Muffin e membro da equipe do Linux Mint, observou no Reddit, como relatado por Brian Fagioli:

Eu também tenho uma vida fora do trabalho de código aberto. Não é correto dedicar as horas que eu coloquei no compositor. Eu só fui capaz de fazer o que pude porque eu estava desempregado em janeiro. Agora eu estou trabalhando em tempo integral e tentando acompanhar as correções de bugs.Eu passei todas as noites e fins de semana, basicamente todos os momentos do meu tempo livre tentando consertar as coisas.

Também tem havido tensão porque estamos a 1-2 meses de um lançamento. Tivemos um debate controverso sobre a latência de entrada, efeitos de certos patches e maneiras de medir tudo isso. Outros membros da equipe estão passando por suas próprias circunstâncias igualmente difíceis, e é uma quantidade infeliz de estresse para ocorrer de uma só vez nos momentos errados. Somos humanos no final do dia. Eu gostaria que esses aspectos não vazassem tanto no post do blog, então só queria desabafar e fornecer algum contexto. Se você tirar alguma coisa dele, por favor, tente o PPA e relatar bugs. Precisamos de pessoas que procurem coisas que possam ficar presas no Cinnamon 4.2.

Problemas se repetem

Esse é um roteiro repetido de filmes. Tem havido muitas distribuições de desktop Linux ao longo dos anos. Elas tendem a durar cinco ou seis anos e então a vida real atrapalha o que é quase sempre um esforço voluntário. Os programadores vão embora, e a distribuição muitas vezes se recusa a ser substituída por outra.

Não é fácil construir e suportar um desktop Linux. é muito desgaste dos desenvolvedores e pouca recompensa. O Mint é realmente um vencedor mas corre sérios riscos de se manter.

Olhando para o futuro, seria bom ver uma fundação unir a comunidade de desktop Linux e fazer com que eles elaborassem uma área de trabalho comum para todos. Sim, muitos usuários hardcore do Linux adoram uma variedade de escolhas.

O mundo não é formado somentepor usuários de Linux. Existem centenas de milhões que querem um desktop fácil de usar que não seja o Windows, não exija a compra de um Mac e que contenha amplo suporte a software e hardware. Você está ouvindo a Linux Foundation?

Essa área de trabalho, por sua vez, seria mais bem-sucedida comercialmente do que a nossa miscelânea atual de desktops. Isso significaria que muitos desenvolvedores de desktop do Linux poderiam sobreviver do seu trabalho. Isso melhoraria a qualidade geral do desktop Linux. É um ciclo virtuoso, que ajudaria a todos.

Vamos tentar fazer isso acontecer, vamos? Caso contrário, o desktop Linux tradicional, em todas as suas variações, continuará sendo um sistema operacional de nicho para usuários avançados.

FONTE: https://www.zdnet.com/article/the-linux-desktop-is-in-trouble/?ftag=COS-05-10aaa0g&utm_campaign=trueAnthem:+Trending+Content&utm_content=5cae8722e6dfda0001dced4c&utm_medium=trueAnthem&utm_source=twitter

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Tem bastante relevância o ponto de vista descrito na matéria!

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Não vejo nenhum problema, diversidade sempre foi um dos maiores selling points do Linux, o Linux Mint não representa o Linux, o projeto ter problemas não afeta em nada o ecossistema. O Linux teria muito a perder se não existissem diversas opções.

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Depois de ler essa matéria, a entrevista do Linus (completa na Linux Jornal) e o “desabafo” do Clem, me deu a sensação que a aposta do Linus sobre essa tal “unificação” na maneira de como é feita a distribuição/instalação de App’s e da área de trabalho atualmente, teria que partir das distribuições que tem um grande suporte financeiro, como: Canonical, SUSE e RedHat, até mesmo pensando na sobrevivência do que ele chamou de pequenas comunidades, que na perspectiva dele enquadram-se distribuições como: Linux Mint, Solus, MXlinux e outros. Sendo assim, pra mim ficou subjetivo que com a adoção cada vez maior de tecnologias Android e Chromebooks nos levaria a um quadro desolador (pra ser bem dramático) no que se refere ao desenvolvimento de ambientes desktops que a tempos vem caindo em desuso e se juntarmos o fator que as mesmas grandes empresas anteriormente apontadas trabalham com foco em aplicações na nuvem, servidores, segurança e etc, resumidamente, o que dá dinheiro a elas, ao mesmo tempo em que as pequenas comunidades vem correndo na vanguarda de tecnologias voltadas para o ambiente desktop que são ameaçadas proporcionalmente pelo desuso dessa tecnologia e assim menor financiamento por parte da mesma comunidade, nesse ritmo a médio prazo poderíamos esperar o fim dessas distribuições originárias dessas “pequenas comunidades”?
O que vocês acham, concordam ou discordam?

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Por conta da natureza aberta do software livre, a diversidade de distribuições não vai sumir, mas eu gostaria muito que batessem o martelo e definissem uma distribuição como a “oficial de mercado”, que elegessem uma distribuição para ser o foco dos desenvolvedores de softwares proprietários.

