KDE Plasma 6.4 trará mais Wayland e novos recursos

Ainda falta um bocado para termos a versão final do KDE Plasma 6.4 em mãos, mas já adiantamos algumas das novidades desse lançamento!

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Animações na interface Gnome, são mais fluidas do que no KDE.
Não sei se vão corrigir isso, nessa nova versão do KDE.

aguardando chegar no solus OS

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Esperando pra chegar no KDE

Após passar alguns meses testando o KDE e agora tendo transformado o KDE no meu Ambiente Desktop principal após anos usando Gnome Shell, eis o meu veredito: A melhor interface gráfica que eu não posso recomendar para iniciantes rs. Motivo: Muito completa, muito fluida, porém uma abundância de opções que podem assustar alguns usuários mais leigos.

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Já vai para três meses que estou usando o KDE Plasma, e estou adorando usar esse ambiente. É um ambiente muito completo e o Dolphin é extremamente poderoso e bem rápido.

Além do KDE incluir coisas que o Gnome não inclui, como uma área de transferência decente e ter pequenas coisas, como o “Não Perturbe” ser ativado automaticamente quando começa a gravar a tela pelo OBS.

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Concordo. Uso kde e sou iniciante. Mas só uso pois não fiz alterações. Já tentei uma vez e quebrei tudo rsrs

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Não altero quase nada no KDE, como ele vem já me atende muito bem.

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Eu já tento alterar o KDE, mas sempre acabo voltando para algo bem próximo do padrão.

Mas o que sempre permanece alterado, é o paginador de área de trabalho (coloco um mais minimalista), os ícones (adoro o Papirus) e as cores (uma mistura do Breeze com o Catppuccin Latte).

E o meu Plasma está assim

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Aqui eu uso assim. Mesma coisa há muitos anos. :laughing:

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Depende do iniciante…

Minha experiência como “iniciante” foi muito diferente.

O que de fato assustava (ou melhor, afastava), em 2003 ~ 2007, era deparar uma tela preta, particionar usando linha de comando, compilar, fazer chroot etc. – Fiquei anos, lendo “revistinhas de Linux”, experimentando os CDs que vinham nelas, e “desistindo antes de começar”. – Quando conheci o Kurumin em Live CD, que “detectava tudo e já entregava pronto para usar”, ruíram 99% das barreiras que me desanimavam.

No Kurumin (2007+), encontrei zilhões de configurações – mas simplesmente, só mexi nas coisas que tinha necessidade. – Por exemplo, como ativar a conexão discada… Como montar partições adicionais (Fat32), em modo leitura & escrita… Como configurar meu velho scanner de LED…

Em vez de sair “mexendo em tudo”, me preocupei em anotar num caderno aquelas “agulhas no palheiro” – para conseguir encontrá-las de novo, caso precisasse. – Tipo, “estudar anotando, para fixar o que aprendeu”.

No Kubuntu (2009+), o número de coisas “mexíveis” diminuiu drasticamente. Era mais organizado (e mais escondido) – e não vi motivo pra ir atrás de sarna pra me coçar. – Já era +/- como até hoje. Nem precisa tomar conhecimento.

Isso! :grinning_face_with_smiling_eyes:

Não cheguei a quebrar, mas depois de mexer várias coisas (2007), senti que tinha “perdido pé” da situação. Não sabia mais o que tinha mexido, nem como reverter algumas coisas que não ficaram boas.

Em 2007 era comum a gente “zerar o PC” – ou seja, formatar o HDD e instalar o Windows de novo – porque ele ia acumulando tralha, ia ficando lento etc., e o “remédio” mais comum era reinstalar, e ter mais cuidado da próxima vez.

Então, reinstalei o Kurumin, e passei a mexer em 1 coisa de cada vez – e anotar tudo, pra saber o que funcionasse certo – e desfazer o que piorasse.

Também fiz +/- assim, de 2007 até 2015. – Só mexia em alguma coisa, se tivesse necessidade de resolver algum problema.

Na verdade, eu nem tinha “consciência” do que fosse “KDE” (e vários outros bichos). Para mim, era “o Linux”. Uma coisa só, “monobloco”.

Só em 2015, instalei um 2º Kubuntu, e procurei fazer nele as mesmas configurações que tinha feito no outro, ao longo dos anos – para “botar ordem na minha cabeça”. – Apesar de ir anotando, depois de alguns anos eu não tinha mais uma noção muito clara das coisas que eu tinha mexido.

