Interface RetroArch é objetivamente confusa

Linux
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Abro esse programa e aparecem as seguintes opções:

  • Load Core
  • Load Content
  • Information
  • Configuratons
  • Help
  • Quit RetroArch

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Ok, suponho que eu deva escolher Load Core, né? Não é difícil imaginar que muitos usuários leigos ficarão confusos já nessa parte.

É, parecer que é isso, estou vendo o nome dos consoles e seus respectivos emuladores. Escolho o Snes9x, quero rejogar alguns dos joguinhos do Super Nintendo.

Escolhi e o programa me jogou de volta para a tela principal. E agora? Aperto em Quick Menu? Não, não parece ser isso. Como volto? Aperto naquela setinha <?

Oh, apertei e travou o programa (nota: esse problema acontece desde o *ubuntu 18.04). Fecho-o e abro-o de novo.

Escolhi o “core” e agora vou na opção Load Content? Cliquei, vou aonde agora? Aperto em Start Directory. Oh, acho que estou avançando, vejo as pastas da minha pasta de usuário.

Navego até a pasta onde se encontram minhas ROMs. Escolho a ROM que quero e finalmente consigo jogar. Ufa!

Tem gente que vem com a desculpa de que, como o programa engloba vários emuladores, a interface dele não poderia ser simples. Mas pode sim! Até inventei rapidinho um conceito de interface.

O RetroArch, assim que aberto, carregaria miniaturas referentes aos emuladores (“cores”) instalados.

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Uma vez escolhido o emulador, apareceria a opção de “Load Game” (ou “Load ROM”, “Load Content”, que seja!) ou uma caixa com as ROMs que se encontram dentro da pasta já definida.

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E então as demais opções (“Information”, “Configuration”, “Help”, etc) se adaptariam ao respectivo emulador, omitindo e adicionando opções para clicar.

Cara, esse programa é tudo, menos intuitivo. Outra mudança que eu faria era adicionar uma barra de menus tradicional. Agora tenho que gastar meia hora procurando como dou um “quicksave” e “quickload” durante o meu jogo, coisa que seria simples se tivesse a bara de menus.

Fico feliz que ainda existem emuladores separados, com licença que vou jogar no ZSNES.

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Confusa ?? Vc foi modesto kkk… Essa interface é o cúmulo da bagunça

Eu custei a entender as configurações dessa Joça, e depois de tudo configurado e rodando… surge uma atualização e vários emuladores deixaram de funcionar… e sendo assim eu sepultei o RetroArch e não quero ver nem tão cedo…

Quer jogar emuladores sem ter dor de cabeça ?? Baixa o Batocera… grave em um Pendrive ou HD externo (No caso do Pendrive vc configura pra ele puxar as ROMS do seu HD… ele criará uma pasta Batocera na sua Home)

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Kkkkkkkkk, pra aprender é complicado. Eu demorei um bom tempo (3 anos entre idas e voltas) pra pegar o jeito e ainda assim as vezes me perco.

Aah. Fica a dica, instala a versão em flatpak. Essa do Ubuntu 18.04 tá zuada.

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Estou no Kubuntu 20.04, o que eu quis dizer é que esse bug existe desde o Kubuntu 18.04 e até agora não foi corrigido. De qualquer forma não pretendo voltar a usar o RetroArch.

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Atá, mas é isso. Eu consegui usar de forma decente através da versão de flatpak, mas o Retroarch reúne muita coisa que causa confusão.

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Na primeira vez que for abrir o Retroarch, você precisa ir em “Online Updater” e não em “Load Core”, feito isso, atualize tudo.

Caso tenha um Joystick, mova com a seta do teclado para Driver > Entrada > Vínculos de entrada do Usuário (vou supor que após o update, o aplicativo ficou em português).

Use o menu “Carregar Núcleo” ou “Load Core” > “Baixar Núcleo” e baixe o core do emulador desejado.

Caso queira criar uma playlist para iniciar seus jogos de forma rápida, procure por “Importar conteúdo” > “Analizar diretório” > “Analizar este diretório.” Feito isso, terá um Retroarch totalmente pronto para jogar! caso queira mais dicas como: personalização e etc, é só falar.

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realmente a interface é confusa…mas felizmente temos o GNOME Games, que é super simples, não tem todas as opções de configurações nem roda todas plataformas que o Retroarch, mas o que tem roda sem complicação: fastoslinux.com - This website is for sale! - fastoslinux Resources and Information.

(a versão em desenvolvimento é seguramente instalável via flatpak, que já roda N64)

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Sem querer desmerecer o Gnome Games, mas os desenvolvedores ainda vão ter que comer muito feijão… de início ja deveriam trabalhar com as roms compactadas (como a maioria dos emuladores)

Fiz um teste tentando rodar “Axelay” do Snes e o Gnome Games simplesmente fechou do nada… tentei rodar o Mario64 do N64 e apareceu a esta mensagem :point_down:

Deepin Screenshot_selecionar área_20200528105720

Ou seja… a turma do Batocera tá bem adiante dos concorrentes… o único “contra” (se é que pode ser chamado de contra" é que como é uma distro de emuladores, tem que ser gravada em Pendrive / HD Externo / HD Secundário… e bootado por eles

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N64 apenas na versão em desenvolvimento por enquanto, eu testei Room snes não compactadas…

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Sim… só é possível usar roms descompactadas, senão ele nem add… mesmo assim não rodou… Qto ao emulador N64, ja tá mais que destrinchado pelos concorrentes… um console de 1996… mas talvez num futuro distante (ou nem tão distante) eles melhorem o Gnome-Games e unam a funcionalidade com a praticidade…

Normalmente quem joga, é pra relaxar e desestressar… agora se criam um emulador (RetroArch) que é tão chato de configurar como o próprio Arch… aja paciência rs

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Na boa, o certo era fazer como a gente sempre fez, jogar nos respectivos emuladores. Só testei o RetroArch por dois motivos:

  • Por conta da novidade. Quando ele apareceu pra valer, eu não tive como utilizá-lo nem para jogar emulador de Super Nintendo por conta de limitações de hardware. Só fui testá-lo pra valer temos depois.
  • Porque os repositórios oficiais não possuem muitos emuladores de certos console, como é o caso do Super Nintendo. O Higan é uma porcaria e o ZSNES não estava em fácil acesso.

