Lançado o Solus OS 4.6 "Convergence"

Depois de um longo e tenebroso inverno, como acontece com as distros pequenas, a Solus lançou a versão 4.6 “Convergence” com diversas novidades que - como sempre - “aprimoram a experiência do usuário”.

Ela vem com o kernel 6.10 e o Usr-Merge dando nova organização do sistema de arquivos. Continua com o gerenciador de pacotes solus-sc e adicionou suporte experimental ao GNOME Software e KDE Discover e habilitou o flatpak por padrão.

As edições Budgie, GNOME, Plasma e XFCE receberam atualizações significativas, com novos temas, aplicativos e melhorias de desempenho. O GNOME, por exemplo, agora inclui o recurso de Pesquisa Global, enquanto o Plasma traz as últimas novidades do KDE.

A reprodução de áudio e vídeo foi aprimorada em todas as edições, com a inclusão de players populares como Rhythmbox, Celluloid, Parole e Elisa. Recebeu atenção as atualizações para aplicativos como Thunderbird, Firefox e LibreOffice, além de melhorias na segurança.

O Solus 4.6 é uma excelente opção para usuários que buscam uma distribuição Linux estável, personalizável e com um visual moderno. A variedade de ambientes de desktop e a ampla gama de aplicativos disponíveis atendem a diferentes perfis de usuários, desde iniciantes até usuários mais experientes.

Você pode baixar o Solus 4.6 diretamente do site oficial do projeto. Escolha a edição que mais se adapta às suas necessidades e comece a aproveitar todas as novidades dessa incrível distribuição.

O Solus OS não usa grub

O systemd-boot é um gerenciador de boot minimalista e baseado em EFI (Extensible Firmware Interface) usado pelo Solus OS, otimizado para inicialização rápida e reduzindo o tempo de espera para que o sistema operacional seja carregado.

A configuração do systemd-boot é gerenciada por meio de arquivos de texto simples, tornando-o fácil de personalizar, permitindo que os usuários inicializem vários sistemas operacionais, ferramentas de diagnóstico e outros recursos.

A documentação é escassa e algumas configurações na internet não funcionam mais, por mudanças no próprio systemd-boot. E isso complica um pouco mais as coisas.

Se você não tem tempo ou não quer aprender sobre esse gerenciador de boot, melhor escolher outra distro com grub. Não pesquisei, quando o usava, se podia instalar o grub.

Outro problema que poderá ser resolvido é a extrema pequenez de softwares disponíveis. Habilitando outros gerenciadores de pacotes, e equipe do Solus OS pode concentrar-se no mais importante, que é o desenvolvimento da distribuição em si.

E por falar em desenvolvimento…

No iníco de sua existência, o Solus OS foi concebido como uma distribuição Linux independente, com foco em uma experiência de usuário elegante e personalizável (outra vez…).

Ikey Doherty liderou o projeto por muitos anos, construindo uma comunidade sólida e uma base de usuários leais. Após um tempo, Doherty decidiu iniciar um novo projeto: o Serpent OS, nova distro ainda mais modular e flexível, utilizando tecnologias mais recentes e uma nova abordagem no seu desenvolvimento.

Posteriormente anunciou-se que o Solus OS adotaria a base do Serpent OS, utilizando o código-fonte e a infraestrutura do Serpent, beneficiando-se de suas inovações e otimizações.

Com isso o Solus OS e o Serpent OS planejam manter suas identidades distintas. O primeiro, focado numa experiência de usuário mais tradicional, enquanto o segundo explora novas tecnologias e abordagens.

E o problema é justamente esse!

O Serpent OS está demorando muito, mas muito mesmo, para sair da versão alfa e ser a base de desenvolvimento de alguma coisa. E essa demora é um assunto que gerou bastante curiosidade e discussão na comunidade Linux.

Ikey Doherty, embora talentoso, trabalha em grande parte sozinho. A falta de uma equipe maior limita o desenvolvimento, sem a existência der um modelo de financiamento sustentável que impacte positivamente o resultado final.

O Serpent OS é um projeto muito ambicioso, que exige um desenvolvimento mais cuidadoso e demorado. A equipe do Solus OS deposita seu futuro num sistema operacional que nem se sabe se tem futuro… ou o desenvolvedor-chefe decida trilhar outros caminhos, criando um novo trabalho “dos sonhos” que não chega a lugar algum.

O melhor é fazer um arroz-com-feijão bem feito porque o Solus OS já tem novidades demais para impactar seus usuários, em vez de depender de um projeto menor que o seu.

Quem viver, verá!

Fonte: links no texto

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Usei o Solus por algum tempo e gostei bastante dele. A pequena quantidade de aplicativos era a única coisa que incomodava um pouco, além da escassa documentação, mas a distro é muito legal. Usei tanto a versão Budgie quanto a Plasma.

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