Me divirto com essa “sinofobia” – ou com a proibição de Tchaikovsky em algum país europeu. – Induzir nas massas o medo ao “inimigo externo” é a estratégia mais antiga do mundo.
Devíamos nos precaver contra isso, ao examinarmos sistemas “Linux”. – Isso apenas prejudica nossa capacidade de olhar as coisas com objetividade.
De 2017 em diante, tenho procurado explorar todos os “ramos” da “árvore Linux” – para ver o quê, valeria a pena experimentar. – Sempre filtrando, para não perder muito tempo com “mais do mesmo”.
Numa época, examinei o Canaima, da Venezuela. – Desisti, por ser “mais do mesmo” – além de encontrar pouquíssimos usuários para troca de informações, fóruns etc. – É um país pobre, sua classe média não se engaja no Canaima etc.
Por interesse no antigo, velho e bom Mandrake, cheguei a instalar o ROSA – mas vi que a taxa de download (atualizações) da Rússia era terrível – e do Equador (única alternativa mais próxima), pior ainda.
… e praticamente só encontrei fóruns em russo – principalmente no VK, que na época não oferecia Tradução. – Uma “fria”, em termos práticos.
Também tentei examinar as possibilidades de algumas distros chinesas – e o problema se mostrou ainda mais difícil de contornar.
(Até “baixar livros” – que aqui é cada vez mais proibido – há sites chineses, onde se encontra tudo do “ocidente”… Mas é complicado, porque o Google Translator não parece muito disposto a ajudar).
Se já é complicado lidar com baixíssimas taxas de download do Equador, aqui ao lado – e com as barreiras linguísticas em relação às distros russas e chinesas – pior ainda, é tentar lidar com distros + DEs desenvolvidos para “outra mentalidade”… sem fóruns razoavelmente ativos em português, ou mesmo em inglês.
Mas não vejo motivo para depreciar o que se faz do outro lado do mundo. – A China é um “mercado” descomunal, e se associa a inúmeros outros “mercados” enormes, no centro, no sul e no sudeste da Ásia (todos, não-ocidentais, com culturas muito diferentes da nossa, com idiomas e alfabetos estranhos para nós) – e todos mais ou menos engajados em escapar do “perigo” representado pelo “ocidente”, que é quem sempre os invadiu, submeteu pela força etc.
Eles não estão preocupados com “estar isolados do ocidente”. – Na verdade, é o que mais querem. É o que mais precisam. – Olhando por esse lado, nós é que tendemos a ficar “isolados” deles.
Em termos “práticos”, para nós, a única coisa que “funciona”, são distros desenvolvidas por aqui, no “ocidente” – com muitos fóruns em inglês (pelo menos), ou de preferência, em português.