Que elejam (ou criem) uma distribuição padrão e que melhorem o snap ou flatpak ou appimage (porque lidar com dependências é um saco). Esse seria o melhor cenário na minha opinião.

Para ser franco, a única diversidade que me importo é com a de ambientes gráficos.

.

Sobre o futuro do desktop em si, infelizmente acredito que tudo vai ficar na nuvem, os computadores se tornarão meros terminais, o que é tenebroso para a privacidade e controle sobre o seu computador. :fearful:

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Eu não acho que faça sentido existir um padrão de mercado, pq o que muda de distro pra distro (se tratando de desenvolvimento) é praticamente só a forma que vc vai empacotar a parada, e esse é o ponto mais trivial de se desenvolver, praticamente todas as distros tem a mesma disponibilidade de libs e extensões, então isso não é uma preocupação pra ninguém, e mesmo que preocupasse os Flatpaks e AppImages permitem carregar dependências internamente, a quantidade de flavors não realmente dificulta o desenvolvimento, isso é mais uma desculpa que developers que não estão acostumados usam.
E mesmo que fosse pra escolher uma distro pra dar foco isso não cabe a ninguém, além de cada desenvolvedor, decidir, e sejamos francos, esse padrão já existe e é o Ubuntu.

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Desestimulador. Odiei.

Na verdade a gente até tem isso se chama FreeDesktop, controlar onde os ambientes Desktop posicionam as barras, paines e menus seria matar o Linux no Desktop

Isso eu concordo parcialmente na minha opinião deveria existir dois formatos:

  1. Com todas as dependências inclusas que NÃO modificam a estrutura do Filesystem e que permita a instalação por um único arquivo (como Snaps e AppImages), seria destinado a desenvolvedores de softwares que não são desenvolvidos pelos criadores do SO

  2. Um com dependências compartilhadas que modificam a estrutura do Filesystem (como .deb, .rpm, ou ostree) esse seria pra fazer o controle dos recursos do sistema operacional esses seriamdesenvolvidos pelos criadores do SO então não importa o formato

Mint case, o Mint arriscou muito sendo um fork do Gnome, o Gnome é complexo e denso era evidente que esses problemas iriam acontece

Concordo em partes isso que está acontecendo é uma consequência e não a causa, é sim um problema sério, mas a origem está na própria comunidade, termos como ReFiSeFuQui que felizmente estão caindo em desuso mataram muitos projetos com um potencial enorme e as vezes a essência pessoal dos criadores a exemplo do Kurumin (que literalmente fez o Carlos E. Morimoto deixar de ser quem ele era) e o JoliCloud

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O que me atraiu a 13 anos ao Linux foi justamente a diversidade de Desktops, por eu não ser obrigado a ficar esperando a Micosoft resolver mudar a aparência de seu OS (e nos brindar com aquele lixo que foi a interface do W8.)

Problemas internos com relação ao desenvolvimento do Mint é preocupante? Quantos desenvolvedores eles possuem?

Eu estou iniciando um projeto que visa justamente trazer o ambiente cloud para o desktop, criando uma remaster com aparência do ChromeOS, que induz o usuário a trabalhar com o gDocs, Photopea, etc. O foco são as startups e micro e pequenas empresas, que sofrem muito com a questão da pirataria.
Só que para muitas coisas, o ideal é ter programas rodando localmente, como é o caso da edição de vídeos, então, diferente do ChromeOS, minha remaster permite instalar programas localmente.

Tudo que fiz foi deixar a ISO o mais enxuta possível (930mb), sem criar nada “exclusivo”, num primeiro momento. Todo o diferencial pode ser copiado do /etc/skel.
Somos apenas eu e + 1 trabalhando e caso algo aconteça e alguém queira continuar, basta pegar o Xubuntu 20.04 e copiar o diretório.

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O linux precisa apenas (nesse aspecto) de apenas uma coisa:

Uma LSB real, LSB significa “Linux Standard Base” eles definem uma lista de pacotes que deveriam (sim “deveriam” porque ninguém respeita) estar presente em todas as distribuições voltadas pro desktop

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Conseguiu resolver o problema do keyring?

Natanael: não consegui.

Não sei, cara. Não consigo ver o Linux perdendo espaço. Vários projetos seguirão utilizando ele. Para o desktop até pode ser, mas nada impede de alguma distribuição se juntar com outra e se tornar mais forte. O negócio no final é o dinheiro que falta e nunca tem.

E nada impede também de se instalar algum BSD e usá-lo como desktop.