Só em 2016, tentei fazer a mesma coisa, com o Cinnamon: – Configurar tudo, “igual” tinha feito no Kubuntu. – Foi só aí, que comecei a ter uma noção mais claro do que significava “KDE”, Cinnamon etc.

Não era “só interface” – nem só, um “conjunto de aplicativos do DE”. – Era também um conjunto de serviços “por baixo do capô”, que integravam os diversos aplicativos, widgets, interface. Em suma, era “um todo”, “orgânico”.

Vi claramente que o Cinnamon não me atendia. – Depois disso, ainda experimentei várias distros com Xfce (as que não ofereciam KDE). – Acabei não insistindo muito no MATE, nem no LXDE, porque não eram tão bons quanto o KDE, nem tinham grande vantagem em relação ao Xfce.

Para não complicar minha cabeça, fiquei só nisso: – KDE, Cinnamon, Xfce (o maior, o médio, o menor) – e concluí que o KDE era o que me atendia melhor, mesmo com apenas 4 GB RAM (até 2019).

  • Só 1 vez, mergulhei mais fundo nas configurações de “aparência” do KDE, em 2016. – Fiquei 1 semana experimentando misturar itens de Temas diferentes (naquela época, isso era possível), até gerar um “tema personalizado” (que era uma mixórdia). – Não cheguei a quebrar, embora tenha chegado perto. – Mas acabei concluindo que é mais prático usar um dos Temas-padrão, que já vêm prontos, completos, tudo estruturado: – No caso, o Breeze Dark. Mexer, pra que? – Tempos depois, adotei também sub-itens como “Plasma Style” (Maia Transparent), e “Window Decorations” (Transparent Oxygen). Já tem uns 7 ou 8 anos que, “parei nisso”.

O “resto” do “Linux” – Kernel, init, Apparmor vs. SELinux – continuam +/- “um bloco só”, na minha cabeça, sem nada que me leve a considerar “cada coisa”, individualmente.

Apenas vou observando distros com diferentes opções, em cada um desses itens, mas para ser franco, nenhuma dessas coisas adquiriu a mesma importância que o “DE”. – É com o “DE” que a gente se depara, o tempo todo – e “faz diferença”, de verdade.

Usar pacotes deb ou rpm, ou “arch” (?), ou “xbps”, acaba sendo +/- “indiferente”. – É verdade que os pacotes “deb” são muito fragmentados, mas… e daí?

Com pacotes “rpm”, tanto faz usar “dnf”, “zypper”, “urpmi / urpme etc.” – ou apenas Synaptic (como no PCLinuxOS). – Gosto mais do “dnf4” (achei o dnf5 verboso demais).

Mas, de todos os gerenciadores (CLI) de pacotes, prefiro o pacman. – Tem todas as melhores qualidades de cada um dos outros – e várias qualidades que nenhum dos outros tem.

Depois de vários anos, resolvi deixar de lado o Slackware e o Redcore (Gentoo). – Gostava mais do Sabayon (Gentoo), mas acabou, e até agora o Mocaccino não me convenceu.

O que realmente começa a se destacar, na minha cabeça, é Wayland vs. Xorg – mais isso apenas me traz de volta à constatação de que o “DE” é o único componente do “Linux” que faz diferença – gritante, impactante – no meu dia-a-dia.

Sei que o Wayland é o futuro. Até porque, o X11 agora vai estagnar cada vez mais. Os desenvolvedores, os usuários, todos estão abandonando o Xorg e dedicando atenção, tempo, trabalho ao Wayland.

No próprio KDE System Settings, vejo desaparecerem opções para lidar com recursos do X11. – Os recursos ainda existem, mas o acesso (GUI) a eles vai se estreitando. – Configurar teclas de atalho para usar o gnome-screenshot (ou o próprio Spectacle) está cada vez mais difícil. Perco horas… e não consigo o que, antes, conseguia em minutos!

Mas por enquanto, ainda não me sinto confortável com Wayland. – Estou usando só no Fedora – o “antigo”, que instalei em 2020, e venho fazendo upgrade até hoje.

Em todas as outras distros, continuo usando X11 – inclusive na “instalação nova” que fiz do Fedora (em outra partição). – Isso preserva (nas partições /home) as configurações, às quais já me acostumei.

E aí, volto ao início: – Não ficar mexendo, futricando etc.