Mantenho o RetroArch também porque, se um dia eu precisar de uma tecnologia que o ZSNES não tenha (como uma provável falta de suporte a controles), aí usarei o RetroArch.

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A idéia dos Frontends (Batocera / RetroArch e etc) é unificar as configurações de controles / som / vídeo e filtros p/ que não se tenha que fazer isso em todos os emuladores… e nem todos são práticos…

No Batocera até uma criança de 5 anos configura o Joystick… o sistema é bem intuitivo e extremamente fácil… já em outros é um quebra-cabeças

Acho que o único emulador que rodo fora dos Frontends é o Dolphin em Flatpak (do Nintendo Gamecube)… pelo fato que o desempenho dele dentro do Ubuntu é ótimo

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Na verdade, muitos emuladores são bem intuitivos, mas, às vezes, certos desenvolvedores gostam de complicar, como fornecer um emulador sem uma configuração padrão de controles, isto é, após instalar o emulador, sou obrigado a configurar tecla por tecla porque por algum motivo obscuro, o programador não deixou nenhuma tecla pré-definida.

O problema é que faz tempo que joguei em emuladores (joguei recentemente no Dolphin, mas só esse) e quando eu fiz isso, eu estava no Windows XP (até 2018 eu estava usando esse sistema operacional), de forma que não avaliei bem ainda os emuladores do Linux. Emuladores disponíveis para Windows como ZSNES, Project 64 1.6, ePSXe, VisualBoyAdvance não deixam nada a desejar, são simplesmente perfeitos.

Para ROMs de Nintendo 64, têm o Mupen 64 e o Project 64 1.6, esse último é melhor na minha opinião.

Os emuladores mais famosos de Game Cube e Playstation 1/2 são os mesmos em ambos os sistemas operacionais, então está tudo OK aqui.

Quanto aos emuladores de Super Nintendo. Tem o ZSNES, mas ele tem uma falha crítica de segurança (nada absurdo, mas…) e não são distribuídos binários 64bit dele (para fazer uma compilação 64bit, é necessário fazer várias modificações segundo este tópico); duvido que ele esteja disponível no *ubuntu 22.04, de forma que procurarei construir o appimage dele. O Higan trava, não tem suporte a tela cheia e não tem configurações pré-definidas de controle, uma completa piada. O Snes9x em si (não o pacote para RetroArch) não está nos repositórios oficiais do *ubuntu e, se me lembro bem, ainda preciso instalar um front-end para esse emulador se eu quiser algo minimamente amigável.

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concordo 100% essa interface é horrível

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Essa versão que você está usando do RetroArch é uma versão antiga. A versão atual é a 1.8.8 e eles já refizeram a interface. Atualmente, o RetroArch está com uma interface maravilhosa e muito superior em comparação a anterior (o que não é difícil). Segue um print de como está o RetroArch:

Captura de tela de 2020-05-28 14-38-36
Captura de tela de 2020-05-28 14-38-361366×768 71.5 KB

A versão oficial para Linux do RetroArch é o pacote Flatpak (atualmente na versão 1.8.7) disponibilizado através do Flathub, mas é claro que por usar o Ubuntu você acabou sendo vítima de um pacote datado e da falta de suporte a Flatpaks. No Pop!_OS, por outro lado, isso não ocorre.

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Também acho o Retroarch bem confuso. Se estiver no Linux, sugiro usar o Retropie, que usa o Retroarch como base, mas a interface é a do Emulation Station, que é bem mais simples de usar. Só que você vai precisar de um joystick ou gamepad para navegar pela interface.

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O Dolphin pra Linux, só presta a versão em Flatpak… o restante é dor de cabeça… não guarda configuração do Joystick e outros B.O

O Snes9X tem que mexer em algumas configurações p/ corrigir um problema de chiados e outros ruídos no audio… recentemente peguei algumas roms MSU1 (que são audios orquestrados com qualidade CD) e nelas também apresentou esse problema

Interessante é que essas mesmas ROMS rodando pelo Batocera ficam com o audio perfeito s/ a necessidade de qualquer configuração…

Por essas e outras que às vezes os Frontends são necessários… um exemplo disso é se vc resolver querer jogar jogos de 3DO… me fala qual emulador nativo pra Linux com configurações e etc ?? Aí é q tá… não existe… o máximo que pode conseguir é rodar o 4DO do Windows via Wine (mas nunca tentei)… Agora no Batocera basta vc ter os arquivos de Bios na pasta das ISOS que vc jogará a melhor versão de Need For Speed 1… e outros rs

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Você sabe me dizer se esta nova versão em Flatpak está fazendo o download dos Assets e outros adicionais ? Pergunto isso, pq na outra interface isso só era feito na versão do repositório… E por conta disso, muitos jogos apresentavam problemas

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Gostei, não sabia desse update. Vou depois dar uma conferida nessa versão do Retroarch.

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Usei o Dolhpin dos repositórios do *ubuntu de boas, entretanto só jogo no teclado.

Eu estava achando que o Batocera era um programa, mas vejo que é um SO.