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Essa discussão vai longe, mas quero deixar a minha contribuição. Acredito que, se mudar o motor por baixo do capô, digo, os programas que fazem realmente o Linux funcionar, como os pacotes, programas de compilação e outros programas que não vemos funcionar mas que são importantes, o resto poderia ter muitas variantes. Exemplo: decidir por qual formato de pacotes será utilizado pelas grandes distros. O deb tem maior relevância? Tem mais capilaridade? Utilize-se o deb, então. As grandes distros gostam mais do flatpak, em detrimento ao snap e appimage? Utilize-se o flatpak, então. E as pequenas distros? Continuarão existindo, utilizando o que vem na cabeça. Mas a consequência disso é que continuarão pequenas, e terão relevância sim, pois tem muita gente boa trabalhando nelas. Espero que isso não demore muito a acontecer. Realmente fica difícil tanta ramificação.

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Rapaz, eu também pensava assim e de certa forma você está certo, mas conversando com uma pessoa aqui eu vi que há diferenças importantes por conta de patches, o que por exemplo dificulta a implantação de aceleração por hardware no Firefox. Dê uma lida na minha conversa com o drakofrost: Distro para CPU single core - #10 by rasolar

“Tosvaldo” falou sobre uma padronização debaixo do capô! Ninguém pregou o Gnome (ou KDE) como interface padrão do “Linus” - galera tá lendo uma coisa, mas entendendo outra :sweat_smile:.

Acho que deveria haver apenas um formato de instalação no Linux… Se o Flatpak for escolhido; que se elimine os demais (.deb, .rpm, .appimage, .snappy, tag.xz e etc.). Particularmente, adotaria um formato mais original… .tux :penguin:.

Há uma grande necessidade por modularidade efetiva no Linux… permitindo mexer no chassi do sistema, sem quebrá-lo e prejudicá-lo na performace. Ao se liberar novas versões do Kernel, Mesa 3D e Drivers de GPU; estas deveriam ser instaladas imediatamente. Vejo muitas distribuições - por exemplo, quando se fala do kernel - usando versões antiga por “incompatibilidade” ou por simples desinteresse na atualização.

Para o usuário comum, a única padronização visivel seria a loja… haveria uma loja universal (Flathub é você?). Se as distribuições pretendem reter parte da venda dos aplicativos pagos; a própria loja universal conseguiria identificar qual sistema vendeu determinada aplicação, e repasse porcentagem da venda para a distribuição.

Pode parecer uma visão utópica… Mas é possível se aproximar dela.

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Ah, nesse caso não é padronização de uma distro mas daquilo que vem em cada distro, eu acho interessante a existência de um padrão Linux parecido com o POSIX (que a maioria das distros já segue) mas expandido pra cobrir itens além de libs C e APIs low-level, nesse caso o formato de pacotes se tornaria ainda mais irrelevante e a portabilidade seria bem mais fácil, a LSB tenta fazer isso mas a maioria das distros, apesar de até terem boa parte das exigências, não são certificadas.
Atualmente eu acho que dá pra assumir certas coisas pro desenvolvimento, tipo que o X11 e os drivers Mesa vão estar em toda distro, e focar nelas, eu posso não ser um especialista em computação gráfica mas eu tenho quase certeza que a comunicação com os drivers é totalmente abstraída e, de maneira geral vc não precisa se preocupar com quais estão sendo usados, o que rola com o Firefox é que algumas implementações tinham problemas com WebGL, então por razões de segurança eles tiveram que bloquear por padrão, atualmente esse problema não existe mais, então sinceramente não sei pq ainda não é ativado por padrão, mas vc pode ativar se quiser.

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Pelo amor, se flatpak for escolhido e não tiver alternativas não vai fazer muito sentido desenvolver para Linux, boa parte dos pacotes Flatpak foram feitos por entusiastas do formato, os desenvolvedores estão correndo dele

Foi apenas um exemplo. Particularmente, rejeito o Flatpak como se apresenta. Esse formato precisa evoluir muito!

O Flatpak parece ter uma aceitação maior entre variadas distribuições. Enquanto o Snappy, visa apenas o Ubuntu e ecossistema… Já me falaram, que formato da Canonical faz alteração diretamente no systemd - que parece ser algo extremamente negativo (não sei explicar corretamente, apenas estou repassando o que me foi relatado).

Se o Flatpak carregar corretamente os temas e deixar de “ocupar metade do HD” com poucos programas… Dá para começar a pensar na adoção. Atualmente, é um quebra galho.

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Esse tópico é o famoso “tempestade em copo d’água”, quem acompanha o Linux desde o início sabe que o sistema está em seu auge. Todos os 500 super computadores do top 500 rodam Linux, a internet roda quase que exclusivamente sobre Linux, existem mais de 2 bilhões de dispositivos Android no mercado, Chromebooks também vão muito bem nos EUA, e nunca houveram tantos usuários de desktop rodando Linux quanto agora. Nos últimos anos o Linux dobrou sua base de usuários no desktop, indo de 1.5% para 3%, pode parecer pouco percentualmente, mas isso representa milhões de usuários. O Linux também vai muito bem no mercado de jogos, com mais de 5 mil títulos nativos e mais alguns milhares que podem ser executados através do Proton, sem contar o Google Stadia, que rodará sobre o Linux, o que provavelmente aumentará a base de jogos baseados em Vulkan.

Enfim, o Linux vai muito bem, obrigado.

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