O resultado é um “visual datado”, “feio”, com “cara de coisa velha” – e sei que cedo ou tarde se tornará insustentável. – Mas funciona. Me permite manter os hábitos que já tenho (e que me permitem passar de uma distro para outra, sem notar diferença).

Um exemplo de “instalação nova” – com configurações que hoje não consigo fazer – mas que foram “preservadas” pelo uso de uma /home pre-existente:

Manter o “Quicklaunch” separado do “Taskmanager” é um velho hábito. – Basta olhar, no “Taskmanager” para saber quais aplicativos estão abertos.

Quando instalo uma distro, sem aproveitar velhas configurações de alguma /home pre-existente, não consigo essa separação. – Olhando o “Taskmanager”, não sei o quê está aberto ou não está:

Outra coisa, são as falhas do Conky no Wayland – e que registrei 5 vezes (pelo menos!), em 1 semana. – Tudo bem, depois de algumas horas, o Conky volta a exibir os gráficos. Mas quando preciso deles, nem sempre dá pra ficar esperando horas e horas:

E o gnome-screenshot simplesmente não funciona.

Tudo bem, dizer que existe um substituto Gnome para o gnome-screenshot, mas não atende o que eu preciso. – Se fosse por isso, bastava usar o KDE Spectacle – mas não encontro mais liberdade para configurar teclas de atalho, nem para nomear os arquivos corretamente.

Tudo bem, dizer que o Conky é que ficou para trás – mas não conheço substituto à altura dele.

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No Geral, dá pra configurar ele para salvar os arquivos com determinados nomes. Por exemplo, aqui configurei ele para seguir o mesmo padrão do Gnome:

E também dá pra configurar as teclas de atalho.

Mas não sei se essas são as opções que você procura, e ao menos no Spectacle do Plasma 6.3.4 essas coisas são possíveis.

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Não sou muito fã da moda de relativizar tudo não. Para mim existem tecnicamente coisas mais simples de entender e coisas mais complexas. Existe o fácil e o difícil, o fluido e o travado. “Depende” não cabe de modo geral em tudo como querem relativizar hoje em dia.

Sim:

As teclas, em si, são fáceis. – Por exemplo, capturar tela inteira ou só a janela ativa:

O que me falta é fazer essas 2 coisas – com delay de 7 segundos. – Tentei isso, mas não funcionou:

spectacle -p -d 7000 -b -o /run/media/flavio/Warehouse/0_PrtScn/<yyyy>-<MM>-<dd>_<HH>-<mm>-<ss>_F42

Depende do iniciante.
Pro cara que é fuçador, o KDE é o paraíso.

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Sei bem disso, já que por eu ser um usuário já avançado, ter muitas configurações disponíveis de forma nativa (sem depender de extensões) é bem interessante. E uma vez que configurei tudo que queria, raramente abro novamente as configurações.

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Bom, testei aqui, e o comando realmente não funciona com o -o nesse formato de /<yyyy>-<MM>-<dd>_<HH>-<mm>-<ss>_F42, ele não funciona, dando como “Arquivo ou Diretório inexistente”.

Mas, sem esse parâmetro com esse formato, ele funciona. Ou seja, com o spectacle -p -d 7000 -b

E quando você configura o formato do nome em que o arquivo terá, esse mesmo formato será usado quando der o comando.

Mas, dá pra personalizar o nome usando um outro truque: O comando date. E pelos meus testes, isso deu certo:

spectacle -p -d 7000 -b -o ~/Imagens/`date +"%Y-%m-%d_%H-%M-%S"`_F42

Talvez, isso funcione para você também. Seja configurando o Spectacle para salvar já com essa nomenclatura que você configura, ou usando o comando date para obter a data e hora e assim salvar onde você quiser.

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Ótima observação:

Realmente, não há motivo para incluir no comando o local e o padrão de nome-de-arquivo que já estão configurados!

Eliminando isso, e também o “-o”, o comando funciona perfeitamente:

Só que, ao colocar no System Settings, não funfa:

Tudo bem. Essas opções com delay não são um necessidade crítica. – Posso lançar o Spectacle, determinar delay de 7 segundos e em seguida escolher Full Screen ou Active Window no diálogo. – É só uma perda de tempo, mas o fato é que esta segunda instalação do Fedora (“Linux8”) vai ter vida curta.

Assim que concluir o relato no blog, vou deletar, e continuar usando só a instalação antiga (“Linux4”).

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