Neste artigo de Thom Holwerda, publicado no site OS News, o autor expressa preocupação com o futuro do Firefox e a crescente influência da publicidade em sua plataforma, especialmente no que diz respeito à versão Linux.
Como alternativa, ele propõe o Falkon, um navegador web desenvolvido pelo KDE, como uma opção mais promissora para usuários Linux que buscam privacidade e integração com o ecossistema KDE.
Ele baseia-se no motor de renderização QtWebEngine (versão modificada do Chromium), oferecendo uma experiência de navegação similar a outros navegadores, mas com foco maior em privacidade e integração com o ambiente de desktop KDE.
Embora tenha algumas limitações, como a falta de suporte a extensões modernas e sincronização entre dispositivos, ele se destaca por sua interface intuitiva, desempenho sólido e compatibilidade com o ecossistema KDE.
O autor argumenta que ele representa uma alternativa viável ao Firefox e ao Chrome, para usuários que valorizam a privacidade, a integração com o KDE e a liberdade de escolher um navegador que não seja dominado por grandes corporações.
O que é a QtWebEngine?
A QtWebEngine é o motor de renderização web utilizado pelo navegador KDE Falkon. Em termos simples, é o componente responsável por interpretar o código HTML, CSS e JavaScript das páginas da web e exibí-las na tela de forma visualmente atraente e interativa.
Ela é construída sobre o Chromium, o mesmo motor de renderização utilizado pelo Google Chrome. Isso significa que o Falkon é capaz de exibir a grande maioria dos sites da web de forma rápida e precisa, assim como o Chrome e outros navegadores baseados no Chromium.
A QtWebEngine é parte do framework Qt, uma biblioteca multiplataforma para desenvolvimento de software. Essa integração permite que o Falkon se beneficie de todas as vantagens do Qt, como uma interface gráfica consistente e a capacidade de rodar em diversas plataformas (Windows, Linux, macOS).
Ao utilizar o QtWebEngine, o KDE pode personalizar o motor de renderização para atender às necessidades específicas do Falkon e dos usuários do KDE. Isso inclui a remoção de componentes relacionados à coleta de dados do usuário, o que resulta em uma experiência de navegação mais privada.
Fonte: links no texto e na imagem